Sob comando de Luiz Soares e Wilson Santos, setor de Saúde da Prefeitura de Cuiabá continua matando os pobres da capital
A ébria saúde pública de Cuiabá
Por Adriana Vandoni
A saúde pública em Cuiabá está muito boa. Para quem tem saúde. Quem precisa da rede pública ou tem sorte, ou morre, como foi o ocorrido neste sábado, dia 27 de dezembro, com o Seu Valter, morador do Bairro Novo Horizonte.
Por volta da cinco da tarde, Seu Valter sentiu uma forte dor no peito. Foi até o Posto de Saúde (ou de doença) do Bairro que fica uma quadra de sua casa. Além de não ter médico algum o posto não tinha nem um mísero comprimido de ISORDIL.
Para quem não sabe, ISORDIL é um comprimido sublingual que alivia a angina melhorando o fluxo arterial coronário, reduz as demandas de oxigênio, pois provoca relaxamento da musculatura lisa vascular, consequentemente, provoca a diminuição da pressão arterial na maioria das vezes.
É um medicamento caro, por isso a rede pública não possui? Não, veja mais abaixo o preço do medicamento, que poderia ter salvado a vida do Seu Valter e de tantos outros que ficam a mercê do infame serviço prestado pelos governos.
E o Pronto Socorro de Cuiabá??? Aquilo parece um matadouro. É horrível, deprimente, nojento. Tenho pena dos profissionais que precisam trabalhar naquele ambiente carniceiro. Tudo por conta do pouco caso e da irresponsabilidade de politiqueiros mal intencionados e sem caráter. Compromisso com o povo? Ah, sai dessa. Só em época de campanha para ganhar o voto dos idiotas marcados para morrer.
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Fonte Prosa e Política