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quinta-feira, 12 de março de 2009

Detefon
A discussão sobre as contas da Secretaria de Comunicação do Governo, envolvendo o deputado Maksuês Leite (PP) e o secretário José Carlos Dias, ao que tudo indica, está tomando outras proporções. A questão pode se transformar em sério atrito entre os Poderes Legislativo e Executivo. O deputado José Riva (PP), presidente da Assembléia, notificou o governo para que as informações fossem encaminhadas até ontem. Nada aconteceu. “Vamos esperar até amanhã. Em seguida, encaminharemos a questão para a Procuradoria da Assembléia Legislativa para as devidas providências”, afirmou. José Carlos Dias, além de ser enquadrado por crime de responsabilidade, pode ser o pivô de mais um crise diplomática entre os Poderes.
Operação abafa

O governo do Estado agiu rápido e espera por fim à polêmica envolvendo o deputado Maksuês Leite (PP) e o secretário José Carlos Dias, que se negou a responder o pedido de informações do Legislativo e disponibilizar os dados sobre os gastos da Secretaria de Comunicação Social. Através de uma operação abafa, o secretário chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, garantiu que as informações serão entregues hoje, às 10 horas, à Mesa Diretora do Parlamento. Maksuês Leite se mostrou satisfeito, mas disse que vai exigir todas as informações solicitadas, e não apenas "dados genéricos".
Maksuês insiste em abrir “caixa-preta” da Secom do Estado


O deputado estadual Maksuês Leite (PP) garantiu, na manhã desta quinta-feira (11), ao MidiaNews, que não está “legislando em causa própria” no caso dos requerimentos de informações enviados ao secretário de Estado de Comunicação Social, José Carlos Dias, solicitando detalhamento completo de todas as despesas pagas pela Secom, com produção e veiculação de mídias institucionais do Governo de Mato Grosso.Como se sabe, o parlamentar, além de jornalista há 18 anos, é proprietário do site de notícias http://www.odocumento.com.br/, do jornal O Documento e arrendatário da TV Record News por 10 anos, e esse fato estaria gerando comentários, dentro da própria secretaria, de que, por interesse, Maksuês tentaria “forçar” a barra sobre José Carlos Dias, o que ele desmente.“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Antes de tudo, sou profissional de Imprensa, militei muitos anos e fundei o site e o jornal; a TV é agora, mais recente. Mas, mesmo assim, não se pode confundir as coisas, uma vez que nos veículos de comunicação citados há mídias do Governo. Então, isso não procede. Eu encaminhei um requerimento de informações em agosto de 2008, passaram três mês, não tive nenhuma resposta; mandei outro ofício em outubro, com o mesmo resultado e, agora, em março, voltei a requerer as informações e mais uma vez não obtive resposta. O problema, agora, é com a Mesa Diretora da Assembléia, é ela quem decidirá o que vai ser feito, se as informações não chegarem hoje a esta Casa, prazo final de cinco dias dados ao secretário”, argumentou o deputado.Maksuês Leite afirma que, enquanto deputado, tem recebido inúmeras queixas de proprietários de veículos de Comunicação da Capital e do interior, sobre a discrepância dos valores pagos pela Secom a alguns veículos para a veiculação das mídias oficiais.“Tenho informações de que, em determinados veículos, meia página de anúncio do Governo custa R$ 50 mil, enquanto em revistas ,como a Veja e Istoé, duas ou três páginas saem por R$ 20 mil, R$ 22 mil, no máximo. Então, tem alguma coisa errada nisso tudo e é isso que eu quero verificar, com a listagem dos valores de produção de VTs, spots para rádio, mídia eletrônica e veiculação em jornais diários e semanários. Se não há nada para esconder, que se abram esses números para os deputados e a população mato-grossense”, diz ele.O parlamentar lembrou que, na lista de veiculação dos anúncios oficiais, vai aparecer quanto é pago ao seu site http://www.odocumento,com.br/, ao jornal “O Documento” e à Record News. “Vai estar ali, explícito. Eu não tenho por que esconder que sempre fui parceiro do Estado. Só quero saber quanto é pago aos demais veículos e por que há a supervalorização de mídia em uns e a subvalorização em outros, apenas isso", observa.O secretário de Comunicação do Estado, José Carlos Dias, pode ser enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda responder por omissão de informações ao Poder Legislativo.O secretário-chefe da Casa Civil, Major PM Eumar Novacki, que também mantém a Secom sob monitoramento, garantiu que todas as informações seriam repassadas ao parlamentar porque o Governo não tem nada a esconder. Porém, até agora, nenhuma informação chegou à Assembléia Legislativa.


fonte midia news

quarta-feira, 11 de março de 2009


Blairo Maggi recebe novo presidente da AMM

presidente recém-empossado da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) à Gestão 2009/2010, nesta manhã de segunda-feira (09.02) na sede da entidade, prefeito de Jauru Pedro Ferreira de Souza, foi recebido há pouco pelo governador Blairo Maggi no gabinete do Palácio Paiaguás. Souza foi apresentado ao chefe do Executivo estadual pelo secretário de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe), José Aparecido dos Santos 'Cidinho', agora presidente de Honra da AMM.
A oportunidade da audiência serviu ainda para afiançar a parceria entre Governo do Estado e AMM. Cidinho, que assumiu o comando do órgão estadual na semana passada, atuou como presidente da AMM na Gestão 2005/2008 e continua junto a nova Diretoria da Associação. Segundo ele, deixa a presidência com saldo positivo, "sem dívidas", com recursos de cerca de R$ 750 mil em caixa.
O prefeito de Jauru assume a AMM com o compromisso de dar continuidade ao bom trabalho feito nas gestões passadas, mas também com a promessa de levar a Associação a oferecer muito mais suporte aos gestores municipais. Além de serviços de assessoria jurídica, novidade que quer implantar, ele falou da união dos prefeitos para o encontro que participam em Brasília (DF), como o presidente nos próximos dias 10 e 11 de fevereiro com o presidente Lula.

FONTE A MM

Sérgio Ricardo vai para o TCE e deixa

disputa pela candidatura ao Governo

Depois do recuo do diretor-presidente do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre), Luiz Antonio Pagot, em manter sua pré-candidatuta ao Governo do Estado em 2010, o Partido da República pode perder outro pré-candidato. Trata-se do primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo.Conforme MidiaNews apurou, as negociações em andamento indicam que o parlamentar deverá, na verdade, ser indicado para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE), em substituição ao conselheiro José Carlos Novelli, que foi indicado pelo ex-governador Dante de Oliveira (PSDB), já falecido. Fontes também admitem que Sérgio possa ir na vaga do conselheiro Alencar Soares, que poderá pedir aposentadoria em breve.Na verdade, até o próximo mês de agosto, mais deputados poderão vir a compor o TCE-MT, já que as vagas são alternadas entre Assembléia e Governo do Estado. Quem assume a vaga de Ricardo é o suplente Pedro Satélite (PPS).Na realidade, desde o ano passado, Sérgio Ricardo, mesmo no cargo de presidente da Assembléia Legislativa, vinha atirando para todos os lados para se manterem destaque, no cenário político. Primeiro, fincou pé na candidatura a prefeito de Cuiabá,e teve, por pressão interna do partido, que abrir mão para o empresário Mauro Mendes. Em seguida, anunciou que estava pleiteando a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas e, logo na sequência, sua pré-candidatura ao Governo do Estado.Agora, com a real possibilidade de chegar ao Tribunal de Contas, os ânimos do primeiro-secretário da AL em torno da disputa pela sucessão do governador Blairo Maggi deverão arrefecer de vez. Assim, ele deixará o partido com mais liberdade para trabalhar a formalização de um arco de aliança, sem apresentar um esboço de chapa majoritária semi-pronta, com nomes pré-definidos para o Governo do Estado e uma vaga ao Senado Federal.Com a saída de Sérgio Ricardo, o deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), que é atualmente o segundo-secretário da Mesa Diretora, deverá assumir a Primeira-Secretaria e passar a ser o ordenador

fonte midia news
Sérgio Ricardo vai para o TCE e deixa
disputa pela candidatura ao Governo
Ralf apresenta defesa à
Comissão de Ética hoje

O advogado do vereador Ralf Leite (PRTB), Alfredo Gonzaga, acabou de informar ao PnB online que vai protocolar, na tarde desta quarta-feira (11), na Câmara Municipal de Cuiabá, a defesa escrita do parlamentar que está sendo investigado por quebra de decoro pela Comissão de Ética do Legislativo Municipal. Ralf foi flagrado pela Polícia Militar, no mês passado, praticando sexo com um travesti menor de idade próximo no quilômetro zero em Várzea Grande.

Segundo o pai de Ralf e ex-presidente do PRTB, coronel Edson Leite, o advogado estaria se dirigindo neste momento para a Câmara para fazer o protocolo. Contudo, Alfredo Gonzaga disse que só vai apresentar a defesa à tarde.

Gonzaga disse ainda que vai apenas protocolar o documento e que não terá nenhuma audiência com a Comissão de Ética. “Eu não tenho ciência de qualquer audiência por enquanto”, garantiu.

França denuncia que MT perde receita com locação de veículos

deputado Roberto França ( sem partido ) denunciou na Assembléia Legislativa, na sessão desta terça-feira (10 ), que a Secretaria de Justiça e Segurança de Mato Grosso está locando veículos com placas de Olinda, em Pernambuco.Segundo Roberto França, a locadora faz isso porque naquele Estado, o valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores ( IPVA ) é menor que o cobrado em Mato Grosso.Ainda conforme França, o Governo de Mato Grosso paga os serviços de uma locadora que acaba gerando recursos para outro Estado, o que em sua opinião " é uma aberração inconcebível". O parlamentar explicou que já apresentou um projeto para que os veículos locados pelo serviço público estadual deveriam ser obrigatoriamente emplacados em Mato Grosso. O projeto foi vetado pelo governador Blairo Maggi, por considerá-lo inconstitucional e mantido pelos deputados.Como justificativa para o emplacamento dos carros em Mato Grosso, Roberto França mostrou recortes de jornais de São Paulo, onde o governo daquele estado tem fiscalizado com rigor veículos que circulam lá que tenham placas de outras regiões, mesmo que de propriedade particular. "Temos que exigir do Detran que fiscalize esses veículos, pois Mato Grosso está perdendo receita com o não pagamento do IPVA", acrescentou Roberto França.

fonte plhar direto

segunda-feira, 9 de março de 2009

Esquema pode salvar Ralf de cassação;

vereador foi preso em Camboriú

Um grande esquema está sendo articulado nos segmentos mais enraizados da Câmara Municipal de Cuiabá para “resgatar” o vereador Ralf Leite (PRTB), acusado de prática de ameaça e desacato a autoridade policial no episódio em que foi flagrado em ato libidinoso com um travesti, em Várzea Grande. Vereadores mais conservadores já estão sendo “devidamente convencidos” a votarem contra o relatório da Comissão de Ética, que deverá indicar a cassação. Para isso, os defensores de Ralf trabalham duro para assegurar que não haja mudanças de última hora, mantendo o voto secreto. Passado o primeiro impacto do escândalo, Ralf Leite já demonstra se sentir confortável com a situação. Licenciado das atividades de vereador, mas com o salário de R$ 9 mil no bolso, ele não esboça sequer sinais de constrangimento diante dos colegas. Tem ido constantemente no Palácio Pascoal Moreira Cabral e tentando reatar os contatos políticos. Dos seus ásperos críticos do começo já chega a receber afagos, alimentando a certeza de que deve continuar exercendo suas atividades normalmente como se tentar corromper a Polícia não fosse crime algum. Apostando que o caso vai cair no esquecimento e que outros escândalos poderão vir para suplantar o que fez, o grupo de defesa de Ralf trabalha em duas frentes: a primeira delas é convencer alguns colegas de posição estratégica de que, ao contrário de todas as evidências, é inocente, que não estava embriagado quando foi flagrado pelos policiais militares e que também não portava qualquer documento. E tampouco tentou corrompê-los com pagamento de R$ 600,00. O vereador jura de pés juntos que foi extorquido – o que ninguém acredita. Até porque a testemunha-chave, o menor com quem mantinha relações sexuais, diz não ter presenciado qualquer atitude ilegal dos policiais. A outra frente que os articuladores pró-Ralf trabalham é um pouco mais complicada. Para dar efeito ao que já se chamou de “amnésia coletiva”, querem postergar ao máximo o julgamento do político na Comissão de Ética. A idéia é fazer com que a decisão dos vereadores – seja qual for – não tenha mais o impacto que teria se alguma decisão fosse tomada pelas próximas horas. De acordo com o jornal “A Gazeta” desta sexta-feira, pelo menos cinco vereadores já declararam a interlocutores que pretendem aproveitar o expediente do voto secreto para “salvar” o colega. São eles: Ivan Evangelista (PSB), Clovito Hugueney (PTB), Adevair Cabral (PDT), Lueci Ramos (PSDB) e Lutero Ponce de Arruda (PSDB). O presidente da Comissão de Ética, Ewerton Pop (PP) disse ao jornal que defende o voto aberto, como ocorre em todos os julgamentos. Há ainda uma terceira vertente no caso envolvendo o vereador do PRTB: o processo na Justiça Eleitoral, que pode resultar na cassação de seu mandato por compra de votos. O vereador foi denunciado pelo esquema que teria montado para angariar votos de familiares de detentos do Sistema Prisional. Na época, o candidato teria garantido alguns privilégios, tipo crédito para telefone celular dos presos – o que revela mais um crime. Para garantir que o mandato ficará intocável, uma parte do caso já estaria resolvido: o desaparecimento de Willian David Silva, que revelou o esquema ao promotor Marcos Henrique Machado. Em seu relato, Willian contou que ficou com R$ 4 mil para fazer a campanha eleitoral. Quando o Ministério Público já investigava a suspeita de compra de votos, disse ter recebido uma proposta de R$ 20 mil para negar a ligação com Ralf . “A oferta foi de R$ 5 mil antes (do depoimento) e mais R$ 15 mil depois do depoimento” – frisou. Hoje, no entanto, ninguém sabe onde foi parar Willian. Político-problema, Ralf Leite ainda responde por crime de embriaguez ao volante. Ele foi preso em flagrante no dia 6 de janeiro de 2006, no Balneário Camboriú (SC). O processo tramita na 2ª Vara Criminal daquela comarca e levou a Justiça catarinense a enviar uma carta precatória ao juiz Rondon Bassil Dower Filho para que proceda a intimação de Ralf, o que ainda não foi feito pela Justiça de Mato Grosso. Para tentar driblar a justiça, Ralf não compareceu e não informou se constituiu advogado para se defender da acusação enquadrada no artigo 306

fonte plantao news
Estado suspende inscrições

estaduais do Grupo Uemura

fim de garantir a ordem tributária, a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, por orientação do secretário da pasta, Eder Moraes, suspendeu as inscrições estaduais do Grupo Uemura, que atua em Mato Grosso no ramo de hortifrutigranjeiros.
O secretário de Fazenda solicitou ainda ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a relação das empresas fantasmas ou de laranjas para que também tenham a inscrição estadual suspensa. “De agora em diante, e por tempo indeterminado, essas empresas deverão recolher os impostos estaduais nas fronteiras de Mato Grosso”, afirmou Eder Moraes.
Na última semana, diversas pessoas foram denunciadas e presas pela operação “Gafanhoto”, deflagrada pelo Gaeco, acusadas de participarem do esquema liderado pelo empresário Júlio Uemura, do Comercial Uemura, atacadista mato-grossense. Eles foram acusados de integrar uma quadrilha que aplicava golpes de estelionato em vários Estados, a partir de criação de empresas fantasmas ou uso de laranjas para comprar produtos de hortifrutigranjeiros.

Riva nega interesse em disputar o Governo do Estado

Presidente do Legislativo estadual pela quarta vez e um dos principais líderes políticos de Mato Grosso, o deputado José Riva (PP) descarta ser candidato ao Governo do Estado. A meta é se eleger senador. Ele assegura ainda que seu partido marchará unido, mas não fechará portas para eventuais e possíveis aliados, independente deles estarem no arco de aliança ou na oposição, mesmo reconhecendo a preferência por acompanhar o governador Blairo Maggi (PR).Ele pontua que o arco de alianças, construindo uma candidatura sem rachas ou perdas as reais chances de vitória são muito grandes, seja com o senador Jaime Campos, o vice-governador Silval Barbosa ou mesmo o deputado Carlos Abicalil como candidato a sucessão estadual. Se nesse processo houver traições, as dificuldades de resultados positivos serão muito maiores.Riva lembra que construiu a sua solidez na Assembléia Legislativa de Mato Grosso honrando os compromissos e permitindo que os deputados tivessem respaldo em suas ações e disse que a crise chegou e exigirá de todos, a redução do tamanho do Estado, a diminuição de despesas e uma política de incentivos fiscais diferente.A Gazeta - O senhor é candidato ao governo do Estado em 2010?José Riva - Não. Em nenhum momento falei ou deixei transparecer isto. Sempre tive e continuo tendo um projeto que é o Senado. Aliás, quem vai determinar se esse projeto é viável ou não é a sociedade. É lógico e claro que eu estou trabalhando e me dedicando para viabilizar minha candidatura.Gazeta - De onde partiram as insinuações de que o senhor poderia disputar a sucessão do governador Blairo Maggi?Riva - Essa idéia de uma candidatura ao governo nasceu de prefeitos, vereadores e empresários a quem quero manifestar meu respeito pelas suas posições de apoio e informar que levei o assunto ao Partido Progressista, mas em princípio sempre fui candidato a senador.Gazeta - O senhor então mantém sua candidatura?Riva - Com certeza. Eu tento me viabilizar para enfrentar uma eleição majoritária. Mas tenho uma segunda opção que seria uma nova reeleição.Gazeta - Quando o senhor admite uma segunda opção é por duvidar da possibilidade de disputar uma vaga majoritária?Riva - Na verdade eu preciso construir minha candidatura ao Senado. Minha pretensão tem uma boa base política, agora não posso menosprezar o fato de que é preciso levar em consideração algumas condicionantes, por exemplo, dentro do arco de aliança ao qual pertenço tem uma aproximação muito forte do PR com o PT e não posso entrar numa disputa ao Senado em meio a duas outras candidaturas.Gazeta - E se essas duas candidaturas se confirmarem, qual será o seu caminho?Riva - Em se confirmando essa situação, me restam duas alternativas, retomar minha candidatura a deputado estadual ou então procurar uma aliança diferente para fazer parte, só que isto depende de todo o PP e não apenas de mim. Estou trabalhando arduamente para consolidar meu processo eleitoral dentro do arco de aliança, mas tenho que reconhecer que não depende só de mim.Gazeta - O senhor é visto como nome de consenso dentro do arco de aliança. Todos querem ouvi-lo e saber qual será o seu caminho político. Como será sua posição com as proximidades das eleições de 2010?Riva - Quando fui procurado pelo governador Blairo Maggi (PR) disse a ele, assim como a outras lideranças como o senador Jaime Campos (DEM) e o vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), que essa aliança, se reeditada com todas as suas peças, sem exclusão, ela é viável e tem amplas chances de se sagrar vitoriosa.Gazeta - E se houver rachas?Riva - Se houver rachas e divisões e saída eventual do DEM começa a dificultar as reais chances de vitória. Temos nomes consideráveis dentro do arco de alianças, o senador Jaime Campos que tem seu nome colocado com muita naturalidade, assim como o vice-governador Silval Barbosa, o próprio PT tem bons nomes como o deputado Carlos Abicalil, então qualquer nome colocado e definido, deu um passo enorme rumo a vitória e a consolidação.Gazeta - O PP é um dos braços fortes do arco de alianças, mas ele está ligado ao Estado e agora a Cuiabá. Para onde vai o PP?Riva - O PP estará unido durante todo o processo. Vejo isso nos deputados federais Pedro Henry e Eliene Lima, nos estaduais Campos Neto, Maksuês Leite, Airton Português e no presidente da sigla, Chico Daltro, além de prefeitos e vereadores. É lógico e natural uma reedição da aliança com o Partido da República, mas é preciso que o PP seja contemplado pelo arco. Não vamos fechar portas para ninguém, mas queremos reciprocidade a lealdade que proporcionamos na governabilidade de Mato Grosso.Gazeta - E sobre Cuiabá?Riva - A composição feita com o prefeito Wilson Santos é decorrente da preocupação com Cuiabá, assim como temos para com Mato Grosso. Os nossos três vereadores têm preocupação com Cuiabá. Acima de qualquer interesse político-partidário está o interesse em ver Cuiabá bem. A aliança vai ajudar o prefeito a governar e não posso entender a política diferente disto. Se Wilson Santos foi reeleito por vontade da maioria, não resta ao partido outra solução que não ajudar a governar. Não é uma aliança política, mas não podemos fechar portas e deixar de admitir que se necessário existe uma possibilidade de uma nova conversa política.Gazeta - O que representa o processo que o senhor construiu em torno da administração da Assembléia Legislativa, já que pela quarta vez preside a Casa de Leis?Riva - Na verdade nós construímos toda uma história dentro do parlamento. Primeiro de tudo de credibilidade junto aos colegas deputados, porque ninguém sobreviveria tantos mandatos se não soubesse dividir o poder. Segundo, acho que todos os compromissos assumidos de fortalecimento na função parlamentar, do respeito para com o deputado foram honrados e isto contribui muito. E por fim a nossa postura de dialogar sempre compartilhando tarefas.Gazeta - Mas como é o seu relacionamento com os demais deputados?Riva - Muitos colegas teriam condições de exercer as funções de gestores com mais competência do que eu, mas a segurança que sempre transmiti de assegurar condições de trabalho e de defender o Poder Legislativo me fortaleceram. Eu amo o Legislativo e reconheço que ele perdeu forças por causa do próprio sistema, então somos culpados, como o próprio Congresso Nacional que a todo momento abre mão de prerrogativas em favor do Executivo e do Judiciário e isto é muito ruim. Minha defesa intransigente do Legislativo, mostrando o que ele significa como instrumento de defesa da sociedade, contribuiu muito para a solidez de nossa participação na Mesa Diretora.Gazeta - Essa solidez pode ser reconhecida em ações no interior?Riva - Desde o primeiro momento que aqui cheguei uma das principais tarefas era fazer com que o governo estivesse presente em todo Mato Grosso. Acho que este trabalho e mais a disponibilidade em ouvir a sociedade contribuiu muito para a solução de problemas. Não existe um único fim de semana que não percorro municípios no interior procurando principalmente encontrar soluções para os problemas.
Gazeta - Quais as prioridades da Assembleia para 2009?
Riva - Continuar investindo no processo de abertura para que a sociedade sinta confiança para vir discutir soluções para os grandes temas como o Zoneamento Ecológico, a geração de emprego e renda, o fim das desigualdades regionais, o benefício de obras públicas na saúde, educação e pavimentação asfáltica. Fazer os anseios da sociedade chegar ao governo é nossa maior preocupação, pois existem reclamações de todos os tipos e temos que fazer com que todos sejam ouvidos, como no caso dos empresários que buscam por uma política fiscal mais justa.Gazeta - É preciso promover reformas no Estado?Riva - Claro que sim. Não se pode permitir que o Estado continue gigante se não há uma resposta a população. Temos uma máquina inchada, que precisa ser reduzida para que o futuro seja bom para todos. Existe um limite na capacidade contributiva do empresário, do comerciante e vai chegar um dia em que ele não terá mais como sustentar o Poder Público, reconhecendo que o governador Blairo Maggi fez em parte as reformas que poderiam ter avançado mais como na redução de secretarias, por exemplo.Gazeta - E o Legislativo vai fazer sua parte?Riva - Vamos ter que cortar na própria carne. Vamos ter que abrir para o debate com a sociedade e sabemos que haverão cobranças que terão que ter respostas e vamos dá-las da melhor maneira possível, pois a crise chegou, se instalou e temos que nos antecipar para que os efeitos sejam menos danosos, seja revendo a política de incentivos fiscais, seja reduzindo o tamanho do Estado, seja nos pautando em compromissos voltados para a totalidade de Mato Grosso e sua gente.
Uma semana sem coleta de lixo e Qualix não é punida


vice-prefeito Sebastião Gonçalves, que assume interinamente a administração municipal nesta segunda-feira, 9, deve analisar com atenção o caos em que se encontra a coleta de lixo em Várzea Grande. Só na região central o lixo está acumulado há uma semana.
A coleta há vários meses é irregular e a Qualix, empresa responsável pelo serviço, não é penalizada. Em 9 de janeiro passado, por meio da Secretaria de Serviços Públicos, a empresa foi notificada a explicar, em 72 horas, a razão da coleta irregular e a apresentar solução para o problema, sob pena de ter o contrato rescindido. Desde então nada mais foi informado pela Secretaria à população, que sofre as consequências do lixo acumulado.
Enquanto isso, as ruas estão impregnadas pelo cheiro fétido e o lixo ameaça inclusive a saúde pública, justamente num período em que a limpeza é fundamental para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
Vereadores já estiveram na secretaria de Serviços Públicos pedindo solução, mas até o momento nada aconteceu. O prefeito interino, Sebastião Gonçalves, deve agir com firmeza e inclusive aplicar a penalidade cabível à Qualix.
A coleta irregular foi o motivo que levou a Câmara Municipal de Cuiabá a criação de Comissão de Inquérito, justamente para apurar o procedimento licitatório e problemas contratuais com a empresa Qualix.