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terça-feira, 14 de abril de 2020


MENDES, "rei dos processos" por dívidas, fraudes

Somados, como titular do Grupo Bimetal e os da Campanha 2018, chega-se a fabulosa soma de 1.689 processos. Questionado pela imprensa, o ex-governador Pedro Taques defende que quem precisa dar explicações à população sobre os processos judiciais a que responde é Mauro Mendes - “que já aposentou dois juízes acusados de fraude junto com ele”. “Eu sempre combati a corrupção. Respondo pelo meu CPF. Agora, tem gente por aí que responde na Justiça por dívidas empresariais, fraude em processo de compra de apartamento, fraude em compra de mineradora. Dois juízes do Trabalho foram afastados por causa disso. A explicação tem que vir do lado de lá, do eixo do Mauro”, disparou. Taques fez referência ao processo em que Mauro é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de participar de esquema que causou prejuízo de R$ 700 milhões à União. A trama envolve fraude processual, favorecimento a particular e apropriação de valores do leilão judicial de uma mina de ouro em Cuiabá. Pelos crimes, Mauro Mendes responde por improbidade administrativa na Justiça Federal. O caso já rendeu a aposentadoria de um juiz. No outro processo que também causou a aposentadoria de uma juíza, o democrata é acusado de fraude na compra de um apartamento que também foi leiloado.
MILHARES DE PROFESSORES PASSANDO FOME EM  MATO GROSSO COLOCAM RUSGA ENTRE MENDES E BOTELHO


O governador Mauro Mendes (DEM) culpou a greve dos profissionais de Educação, que ocorreu em 2019, pela não renovação dos contratos com os professores interinos das escolas estaduais. Cerca de 10 mil profissionais interinos (temporários) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) não terão seus contratos renovados devido a suspensão das aulas da rede estadual de ensino. A paralisação das atividades ocorre por conta da pandemia do novo coronavírus. De acordo com Mendes, só não foram renovados contratos de profissionais que atuam em escolas que fizeram parte do movimento paredista daquele ano. Isso porque, as unidades que não aderiram a greve tiveram ano letivo iniciado em fevereiro. Já as unidades que integraram a greve deveria iniciar o ano letivo em 23 de março, mas devido a dois decretos governamentais, que estabelece medidas para combater o novo coronavírus, o início das aulas foi adiado para o dia 30 de abril. O protesto durou 75 dias e os profissionais da rede estadual de Educação decidiram pelo fim da paralisação no dia 9 de agosto daquele ano. “Aquelas escolas que entraram em greve, que terminou o período letivo atrasado, o Governo não assinou o contrato ainda com esses profissionais Ora, se está parado, não começou as aulas, eu vou assinar contratos para mandar o cara para casa?”, questionou Mendes à imprensa, na semana passada. “As escolas estão paradas. Sabe por que que está parado agora? Por culpa do Sintep, que fez greve no ano passado, porque as escolas que não fizeram greve iniciaram o período de trabalho no mês de fevereiro”, acrescentou. O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM), classificou a atitude de Mendes como “injusta” e “desrespeitosa” e pediu a renovação. Para o governador, atender ao pedido do Legislativo e do Sintep seria incorrer em ato de improbidade administrativa. “Se fizesse isso estaria rasgando dinheiro público e seria processado pelo Ministério Público por improbidade. E a culpa disso foi da greve do ano passado, porque as escolas que não ficaram em greve estão recebendo”, afirmou. “Quando reiniciar as aulas, farei questão de assinar esses contratos”, completou.