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terça-feira, 12 de setembro de 2017


R$ 56 MILHÕES SURRUPIADOS!
NA COLA DE ROUBALHEIRAS NO GOVERNO PEDRO TAQUES, PROMOTOR DE JUSTIÇA INSTAURA INQUÉRITO


FONTE: EXPRESSO MT

O promotor de justiça Henrique Scheneider Neto, da 36ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, instaurou um inquérito civil público para apurar atos de improbidade administrativa e danos ao erário em fraudes na Secretaria de Educação de Mato Grosso. O esquema foi descoberto com a deflagração da “Operação Rêmora”, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). O inquérito civil pode denunciar os investigados por improbidade administrativa, que, entre outras sanções, suspendem o direito políticos dos réus e visa a restituição dos recursos desviados. 

O Gaeco informou que as obras suspeitas de desvios envolviam o montante de R$ 56 milhões. Porém, a Seduc afirma que foram pouco mais de R$ 2 milhões executados. A operação que foi deflagrada no mês de maio do ano passado prendeu em suas três fases servidores, empresários e até o ex-secretário Permínio Pinto, que era o titular da pasta na época das fraudes. Segundo a portaria publicada no dia 29 de agosto, a conclusão do inquérito civil foi fixada para um ano e as diligências necessárias já foram iniciadas. O esquema consistia em pagamentos de porcentagem por parte de construtoras que faziam obras de reformas e construções de escolas ao empresário Giovani Guizardi. Em sua delação premiada, o empresário revelou que as propinas beneficiavam o ex-secretário Permínio Pinto, o empresário Alan Maluf e os deputados Guilherme Maluf e Nilson Leitão. 

Na primeira fase, foram alvos da operação Giovani Belato Guizardi, Luiz Fernando da Costa Rondon, Leonardo Guimarães Rodrigues, Moises Feltrin, Joel de Barros Fagundes Filho, Esper Haddad Neto, Jose Eduardo Nascimento da Silva, Luiz Carlos Ioris, Celso Cunha Ferraz, Clarice Maria da Rocha, Eder Alberto Francisco Meciano, Dilermano Sergio Chaves, Flavio Geraldo de Azevedo, Julio Hirochi Yamamoto filho, Sylvio Piva, Mário Lourenço Salem, Leonardo Botelho Leite, Benedito Sérgio Assunção Santos, Alexandre da Costa Rondon, Wander Luiz dos Reis, Fábio Frigeri e Moisés Dias da Silva. Já na segunda fase, o ex-secretário da pasta, Permínio Pinto foi preso após ser exonerado. Ele foi posteriormente denunciado junto com o ex-servidor Juliano Haddad. No final do ano passado foi deflagrada a terceira fase da operação, denominada “Grão Vizir”, que prendeu preventivamente o empresário Alan Malouf, dono do Buffet Leila Malouf.

SERVIDORES PARAM POR MELHORES SALÁRIOS

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), que deflagraram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (11), estiveram no Palácio Paiaguás nesta tarde para cobrar o reajuste da tabela salarial, que segundo a categoria está defasada desde 2011. O Governo, por sua vez, rebate esta afirmação. Em  nota os servidores do Detran criticaram a falta de diálogo por parte do Executivo, argumentando que nenhuma proposta foi apresentada, sendo solicitado somente a dilatação do prazo para negociação. Por conta disso, a categoria decidiu manter o estado de greve. “O governo contradiz a ele mesmo a todo momento. A categoria quer uma posição séria por parte do Governo. O que fala para a categoria tem que ser a mesma informação dada à imprensa”, contestou a presidente do Sindicato dos Servidores do Detran, Daiane Renner. 

FORTUNA EM JOGO!
GOVERNADOR PEDRO TAQUES ENVOLVIDO ATÉ O PESCOÇO COM O PODEROSO CLÃ MALOUF

TAQUES E ALAN MALOUF

Em sua delação “monstruosa”, conforme classificação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) apontou que o empresário Alan Malouf, dono do Buffet Leila Malouf, o procurou na época da campanha eleitoral de 2014 para dizer que tinha um precatório de R$ 200 milhões para receber do Estado e que já havia conversado sobre o assunto com o então candidato ao governo Pedro Taques (PSDB). Este por sua vez, teria se comprometido em pagar o montante desde que a gestão anterior deixasse parecer favorável. O caso teria ocorrido em meio às tratativas das doações de campanha, em que Silval teria firmado parceria para ajudar financeiramente o grupo de Pedro Taques. 

Após o fechamento do acordo, o então secretário de Estado da Casa Civil Pedro Nadaf teria informado a Silval sobre o pleito do empresário. Conforme o ex-governador, diante da informação ele teria pedido para Pedro Nadaf marcar uma reunião com Alan Malouf, ocasião em que o empresário teria explicado ao então governador que o precatório era referente a um processo de indenização que sua família havia ganho do Estado e reforçou que já havia um compromisso de Pedro Taques de pagá-lo desde que os pareceres favoráveis fossem deixados pela gestão de Silval. Barbosa então teria se comprometido a ajudar Malouf e pedido para Pedro Nadaf tomar as providências necessárias.

MALOUF ENTREGOU TAQUES


Diante da juíza Selma Arruda, o empresário Alan Malouf, conhecido e reconhecido como um dos arrecadadores da campanha eleitoral de Zé Pedro Taques, nas eleições de 2014,  reafirmou  que o governador tinha pleno conhecimento do esquema de desvios de recursos da Secretaria de Educação do Estado. Maluf foi mais além e disse que Zé Pedro cometeu Caixa 2 nas eleições passadas, já que o dinheiro doado para a campanha de Taques pelo empresário Giovani Guizardi,  R$ 200 mil, não foi declarado à Justiça Eleitoral, nem o dinheiro doado por ele, R$ 2,5 milhões. Mal começaram a circular as informações relativas ao depoimento do seu antigo parceiro político, o governador divulgou nota classificando como “mentirosas, irresponsáveis, levianas e sem provas” as declarações do empresário que é primo do deputado estadual Guilherme Maluf, a quem também acusa de se beneficiar do esquema de propina montado da Seduc.

O QUE ALAN MALUF DISSE


“No final da campanha havia um saldo devedor e houve um rateio para saldar a dívida, a pedido do próprio governador”, declarou Maluf, que liderou as manchetes nas mídias regionais, afogando até mesmo o interesse pela possível cassação do presidente Temer  no TSe. Sobre o esquema de desvios, o empresário confirmou que nunca participou de reunião para tratar da forma com que o dinheiro seria desviado e por isso não tem conhecimento da porcentagem cobrada e nem quais empresas pagavam. Ele confirmou que foi beneficiado com o valor de R$ 260 mil. O montante, segundo ele, lhe foi entregue em três oportunidades: duas em sua empresa e uma em sua residência. Questionado sobre como iniciou os desvios, Malouf contou que apresentou Giovani Guizardi ao então secretário Permínio Pinto, mas que não tinha interesses escusos.
Ele disse que a finalidade seria inserir as empresas de Guizardi para atuar em obras do Governo do Estado. Sobre a divisão da propina, o empresário confirmou que parte foi para Permínio e outra para seu primo Guilherme Maluf que, segundo ele, recebeu R$ 40 mil de suas mãos.
Alan Malouf contou ainda que logo que estourou a Operação Rêmora, procurou o governador do Estado e este lhe recebeu no Palácio Paiaguás, em companhia do chefe da Casa Civil, Paulo Taques. Na ocasião, ele relembrou Taques que Giovani, que havia sido preso, era um dos doadores de sua campanha e lhe pediu ajuda. Zé Pedro teria lhe dito que era pra resolver e para ficar calmo. O mesmo teria acontecido quando da prisão de Permínio, reafirmando que o governador tinha conhecimento de tudo o que acontecia.

"NUMA BOA"  COM O GOVERNADOR PEDRO TAQUES, EMPRESÁRIO   ALDO LOCATELLI PROCESSA JORNALISTAS E SITES QUE "ATENTARAM" CONTRA SUA HONRA
 

FONTE: CORREIO DA CAPITAL

O empresário Aldo Locatelli, dono de uma das maiores redes de postos de combustíveis no País, registrou uma queixa-crime, na tarde da segunda-feira (11), na Central de Ocorrências de Cuiabá, contra os blogs “Cacetão Cuiabano”, "Notícias do Nortão" e outros sites que publicaram seus "desabafos" após briga com o amigo governador Pedro Taques. Segundo nossas fontes, antes que tudo desandasse de vez, com o MPE e MPF no seu calcanhar, o governador agendou uma reunião extra-palaciana com o seu antigo investidor, aparando as arestas . Poir sua vez e própria decisão, o empresário empresários resolveu processar  blogs, sites e jornais que editaram ou reproduziram conteúdos   ofensivos e dar crédito a boatos que ferem a sua honra. Segundo o boletim de ocorrência, um desses informativos eletrônicos, o “Cacetão Cuiabano”,  o coloca como participante de quadrilha criminosa, ou de qualquer ato ilícito, que age no setor de combustível e de agiotagem. Aldo Locatelli afirmou que vai representar o dono do blog na Justiça Cível e Criminal.


PEDRO TAQUES, SUPER IRRITADO: "NÃO SOU VAGABUNDO OU IDIOTA!"

 O governador Pedro Taques (PSDB) reclamou por ter que dar explicações à sociedade sobre as citações de seu nome na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Isso porque, segundo ele, todos os políticos estão sendo “jogados no mesmo buraco” por parte do senso comum. “Agora tenho que explicar coisa que não fiz. Todos estão no mesmo buraco. Todos são vagabundos porque eu sou político até que se prove o contrário. O fato de eu ser político não significa que me tornei vagabundo ou idiota, que sou burro, que não entendo, que esqueci a constituição”, afirmou durante entrevista á Rádio Mega FM, na segunda-feira (11). A afirmação foi feita ao ser questionado sobre seu possível envolvimento no acordo de pagamento de precatório de R$ 200 milhões à família Malouf, ainda durante a eleição de 2014, conforme consta na delação de Silval.

VEREADORES CUIABANOS LUTAM COM "UNHAS E DENTES" PELA CASSAÇÃO DE PREFEITO "EMBOLSADOR" DE PROPINAS

 Os 6 vereadores que assinaram o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), irão se reunir com o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Benedito Pouso Curvo nesta terça-feira (12), para pedir celeridade no processo de investigação contra o gestor. Pinheiro foi filmado enquanto deputado estadual recebendo dinheiro do ex-chefe de gabinete Silvio Cézar Corrêa Araújo. O benefício, conforme afirmou o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) em sua delação premiada, era pago a todos os parlamentares da época em troca de apoio político ao peemedebista. 

AMIGO PARTICULAR, TESOUREIRO DO GOVERNADOR PEDRO TAQUES, "BANQUEIRO" FERNANDO MENDONÇA   INTERMEDIOU ACORDO DE PROPINAS ENTRE SILVAL BARBOSA E GRUPO JBS
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ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ABASTECEU CAIXA II DE PEDRO,  CANDIDATO A GOVERNADOR
FERNANDO MENDONÇA E JÚNIOR MENDONÇA, "BANQUEIROS" AMIGOS E FINANCIADORES DE PEDRO TAQUES

FONTE: NOTÍCIAS DO NORTÃO

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) disse em seu acordo de colaboração premiada que a JBS – gigante mundial na produção e comercialização de carne -, ficou “devendo” R$ 8 milhões em propinas que seriam utilizadas para o pagamento de uma dívida de R$ 40 milhões feita pelo seu antecessor e ministro da Agrigultura, Blairo Maggi (PP), com uma empresa de fomento mercantil, em Cuiabá. De acordo com o ex-governador, uma reunião com o proprietário da JBS, Wesley Batista, foi agendada em 2011 por Fernando Mendonça – um dos investigados na "Operação Ararath" e empresário de atacado  e  "BANQUEIRO" em Várzea Grande.

Fernando  é  primo dos irmãos Joeslei e Weslei Batista, tendo forte influência na JBS, além de amigo íntimo, tesoureiro  e forte investidor nas duas campanhas do governador Pedro Taques. Fernando  chegou a ser investigado na operação Ararath, mas nenhuma denúncia contra ele prosperou.  Com as denúncias da Ararath contra ele, Pedro Taques se afastou de Mendonça, até então seu grande colaborador e amigo. 

Na delação de Silval ele cita que Joeslei ajudou Pedro Taques a se eleger governador de Mato Grosso através de uma offshore que transferiu recursos de CAIXA II para um escritório de advocacia. 

 CÂMARA DE CUIABÁ IMPEDIDA DE "TORRAR" MILHÕES ENVIADOS POR EMANUEL PARA "COMPRAR" VEREADORES E BARRAR CASSAÇÃO DE MANDATO

 FONTE: FOLHA CUIABANA


O Ministério Público de Contas (MPC), ingressou com Representação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) com pedido de medida cautelar para que o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Justino Malheiros, ou qualquer ordenador de despesa da Casa de Leis, se abstenha de praticar qualquer ato de ordenação de despesas em relação aos créditos orçamentários abertos pelo Decreto nº 6.343/2017. Conforme o Ministério Público de Contas, o Decreto nº 6.343/2017, por meio do qual o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro abriu crédito adicional suplementar, no montante de R$ 6.725.075,95 milhões, em favor da Câmara de Cuiabá, apresenta grande possibilidade de ser ilegal, visto que foi editado logo após a decisão do Poder Legislativo Municipal de arquivar o pedido de instauração de uma Comissão Segundo o MPC, “o momento e o contexto em que foi editado o referido Decreto, dá a nítida impressão de que o motivo real seja uma contrapartida do Poder Executivo Municipal em favor da Câmara Municipal em decorrência do arquivamento do pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito, ou seja, uma aparente compra institucional de apoio político para evitar a investigação da conduta do então Deputado Estadual e atual Prefeito de Cuiabá, Sr. Emanuel Pinheiro”, diz trecho da representação.

 O MPC afirmou, que a Representação Interna não tem objetivo de apurar a conduta de eventual recebimento de valores ilícitos flagrado em vídeo e noticiado pela imprensa nacional, mas somente a apuração da eventual prática de ato de gestão ilegal e ilegítimo consubstanciado na edição do Decreto nº 6.343, de 30 de agosto de 2017. O conselheiro interino do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), Luiz Carlos Pereira, acatou a Representação, reconheceu a existência dos requisitos do “periculum in mora” e do “fumus boni juris”, e concedeu a cautelar pleiteada pelo Ministério Público de Contas, determinando que o presidente da Câmara de Cuiabá se abstenha imediatamente de praticar qualquer ato de ordenação de despesa em relação aos créditos orçamentários abertos por meio do Decreto, sob pena de multa diária no importe de 11 UPFs-MT (artigo 297, §1º, do RITCMT), em caso de eventual descumprimento da presente medida; “Alternativamente, caso algum ato assim já o tenha sido praticado, que promova sua correspondente anulação, no prazo de até cinco dias, a contar da ciência desta decisão, comprovando a adoção da medida a este Relator, no prazo de até 3 dias, a contar, dessa anulação”, alerta conselheiro. 

"SOU INOCENTE!"
DENUNCIADO POR SILVAL BARBOSA, PRESIDENTE DA AL-MT APONTA EX-GOVERNADOR COMO "LELÉ DA CUCA"

 O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), deve estar sofrendo de "amnésia", ao dizer que a imagem do legislativo não sofreu nenhuma desmoralização. Além disso, afirmou na tarde de hoje, 6, em coletiva de imprensa, que a mesa diretora não pode fazer nada, haja vista que os atos cometidos foram na legislatura passada. Só que o presidente se esqueceu que a maioria dos deputados propineiros foram reeleitos. Ou seja, o deputado Eduardo Botelho não tem argumentos para convencer nem mesmo seus funcionários. A verdade é uma só, os parlamentares não têm moral nenhuma para levar os envolvidos na Comissão de Ética. Vale lembrar que a maioria dos integrantes desta comissão foram citados na delação de Silval Barbosa. São titulares da Comissão de Ética: Pedro Satélite (PSD); Saturnino Masson (PSDB); Oscar Bezerra (PSB); Silvano Amaral (PMDB); Janaina Riva (PMDB). Suplentes: Nininho (PSD); Guilherme Maluf (PSDB); Professor Adriano (PSB); Romoaldo Junior (PMDB); Professor Allan Kardec (PT).Vale lembrar que o próprio Eduardo Botelho foi citado nas delações do grupo de Silval Barbosa. É acusado de receber vantagem indevida paga pela empresa FDL, que prestava serviços de gravames de veículos ao Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT). Neste momento, cabe ao Parlamento aguardar a Justiça, afirmou  Botelho. 

"SOU INOCENTE"

Eduardo refutou todas as citações do seu nome na delação premiada do ex-governador. No entanto, preferiu não apontar as motivações do peemedebista para citá-lo. “Não sei se fez por confusão mental pelo tempo que ficou preso ou por pura maldade. Sou inocente em todo esse descalabro. Posso dizer que houve várias citações indevidas”, declarou Botelho. O deputado justifica três episódios da delação de Silval envolvendo a empreiteira Nhambiquaras, na qual é sócio juntamente com seu irmão Rômulo Botelho. Nega com veemência todas as acusações.  Sobre a acusação de ter repassado R$ 1 milhão a Silval referente ao MT integrado, Botelho afirma que a Nhambiquaras sequer executou obras no programa de pavimentação asfáltica. Garante ainda que Rômulo nunca articulou ou pagou propina para a ex-deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB), hoje prefeita de Chapada dos Guimarães, para garantir liberação de emenda parlamentar de R$ 10 milhões aplicada na construção do sistema de abastecimento de água do município. Botelho também nega que a Nhambiquaras tenha pago propina de R$ 1 milhão sobre as obras de recapeamento das avenidas 31 de Março e Salim Nadaf, executadas através de convênio com o Governo do Estado. O valor do contrato era R$ 7 milhões.

SILVAL NÃO POUPOU NEM DEFUNTOS EM SUA DELAÇÃO PREMIADA


O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) não poupou ninguém em delação premiada à Procuradoria Geral da República (PGR), nem mesmo os mortos. Na lista de políticos que teriam se beneficiado com esquemas de corrupção, Silval citou os nomes do ex-governador Dante de Oliveira, ex-deputado federal Homero Pereira, ex-deputado estadual Walter Rabelo, ex-secretário estadual de Infraestrutura Vilceu Marchetti, ex-conselheiro do TCE Ary Leite de Campos, ex-membro do TRE e ex-braço direito de José Riva, Eduardo Jacob, e Valcy José Piran, irmão do empresário e dono de factoring Valdir Piran. Todos os sete faleceram sem ver o dia em que o peemedebista, após permanecer quase dois anos preso, entregaria as maracutaias de políticos, empresários e autoridades que lesaram a população, com esquemas que iam desde o recebimento de ‘mensalinho’ até negociatas e esquema de corrupção

DESEMBARGADOR APONTA PERDA DE MANDATOS PARA DEPUTADOS E PREFEITOS ENVOLVIDOS NO RECEBIMENTO DE PROPINAS


O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Márcio Vidal, disse que os políticos que aparecem recebendo propina em vídeos, e que são provas que fazem parte da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), podem sofrer cassação por uso de caixa dois. O magistrado afirmou que o órgão já enviou um ofício à Procuradoria Regional Eleitoral que poderá elaborar uma denúncia que será apreciada pela Justiça. “O TRE-MT já tomou providência nesse caso específico divulgado pela imprensa. Já oficiamos a Procuradoria Regional Eleitoral para providência cabíveis. O órgão vai examinar e se houver provas eventualmente vai propor ações, inclusive eventualmente para uma possível inelegibilidade, cassação”, disse o desembargador. 

A declaração foi dada numa entrevista de Márcio Vidal ao programa de rádio Jornal da Capital – 1ª Edição, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (11). O desembargador também afirmou que os políticos flagrados recebendo propina na gestão Silval Barbosa podem ser enquadrados na esfera cível, penal e eleitoral da Justiça. “No conjunto tem várias ações. Tem ação de probidade, ações penais, e também no campo eleitoral. Se houve um ato indigno que vá respingar no sistema eleitoral, isso caberá a Procuradoria Regional Eleitoral verificar”, disse Vidal. O desembargador se refere, especificamente, as gravações em vídeo veiculadas em reportagem que foi ao ar no Jornal Nacional do dia 24 de agosto de 2017. Nela, políticos aparecem guardando maços de dinheiro vivo.