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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020


PF "senta" em inquérito que investiga Mauro Mendes por fraude de  R$ 700 milhões

 A Polícia Federal de Cuiabá ainda não concluiu um inquérito criminal instaurado em 2013 que apura a participação de Mauro Mendes (DEM) e de outras pessoas, em um leilão de uma mineradora que, segundo o Ministério Público, foi fraudado em até R$ 700 milhões para ser direcionada ao grupo empresarial do atual governador de Mato Grosso. Mauro e outras quatro pessoas já são réus em uma ação civil pública, movida em 2014, pelo MPF, que pede a condenação de todos por improbidade administrativa. Mas, na esfera criminal, o governador conta com a letargia da Polícia Federal. Curiosamente, o ex-juiz trabalhista Luis Aparecido Torres e um corretor de móveis já foram indiciados pela PF, denunciados pelo MPF e estão respondendo a uma ação por lavagem de dinheiro envolvendo os mesmos fatos. Neste caso, a ação já está conclusa para sentença e corre na 7ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá, sob os cuidados do juiz Paulo Sodré. Enquanto isso, Mauro Mendes e os outros investigados seguem impunes graças à letargia da Polícia Federal em concluir o inquérito. Com a demora, os crimes investigados podem prescrever e beneficiar os suspeitos, já que o leilão objeto da apuração ocorreu em 2009. Na PF, a investigação estaria nas mãos do delegado Wilson Rodrigues.
COMÉRCIO VIRA COSTAS PARA GOVERNADOR

As entidades que representam o comércio em Mato Grosso rejeitaram o convite do governador Mauro Mendes (DEM) para um debate a respeito do aumento nos preços dos produtos, por causa das mudanças no ICMS que começaram a ser cobradas 1º de janeiro. O evento ocorre na manhã desta quinta-feira (30) no Palácio Paiaguás. Porém, por meio de ofício, as entidades comunicaram que não irão participar da audiência, em retaliação ao adiamento por parte do governo de uma reunião técnica que estava prevista para quarta-feira (29) e que ainda não foi remarcada. "Sendo assim, as entidades se manifestam somente após a referida reunião técnica com o Secretário de Fazenda", diz trecho do documento.
GOVERNO ESTADUAL PENALIZA VELHOS E CRIANÇAS EM FILAS MONSTRUOSAS

O vereador Dr. Xavier esteve na quinta (30) no Ganha Tempo da Praça Ipiranga, em Cuiabá, oportunidade em que flagrou uma mulher {de meia idade} enfrentando fila gigantesca com criança no colo. "E estava ali há horas, julgando-se pela extensão da fila. Fiquei penalizado: a pobrezinha arfava de puro cansaço..." Conforme constatação do parlamentar, depois de ouvir alguns presentes, esse é um dos fatos rotineiros de injustiça no órgão público. "Todos os dias, pelo que disseram, acontece sempre algo semelhante nesse Ganha Tempo. Presume-se que deva estar acontecendo também nos demais da capital e interior afora". Conforme pontuou, a Constituição Federal é rígida no tocante ao acatamento de normativas a grupos distintos da sociedade. "É um dos princípios básicos da Carta Magna, que, infelizmente, e até de maneira inexplicável, vêm sendo desrespeitados no Ganha Tempo da Ipiranga, prestador de bons serviços à população. No entanto, deveria estar atento para não incorrer em falhas tão absurdas, de confronto direto aos direitos sociais do cidadão brasileiro. Afinal, em qualquer lugar do País é praxe disponibilizar atendimento prioritário a determinada categoria (gestantes, idosos, mulheres com crianças, etc.). Infelizmente, isso parece não ter nenhum valor em MT, a despeito do alarde que o governo estadual faz de suas ações calcadas nos princípios constitucionais". Cabe ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, aconselhou Dr. Xavier, "rediscutir o módulo operacional que está sendo praticado nas unidades de Ganha Tempo do Estado, certificando-se de que efetivamente elas estão respeitando a população e respectivos direitos constitucionais, a exemplo da prioridade no atendimento". Ele frisou não haver aí nenhuma crítica pessoal ao governador, "mas uma observação pontual para que injustiças do tipo deixem de acontecer, penalizando ainda mais o povo tão sofrido"
CORRUPÇÃO "AMIGA" DE MAURO MENDES

Em resposta ao governador Mauro Mendes (DEM), que tem feito críticas  ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), dizendo que o alcaide responde vários processos na justiça, um cidadão cuiabano relembrou a um site regional  esquemas envolvendo o Chefe do Executivo Estadual. Falou sobre o caso de Mendes na Justiça Trabalhista, em que o governador é investigado pelo Ministério Público Federal por uma fraude que pode chegar a R$ 700 milhões na compra de uma mineradora. Além disso, Mendes também foi apontado como sócio do ex-governador Silval Barbosa (ao vivo, pelo próprio Silval, e também em sua delação), chegando a adquirir uma aeronave avaliada em R$ 4,8 milhões, cuja metade do valor foi pago com dinheiro de propina. No texto também foi relembrado o caso da Operação Ararath, que investigou um  esquema de lavagem de dinheiro e crimes financeiros no estado. Mauro Mendes, e outros políticos como Blairo Maggi (PR), estavam na lista de investigados. O governador sofreu um mandato de busca e apreensão em 2014, quando ainda era prefeito de Cuiabá.
"CABIDÃO MILIONÁRIO" NA PREFEITURA CUIABANA
O vereador Marcelo Bussiki (PSB) fez uma grave denúncia pelas redes sociais na noite de quinta-feira (23), contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Aproveitando a polêmica em torno da Escola Estadual Nilo Póvoas, que será desativada, o parlamentar diz que o prefeito, além de “falar muito”, deveria enviar projetos para o Legislativo para combater a falta de vagas nas creches.Ao contrário disso, segundo Bussiki, o prefeito enviou um projeto de lei, ao apagar das luzes de 2019, para a implantação de uma Verba Indenizatória (VI) para servidores comissionados que atuam na prefeitura, que “vai dar um impacto anual nas contas do município de R$ 23 milhões”