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sábado, 13 de junho de 2020

BOMBA NACIONAL
DELATOR FEDERAL CONFIRMA RECEBIMENTO DE PROPINA PELO GOVERNADOR MAURO MENDES

Lázaro Thor Borges e Pablo Rodrigo
(Congresso em Foco)

Eleito com um forte discurso anticorrupção, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), é um dos políticos acusados na delação premiada dos executivos da Galvão Engenharia. O empresário Mario de Queiroz Galvão afirmou, em acordo de delação premiada homologado no Supremo Tribunal Federal (STF), que pagou pelo menos R$ 1 milhão em propina para o governador em outubro de 2012 e fevereiro de 2013, em três parcelas. Segundo o delator, o núcleo político de Mendes havia pedido ao grupo R$ 6 milhões, mas não foi atendido. As acusações se referem ao período em que ele era candidato e prefeito eleito de Cuiabá pelo PSB.As informações constam de inquérito aberto pela Polícia Federal com base na delação premiada da Galvão Engenharia no âmbito da Operação Lava Jato. O procedimento tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por envolver a suspeita de crime eleitoral, e teve seu prazo para conclusão estendido por dois meses no último dia 4. O processo cita trechos da delação de Mario Galvão. Segundo ele, Mauro Mendes recebeu R$ 500 mil em 2012, quando disputou com sucesso a prefeitura de Cuiabá, e outros R$ 500 mil quando já era prefeito. O hoje governador nega a acusação e diz que declarou legalmente as doações que recebeu da empreiteira. Mario Galvão conta que fez a doação para a campanha municipal de Mendes esperando a manutenção da concessão dos serviços de água e esgoto do município com a CAB Ambiental, empresa que pertencia ao grupo Galvão Engenharia. De acordo com o empresário, foram feitos dois pagamentos na época, um no valor de R$ 400 mil, em 2 de outubro de 2012, e outro de R$ 100 mil, em 23 de outubro. “Estava implícito que as doações serviriam para manter um bom andamento do contrato se eleito Mauro Mendes”, diz trecho da delação. Os recursos foram transferidos para o diretório nacional do PSB, partido de Mendes na época, e, então, repassados para a candidatura. Doações empresariais eram permitidas naquele ano, desde que fossem declaradas à Justiça eleitoral. A prestação de contas de Mauro Mendes em 2012 confirma os dois repasses da Galvão Engenharia no total de R$ 500 mil, registrados nos dias 4 e 25 de outubro, entre o primeiro e o segundo turno. Delator diz que doação estava condicionada a contrato Procurado pelo Congresso em Foco, o governador diz que desconhece a investigação e que jamais condicionou qualquer ato ao recebimento de vantagens financeiras. Mendes não fez referência, no entanto, aos outros R$ 500 mil citados pelo delator. 

  Pedido de R$ 6 milhões

Mario de Queiroz Galvão também acusa o então presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) à época, Jandir Milan, de ter solicitado R$ 6 milhões em benefício de Mauro Mendes, de quem é amigo particular. Segundo o delator, o pedido foi feito em uma reunião no dia 13 de novembro, na sede da Galvão Engenharia no Rio de Janeiro e contou com a presença do então recém-eleito prefeito de Cuiabá. O executivo disse que se negou a atender ao pedido, alegando que a empreiteira não tinha condição financeira de fazer o pagamento. Em fevereiro do ano seguinte, em 2013, a Agência Municipal de Regulação de Serviços Delegados (Arsec) deixou de aplicar reajuste da tarifa de água de 14,98%, previsto em contrato, e reduziu o valor da tarifa em 0,92%. A medida foi classificada pelo delator como uma retaliação de Mauro Mendes por conta do não pagamento da propina de R$ 6 milhões. O empreiteiro relatou que o presidente da CAB Ambiental, Italo Joffoly, pediu a ele que doasse novo montante à regional do PSB, partido de Mendes na ocasião. Segundo a delação, a Galvão Engenharia transferiu R$ 500 mil para o Diretório Municipal do partido em Cuiabá, então controlado por Mauro Mendes. Mario também revela que foram feitos pagamentos "em espécie", mas não diz se foi referente a uma nova propina referente aos R$ 6 milhões solicitados. O governador Mauro Mendes também foi citado na delação do empresário Júnior Mendonça, que deu origem à Operação Ararath. Em 2014 ele foi alvo de busca e apreensão quando ainda exercia o cargo de prefeito. A PF investigou um contrato de R$ 3,2 milhões com a empresa Amazônia Petróleo e Júnior Mendonça, acusado de agiotagem que teria emprestado dinheiro a Mendes. Como o contrato não chegou a ser executado, a investigação foi arquivada. O nome dele também aparece nas delações do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa e do ex-secretário Pedro Nadaf.

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA TAMBÉM ENVOLVIDO NA DELAÇÃO NACIONAL



De acordo com o empresário QUEIROZ GALVÃO,  R$ 40 milhões foram incluídos em contratos celebrados entre a Galvão Engenharia e construtoras de Mato Grosso, a maioria delas ligadas a políticos. Ele contou que foi realizado um contrato de R$ 7,4 milhões com a Construtora Nhambiquaras Ltda., que pertence ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM). O empreiteiro afirmou que outro contrato, de R$ 10,8 milhões, foi fechado com a Três Irmãos Engenharia Ltda., ligada ao deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), todos integrantes da base aliada do governador Mauro Mendes.

quarta-feira, 10 de junho de 2020


PERDIDO NO ESPAÇO, GOVERNADOR TRANSFORMA PREFEITOS EM INIMIGOS

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não poupou críticas ao governo do Estado e destacou que a gestão estadual entrou em colapso e elegeu os prefeitos como inimigos e algozes da crise na saúde. Além de lembrar, que Cuiabá é responsável por carregar o sistema de saúde pública nas costas, atendendo pacientes do interior. 
"A gestão estadual entrou em colapso e não sabe o que fazer, e escolheram um inimigo, antes era só Cuiabá, mas agora passaram a ser os prefeitos do interior, que foram escolhidos como algozes da crise justamente por aquele que deveria lhes apoiar, dar sustentação, e abrir diálogo para que juntos pudessemos superar a crise", declarou em pronunciamento na tarde desta quarta-feira (10) . Para o prefeito, mais uma vez Cuiabá foi chamada para superar a crise na saúde do estado e convocada para o combate à covid-19. Ele lembrou ainda que diariamente a capital já recebe pacientes do interior com outras doenças, que não param também, e agora terá de atuar frente ao coronavírus. O chefe do Executivo aproveitou para se solidarizar com os prefeitos de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, e de Cáceres, Francis Maris, que já estão sem leitos para atender os pacientes. "Literalmente Cuiabá carrega a saúde pública não covid nas costas e agora estamos sendo convocados para evitar que o estado caia e que os demais municípios sofram com a falta de leito". Emanuel aproveitou também para desmentir o fato de que Cuiabá estaria negando leitos para pacientes com covid-19. "Mato Grosso está a Deus dará, sem comandante que queira dirigir seus destinos ou sequer que tenha vocação para dirigir nosso destino".
Fonte do milagre!
GOVERNADOR REVELA QUE USA CHÁS PARA SE CURAR DO CORONAVÍRUS

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), revelou a receita usada em seu tratamento contra o coronavírus. E, diga-se de passagem, não tem nada de científico nela. Antes de revelar, contudo, Mauro justificou ser um dos casos assintomáticos da doença e, sem sentir alterações, não haveria muito o que fazer. Ele disse ainda que chegou a tomar um antifúngico, mas seu tratamento tem sido feito a base de chás. “Eu tomei chá de gengibre, açafrão, limão com mel, própolis, porque eu fui criado com a minha mãe fazendo muito chá. Ela tinha muita fé em medicamentos naturais e não faz mal também. A púrpura é um anti-inflamatório potente, o gengibre é também muito bom para garganta, pulmão, digestão. Então fiz aí dois litros de chá, pus na minha mesa e a cada dois dias tomo um litro desse aqui e tenho certeza que ajuda bastante, para qualquer situação”, disse, em entrevista à rádio Capital FM.

DEPUTADO APONTA FALTA ATÉ DE SABONETES EM HOSPITAL TOCADO PELO GOVERNO MAURO

Ulysses Moraes e outros parlamentares da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de MT fizeram visitas em hospitais. Ao fim, o deputado do PSL postou expondo a falta de sabonete e álcool na Santa Casa. “Hoje fiscalizei quatro hospitais No hospital Santa Casa de Cuiabá, que tem gestão do Governo do Estado, fui lavar as mãos na sala de desparamentação e não tinha sabonete nem álcool. Recebo também vários relatos de atrasos de prestadores de serviços, bem como falta de vários itens. Mas parece que ao invés de (sic) tentarem melhorar, resolveram me atacar com vídeos ofensivos. Saibam de uma coisa: não vou parar!”, afirmou.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

FIM DA PICADA. ESCOLAS FECHADAS E CORTE EM VERBAS NA EDUCAÇÃO

São dezenas de escolas fechada no Estado, desde a posse do atual governador. Depois do congelamento de salários dos profissionais da educação, há dois anos sem Revisão Geral Anual (RGA) e o descumprimento da Lei da Dobra do Poder de Compra (Lei nº 510/2013), o Supremo Tribunal Federal (STF), por sete votos favoráveis contra dois contrários, acata a liminar emitida pelo governo Mauro Mendes, reduzindo a aplicação de 35% das receitas estaduais na Educação. Com a vitória, Mauro aplicará apenas 25%.

AOS MEUS TUDO, AOS DEMAIS "AS SOBRAS"
Sem alarde, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), entregou, na semana passada, a ampliação e reforma emergencial do Hospital Metropolitano de Várzea Grande para atender pacientes em tratamento do novo coronavírus. A obra, contratada emergencialmente, ou seja, com dispensa de licitação, custou em torno de R$ 6,7 milhões e foi executada pela empresa Lotufo Engenharia Ltda., que tem profundas ligações com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvallho. O secretário é "ex-sócio" da Lotufo, que é sediada no mesmo endereço da São Tadeu Energética, esta, sim, em nome de Mauro Carvalho. Ambas são investigadas na Operação Ararath.
ENTRE CENTENAS, MAIS UM PROCESSO CONTRA O GOVERNADOR MAURO

O Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimento investigatório criminal contra o governador Mauro Mendes (DEM) por suposta publicação falsa (fake news) em redes sociais envolvendo a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a respeito do possível fechamento de 40 UTIs no Hospital Municipal de Cuiabá. A denúncia que se encontra em sigilo foi apresentada após a briga entre Mendes e Pinheiro. Mauro Mendes afirma que o prefeito da Capital recebeu cerca de R$ 42 milhões do governo federal para custeio dos 40 leitos de UTIs e que teria fechado os leitos após o repasse do valor milionário. “Cadê os leitos de UTI? O que fez com os R$ 42 milhões? Eu estou cobrando, sim, do prefeito Emanuel Pinheiro, cadê os leitos de UTI na cidade de Cuiabá?“, cobrou o governador nesta semana. Emanuel rebateu o governador, afirmando que Mendes seria um empresário ”frio, calculista, leviano e irresponsável“ por usar a pandemia para fins políticos.