Contador de visitas

contador de visitantes online

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Rosa chama Vilceu de moleque;
Santos convoca entrevista

A relação política entre o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) e o governador Blairo Maggi (PR) volta a azedar. Depois de um bate-boca no aeroporto de Brasília entre o procurador-geral do Município, José Antonio Rosa, e o secretário estadual de Infraestrutura Vilceu Marchetti, o prefeito resolveu partir para o confronto. Ele convocou uma entrevista coletiva para às 15h, no subsolo do Palácio Alencastro.
Santos vai disparar críticas ao governo Maggi. Dirá que a administração estadual, por meio de assessores e principalmente do secretário Vilceu, "está jogando contra Cuiabá". Ele se refere às obras na área de saneamento tocadas com recursos do PAC. Segundo o prefeito, a realidade sobre o que ocorreu nesta quarta, em Brasília, na reunião com técnicos da CGU, da CEF e do Ministério das Cidades, fora distorcida por Vilceu Marchetti, que garantiu que existem 14 irregularidades e que os recursos para execução das obras continuam bloqueados até que a prefeitura resolva o impasse.
Em meio a versões diferentes, José Rosa se encontrou com Vilceu no aeroporto de Brasília nesta quarta à noite, poucas horas depois da reunião tensa na CGU. Ambos trocaram farpas. José Rosa chegou a chamar o secretário de Infraestrutura de "moleque". Os dois quase foram as vias de fato. Nesta quinta, em entrevista à rádio Cultura, Wilson Santos não mencionou o nome de Vilceu, mas se referiu a um representante do governo do Estado "que está fazendo de tudo para prejudicar Cuiabá com informações distorcidas sobre o andamento das obras do PAC". Ele vai dizer que Vilceu Marchetti saiu frustrado da reunião porque esperava que a CGU fosse tirar da Prefeitura da Capital a atribuição de continuar com as obras e transferí-las para o governo do Estado, o que não aconteceu.
De todo modo, o prefeito admite que há falhas. Agora, o ajuste nas irregularidades apontadas pela CGU vão ser feitos pela prefeitura, sob fiscalização do próprio Ministério das Cidades. Será feito também espécie de um TAC com as empreiteiras para repactuação de preços.

Nenhum comentário: