Ralf se escuda no silêncio constitucional
para fugir de caso com travesti
O vereador Ralf Leite (PRTB) optou pelo silêncio constitucional e não respondeu nenhuma das perguntas feitas pela delegada Mara Rúbia de Carvalho, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), no inquérito instaurado pela Polícia Civil para apurar crime de exploração sexual. O vereador foi flagrado em ato libidinoso com um travesti menor, em Várzea Grande, no começo de fevereiro. Apesar do silêncio, o vereador saiu da delegacia indiciado por exploração sexual. O depoimento de Ralf estava marcada para a próxima sexta-feira (27), mas foi antecipada, a pedido da assessoria do vereador, em razão de compromissos agendados anteriormente. Conforme a delegada, o vereador chegou às 14h30 e deixou a delegacia por volta das 15h30. “O fato dele não dizer nada não o impede de ser indiciado. Por hora o indiciamento é pelo crime mais grave, mas a investigação vai reunir elementos para o Ministério Público poder denúncia-lo pelos outros crimes praticados”, explicou a delegada Mara Rúbia. Ralf preferiu só se pronunciar em juízo. Mara Rúbia declarou ainda que vai discutir com o Ministério Público o desmembramento do inquérito policial, pois embora as vítimas sejam as mesmas, os delitos praticados são diferentes, sendo os crimes de desacato e desobediência supostamente praticado contra os dois policiais militares e o de exploração sexual em desfavor do menor D.B.S.C, de 17 anos. A delegada vai pedir também a junção das sindicâncias instauradas pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros. O inquérito deverá seguir ainda esta semana para Fórum de Várzea Grande com pedido de prorrogação do prazo de encerramento. “Restam ainda algumas diligências a cumprir”, justificou a delegada.
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