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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

CADEIA SÓ PARA PUTA, POBRE E NEGRO: MESMO ENQUADRADO EM CRIME INAFIANÇAVEL E SUJEITO A PENA DE 6 ANOS DE PRISÃO, SECRETÁRIO DO GOVERNO MAGGI JA ESTÁ EM LIBERDADE APÓS SER FLAGRADO E PRESO PORTANDO ARMA RESTRITA ÀS FORÇAS ARMADAS

O juiz da 13ª Vara Criminal, Adilson Polegato, concedeu na manhã desta quarta-feira (03.02), liberdade provisória ao secretário-adjunto da secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania, e Assistência Social (Setecs), José Rodrigues Rocha Júnior (PSB). O pedido foi feito pelo pai de Rodrigues, o advogado José Rodrigues Rocha, na noite de ontem (02.02), logo após ele ter sido preso por porte ilegal de arma, quando tentava embarcar para Brasília (DF), no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
De acordo com o advogado, José Rodrigues Rocha, pai do secretário-adjunto, a arma foi "plantada" na mala dele para incriminá-lo. Ele diz ainda, que seu filho jamais faria isso, "um menino que tem dois cursos superiores, cuiabano, comportamento exemplar, não é nem um bobo, isso foi armação", desabafou. Segundo a Polícia Federal, Rodrigues portava revólver, calibre 357 e 09 munições. A arma é de calibre de uso restrito das forças armadas. O aparelho detector de metais do aeroporto apontou a presença da arma na esteira de raios-X, dentro de uma mala de mão. A polícia ainda investiga a origem da arma. O preso não se manifestou sobre onde a obteve.
Ele foi indiciado nos termos do artigo 16 da Lei nº 10.826/2003, o Estatuto do Desarmamento. A pena para o crime é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Ainda segundo o próprio estatuto, o crime é insuscetível de liberdade provisória.


SECRETÁRIO DE MAGGI, AMIGO PESSOAL DE TEREZINHA MAGGI, PRESO EM AEROPORTO PORTANTO ARMA DE GROSSO CALIBRE

José Rodrigues Rocha Júnior, secretário-adjunto de Assistência Social, da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), foi preso pela Polícia Federal na terça-feira à tarde, no Aeroporto Internacional de Várzea Grande por porte legal de arma. O adjunto de Terezinha Maggi, primeira-dama do Estado ia para Brasília, resolver problemas da pasta. Ao ser preso, José Rocha optou em ficar em silêncio ao ser perguntado pelos federais o motivo pelo qual viaja com uma arma de uso restrito das Forças Armadas Brasileiras.
Segundo as informações prestadas pela Polícia Federal que atende no Aeroporto Marechal Rondom, Rodrigues portava um revólver, calibre .357, com nove munições, de uso restrito das Forças Armadas. O aparelho detector de metais do aeroporto apontou a presença da arma na esteira de raio-x, dentro de uma mala de mão. A origem da pistola está sendo investigada pela Polícia Federal.
O secretário foi indiciado de acordo com o artigo 16 da Lei 10.826/2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição. A pena prevista para o crime é de 3 a 6 anos de reclusão e multa. Após prisão, José Rodrigues foi encaminhado para o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.