Contador de visitas

contador de visitantes online

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Paz distante: Nada está certo no PR
Pelo jeito a onda de traição está vingando no meio político de Mato Grosso. Não bastasse o deputado estadual Wallace Guimarães ser chamado por Júlio Campos de "traidor", agora membros da turma da botina já classificam o empresário Mauro Mendes com o mesmo adjetivo, achando que ele agiu de maneira oportunista deixando os interesses do partido em "segundo plano", haja vista que outras legendas pensam lançá-lo ao governo do Estado.
Após receber apoio incondicional do PR na disputa pela prefeitura de Cuiabá e ganhar visibilidade política estaria boicotando o partido que o acolheu.
Alguns botineiros republicanos não escondem que a candidatura de Mauro Mendes tem mais viabilidade que de Silval Barbosa, por ser um nome mais leve e com potencial bem maior que do vice-governador.
As coisas não andam tão tranquilas nas hostes do PR, como a cúpula gostaria. Tudo devido as incertezas e a dificuldade da candidatura de Silval Barbosa , que ainda não contagiou os partidos da base aliada.

O próprio governador Blairo Maggi deixou escapar nas entrelinhas que se a candidatura do seu vice não decolar, ele já tem um plano B, o que deixou os republicanos ainda mais inseguros e por isso já estão articulando outros possíveis nomes.

Amam questiona no CNJ comissão presidida por Ferreira Leite
Da Redação - Kelly Martins
A diretoria da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam) decidiu questionar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a legalidade da Comissão Permanente de Planejamento de Atividades Programáticas do Poder Judiciário, presidida pelo desembargador José Ferreira Leite, no processo de elaboração do planejamento e gestão estratégica. Apesar de ter sido credenciada pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Mariano Travassos, a comissão não teria nenhum membro indicado pela Amam e nenhum servidor representante do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat), o que estaria contrariando a Resolução 70 do CNJ.

A situação levou o presidente da Amam, Walter Pereira de Souza, a protocolizar um Pedido de Providências no Conselho. Ele argumenta que dois membros deveriam pertencer à comissão para poder participar das discussões. “As reuniões deveriam ocorrer com a presença de todos ou, pelo menos, com a convocação prévia”, declarou em entrevista ao site Olhar Direto. Além de Ferreira Leite, os desembargadores Donato Fortunato Ojeda e Juvenal Pereira da Silva também fazem parte da comissão.

A mesma situação é questionada pelo presidente da Sinjusmat, Rosenval Rodrigues dos Santos, que também ingressou com o mesmo pedido pela ausência de dois representantes do sindicato na elaboração da minuta do planejamento estratégico, a ser aprovada pelo Tribunal Pleno ainda este ano. Ele argumenta que já teria indicado dois servidores a pedido do próprio TJ, porém, não houve resposta.

A grande problemática é que, com a decisão de Travassos pela comissão, as discussões sobre o assunto saíram do Pleno e centraram no grupo. “Ao que parece é uma comissão fechada, trabalhando somente por conta do Tribunal”, enfatizou o presidente da Amam, Walter Pereira.

Na tarde desta segunda-feira (28), foi realizada uma audiência pública no Fórum da capital, onde participantes debateram a atual situação administrativa do judiciário mato-grossense. Entre os problemas levantados por servidores, representantes do Ministério Público, advogados e magistrados, está a deficiência de funcionários e a falta de estrutura para as atividades.

A audiência é a sétima e última feita pela comissão. As anteriores foram realizadas em diversos municípios do interior do Estado. O presidente da Comissão, desembargador José Ferreira Leite, terá que apresentar um relatório até o dia 31 de outubro.

Investigado

Ferreira Leite responde a um processo administrativo no CNJ pela acusação de utilizar indevidamente verbas do judiciário durante sua gestão no TJ, biênio 2003/2005.
Uma briga interna começou quando o desembargador Orlando Perri, ex-corregedor geral, denunciou juízes e desembargadores que receberam vantagens salariais para socorrer financeiramente investidores ligados à loja maçônica da qual faziam parte.

O esquema visou socorrer membros da Cooperativa de Crédito de Poconé – Sicoob Pantanal. Segundo a acusação feita pelo ex- corregedor, o dinheiro saiu dos cofres do Tribunal.

A representação também foi contra os juízes Marcelo Souza de Barros, Irênio Lima Fernandes, Antonio Horácio da Silva Neto, ex-presidente da Associação Mato-Grossense de Magistrados (Amam), e Marcos Aurélio dos Reis Ferreira.

Promotor assemelha esquemas de Lutero e Chica
Da Redação - Alline Marques
O esquema de desvio de recursos na Câmara Municipal de Cuiabá durante a gestão da deputada Chica Nunes, no biênio 2005/2006, é semelhante ao aplicado pelo vereador Lutero Ponce (PMDB), conforme aponta as investigações. A comparação foi feita pelo promotor Celio Furio, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa.

“Existe alguma semelhança na metodologia utilizada para desviar o dinheiro público. Uso de empresas fantasmas, pagamentos efetuados sem licitação e quando existe a licitação, todas fraudadas”, relatou Furio em entrevista ao Olhar Direto.

O peemedebista foi primeiro-secretário de Chica Nunes, quando está comandava a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá. Apesar disso, as investigações que apontam um rombo de R$ 6,6 milhões executado pelo grupo liderado pela parlamentar, o nome do vereador não aparece como suspeito.

Porém, dois anos depois foi a vez da gestão de Lutero Ponce estar no alvo das investigações da Delegacia Fazendária. Ele é apontado como líder de um esquema que teria desviado R$ 7,4 milhões da Câmara Municipal de Cuiabá durante o biênio 2007/2008.

O Ministério Público Estadual deve propor ação civil pública contra o parlamentar em dezembro deste ano. Toda documentação da Delegacia Fazendária foi entregue à promotoria e o trabalho realizado será aproveitado.

Já Chica Nunes virou ré na ação proposta pelo promotor Celio Furio, acatada na semana passada pelo juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública, Luis Aparecido Bertulucci Júnior