Em uma operação bem sucedida, a Polícia Militar resgatou um menino de 3 anos que estava sendo ameaçado de morte pelo pai, armado com uma peixeira. Depois de mais de 5 horas de negociação, a equipe tática do Comando de Operações Especiais (COE) invadiu a casa onde Anderson Gonçalves dos Santos, 26, se trancou com o filho Ícaro, de 3, e retirou a criança, sem ferimentos. O pai foi rendido e deixou o local em estado de choque, numa maca, com pés e mãos algemados. A mãe da criança, Gislaine Friedresch, 27, que acompanhou a negociação, desmaiou. Os 3 foram encaminhados para o Pronto-Socorro de Cuiabá.
A operação militar, comandada pelo tenente Marion Silva Metelo, atraiu vizinhos e curiosos para a Praça Nossa Senhora das Graças, no Parque Cuiabá, onde mora a mãe de Anderson.
Por várias vezes foi possível ouvir, do lado de fora da casa, Anderson ameaçando a criança de morte caso a polícia continuasse no local. Cerca de 1 hora antes de ser rendido, ele perguntou para os policiais se eles estavam “zoando” da cara dele. “Eu mato ele cara”, gritou. A operação envolveu 10 homens do 9º BPM e 10 do COE, que vestidos com coletes a prova de balas, máscaras e óculos de proteção se posicionaram na lateral da casa, aguardando o momento da abordagem. A negociação coube ao soldado PM Jhony Charles Dorigão, do 10º BPM, que estava em casa de folga quando foi chamado ao local a pedido de Anderson. Durante a negociação, ao perceber que Anderson se distraiu conversando com Gislaine pelo celular, o soldado Dorigão, como é conhecido, deu sinal positivo para a invasão.
O sequestro seguido de cárcere privado e ameaça teve início às 4h da madrugada de sábado, quando Anderson, que bebia na casa de um vizinho, entrou na casa da sogra, Arcilda Friedresch, 47, e começou a agredir a companheira, que estava dormindo. O casal mora com a sogra no Parque Atalaia, juntamente com Ítalo e a filha caçula de 2 anos. Arcilda contou que o casal estava bebendo junto no vizinho, mas por volta de 1 hora Gislaine voltou para casa e dormiu. Anderson ficou e teria pedido mais cervejas. Ao chegar em casa partiu para a agressão.
Segundo a sogra, Gislaine se escondeu com a menina. Transtornado, Anderson pegou o filho mais velho e fugiu para a casa da mãe. Quando a polícia chegou ao local, a crise já estava instalada. Um cerco foi montado para evitar aproximação.
Além do soldado Dorigão, Anderson pediu para conversar com alguns parentes, entre eles o pai, com quem ele não tem uma boa relação. Ele chegou a sugerir uma troca de reféns, o filho pela mulher e o pai, a quem tinha intenção de pedir perdão e depois se matar.
Reincidente - Segundo Arcilda, não foi a primeira vez que ele sequestrou Ítalo e ameaçou matá-lo. Quando o menino tinha cerca de 1 ano e meio, Anderson mais uma vez o tirou a força de casa e levou para a residência da mãe. Na ocasião, a PM foi chamada, mas o caso foi resolvido com negociação. “Toda vez que eles brigam ele traz as crianças pra cá e nem me deixa visitar”, disse Arcilda.
Ao meio-dia, Anderson já tinha sido liberado do PS e prestava depoimento no Cisc Coxipó. Gislaine e Ícaro também foram atendidos e passam bem.
A operação militar, comandada pelo tenente Marion Silva Metelo, atraiu vizinhos e curiosos para a Praça Nossa Senhora das Graças, no Parque Cuiabá, onde mora a mãe de Anderson.
Por várias vezes foi possível ouvir, do lado de fora da casa, Anderson ameaçando a criança de morte caso a polícia continuasse no local. Cerca de 1 hora antes de ser rendido, ele perguntou para os policiais se eles estavam “zoando” da cara dele. “Eu mato ele cara”, gritou. A operação envolveu 10 homens do 9º BPM e 10 do COE, que vestidos com coletes a prova de balas, máscaras e óculos de proteção se posicionaram na lateral da casa, aguardando o momento da abordagem. A negociação coube ao soldado PM Jhony Charles Dorigão, do 10º BPM, que estava em casa de folga quando foi chamado ao local a pedido de Anderson. Durante a negociação, ao perceber que Anderson se distraiu conversando com Gislaine pelo celular, o soldado Dorigão, como é conhecido, deu sinal positivo para a invasão.
O sequestro seguido de cárcere privado e ameaça teve início às 4h da madrugada de sábado, quando Anderson, que bebia na casa de um vizinho, entrou na casa da sogra, Arcilda Friedresch, 47, e começou a agredir a companheira, que estava dormindo. O casal mora com a sogra no Parque Atalaia, juntamente com Ítalo e a filha caçula de 2 anos. Arcilda contou que o casal estava bebendo junto no vizinho, mas por volta de 1 hora Gislaine voltou para casa e dormiu. Anderson ficou e teria pedido mais cervejas. Ao chegar em casa partiu para a agressão.
Segundo a sogra, Gislaine se escondeu com a menina. Transtornado, Anderson pegou o filho mais velho e fugiu para a casa da mãe. Quando a polícia chegou ao local, a crise já estava instalada. Um cerco foi montado para evitar aproximação.
Além do soldado Dorigão, Anderson pediu para conversar com alguns parentes, entre eles o pai, com quem ele não tem uma boa relação. Ele chegou a sugerir uma troca de reféns, o filho pela mulher e o pai, a quem tinha intenção de pedir perdão e depois se matar.
Reincidente - Segundo Arcilda, não foi a primeira vez que ele sequestrou Ítalo e ameaçou matá-lo. Quando o menino tinha cerca de 1 ano e meio, Anderson mais uma vez o tirou a força de casa e levou para a residência da mãe. Na ocasião, a PM foi chamada, mas o caso foi resolvido com negociação. “Toda vez que eles brigam ele traz as crianças pra cá e nem me deixa visitar”, disse Arcilda.
Ao meio-dia, Anderson já tinha sido liberado do PS e prestava depoimento no Cisc Coxipó. Gislaine e Ícaro também foram atendidos e passam bem.
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