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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Santos "foge" do plenário e se
tranca com parlamentares

Após anunciar que iria a plenário discutir o andamento das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) recuou e requisitou uma reunião à portas fechadas com os vereadores. O pedido causou tumulto no plenário. O vereador Lúdio Cabral (PT) ficou irritado com a mudança. "O prefeito tem que prestar esclarecimentos em plenário para que a população seja informada. Isso não deve ser discutido em reunião fechada", reclamou. O presidente do Legislativo, vereador Deucimar Silva (PP) retrucou. "Ele (Santos) não tem o relatório final da CGU e quer debater o assunto primeiro em reunião só com os vereadores. Mais tarde falará com a imprensa e prestará todos os esclarecimentos". A discussão causou desconforto entre os parlamentares e após "bate boca", Deucimar suspendeu a sessão. Logo em seguida, todos "se trancaram" na presidência. A imprensa, por sua vez, foi autorizada apenas a fazer imagens da reunião.
Nesta quarta (1º), o prefeito de Cuiabá, representantes do governo estadual, da Câmara de Cuiabá e membros da Controladoria Geral da União participaram da reunião para discutir o andamento das obras na Capital. "Segundo a CGU, existem 200 processos parecidos com o de Cuiabá, mas aqui a situação é uma das mais complicadas", afirmou o vereador Domingos Sávio (PMBD), que esteve em Brasília representado a Comissão Especial do PAC.
O PAC foi o único tema debatido na sessão desta quinta (2). Os vereadores Domingos Sávio e Francisco Vuolo (PR) utilizaram a tribuna para fazer um balanço da reunião da Controladoria Regional da União. O republicano foi o mais exaltado. Segundo ele, ainda persistem 11 irregularidades, entre elas a de sobrepreço de produtos e divergências das obras em relação a verba destinada. "São irregularidades graves e difíceis de sanar. Mas é possível, tudo depende da vontade do prefeito", pontuou. Segundo o parlamentar, foram detectados descompassos na ordem de R$ 15 milhões. Já os sobrepreços chegariam a R$ 14 milhões. (R$ 5,8 mi, R$ 5,5 mi e R$ 3,9 mi). " A defesa do prefeito foi inconsistente. Ele (Wilson) não conseguiu reverter as denúncias e, por isso, os recursos continuam paralizados", avaliou Vuolo.

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