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quarta-feira, 1 de outubro de 2014


Maksuês, já denunciado, se defende denunciando outras gráficas

Por Enock Cavalcanti em Imprensa em debate - 29/09/2014 10:13
Maksuês Leite, jornalista e proprietário da TV Cuiabá (canal 47) e do site O Documento, quando foi deputado estadual (PP), atuava na base de apoio ao governador Silval Barbosa (PMDB), na Assembleia Legislativa. Essa não é primeira vez que os orgãos de comunicação que dirige disparam pesadas críticas contra a administração do governador que ele apoiava como deputado. O MP, certamente, haverá de investigar a possibilidade de Maksuês estar pressionando a administração estadual para chegar a algum tipo de acerto, mais adiante, devido a algum possível interesse contrariado.
Maksuês Leite, jornalista e proprietário da TV Cuiabá (canal 47) e do site O Documento, quando foi deputado estadual (PP), atuava na base de apoio ao governador Silval Barbosa (PMDB), na Assembleia Legislativa. Essa não é primeira vez que os orgãos de comunicação que dirige disparam pesadas críticas contra a administração do governador que ele apoiava como deputado. O MP, certamente, haverá de investigar a possibilidade de Maksuês estar pressionando a administração estadual para chegar a algum tipo de acerto, mais adiante, devido a algum possível interesse contrariado.

Os textos que reproduzimos abaixo estão publicados, com destaque, no site O Documento, de propriedade do jornalista Maksuês Leite, que também é proprietário da TV Cuiabá, Canal 47, de Cuiabá. Essa não é a primeira vez que os veículos de comunicação que Maksuês dirige disparam pesadas críticas contra a administração do governador Silval Barbosa (PMDB) e, mais particularmente, contra a sua secretaria de Comunicação.  A parcela mais atenta de nossa sociedade, certamente se lembra da campanha que o jornalista disparou, através do seu programa policialesco”Comando Geral” contra Silval Barbosa, no ano passado. Essa parece ser a maneira do empresário da comunicação Maksuês Leite procurar  equilibrar seus negócios e garantir uma parcela dos investimentos publicitários oficiais, dentro de um setor empresarial em que ele aparece como “peixe pequeno”, diante do muito que faturam, junto aos cofres públicos, as empresas de conglomerados como o Grupo Gazeta de Comunicação (do empresário João Dorileo Leal) , a TV Cidade Verde ( do falecido Luis Carlos Becari)  e o Grupo Zahran, que contra a TV Centro América (do empresário Ueze Zahran). Interessante notar que essa nova pressão dos veículos comandados por Maksuês Leite contra a Secom estadual, acontecem em um momento em que se anuncia que o Ministério Público Estadual estariam promovendo uma profunda investigação sobre as nebulosas negociações que aconteceriam no setor de Comunicação em nosso Estado. O próprio Maksuês Leite já foi denunciado pelo MP por pretensamente ter se acumpliciado com o ex-vereador João Emanuel, genro do super-processado deputado José Geraldo Riva (PSD), para faturar alguns milhões à sombra da Câmara de Cuiabá com sua gráfica Propel. Agora se especula que, além dos grandes grupos hegemônicos, outras empresas gráficas também teriam entrado na roda das negociações espúrias, reproduzindo aqui, em Mato Grosso, o que já se viu denunciado em mega-esquemas nacionais, como os esquemas montados pelo publicitário Marcos Valério, hoje preso e condenado por envolvimento no chamado Mensalão do PT. De qualquer forma, o momento e as investigações do MP são preciosas para que se revele até onde vai a corrupção nos negócios da Comunicação, em Mato Grosso. Vamos conferir a cobertura de mídia que se terá para essas investigações. Confira o noticiário. (EC)

Secom continua a despejar dinheiro em 2 gráficas e agências

Fonte: Editoria de Política
O DOCUMENTO
Observada pelo conselho da OAB, criticada por associação de jornais e indiferente ao princípio de moralidade, a Secom distribui recursos ao seu sabor a um pequeno nicho de parceiros
CONUTINUANDO - Rael (direita) usou e abusou da Secom e esquema continua,m ao que tudo indica, com Lemos
CONTINUANDO – Rael (direita) usou e abusou da Secom e esquema continuam ao que tudo indica, com Lemos
Como um processo de rapa-tacho, em fim de governo, os gastos  do governador Silval Barbosa (PMDB) com gráficas e agências de publicidade continuam em grande escala, mesmo após denúncias de que a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), sobPedro Marcos Lemos, gastou em apenas seis meses, R$ 50 milhões com duas gráficas e agências de publicidade. O ODOC faz levantamento para cruzar dados em que há suspeita de que a gastança e o desvio de dinheiro público através da Secom/MT às gráficas qye já levaram mais de 25 milhões só neste ano, começa na gestão de Carlos Rael, e continua na atual gestão do secretário Marcos Lemos. Carlos Rael é o marqueteiro da campanha de Lúdio Cabral, do PT, ao governo do Estado.
As denúncias de gastos, a latente suspeição de lavagem de dinheiro e o direcionamento implícito das verbas publicitárias do governo para apenas duas gráficas que são de propriedade de dois irmãos, a Gráfica Print e a Grafica Defanti, e para as agências de publicidade do governo, dia a dia, não intimidaram o chefe do Palácio Paiaguás e tampouco o secretário de Comunicação do Estado.
Mesmo com a suspeita de canalização dos recursos institucionais para engordar os caixas de algumas empresas, a Secom pagou, somente na última terça-feira( 23)  R$ 2.084.047,00 milhões para as agências de publicidade e uma gráfica, a Defanti. Foram R$ 1.784.114,50 para as agências de publicidade (Mídia) e R$ 299.932,50 para a gráfica Defanti.
Secom, que gastou R$ 37.781 milhões de março a agosto, já suplementou mais R$ 12 milhões de recursos públicos para gastar ainda em setembro. A suplementação está publicada no Diário Oficial do Estado. A sangria aos cofres públicos vem repercutindo no Estado, a ponto de a Associação de Jornais do Interior sugerir uma auditoria nas contas da Secom.Quem também vê gravidade nos números da Secom é a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT). O presidente da Comissão de Fiscalização de Gastos Públicos da seccional de Mato Grosso, Ivo Matias, disse que vai propor ao presidente do órgão,Maurício Audi, uma investigação sobre a matéria do portal ODOCUMENTO que revela transferências de recursos públicos suspeitas de gastos milionários da Secretaria de Estado de Comunicação com as gráficas Print e Defanti, que pertencem aos irmãos Dami, Fábio e Jorge Defanti, respectivamente
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Associação de jornais do interior sugere investigação policial

Fonte: Da Redação
O DOCUMENTO
Presidente de Associação vê com indignação o gasto de R$ 38 milhões em seis meses com duas gráficas e poucos veículos de comunicação
Levi no Comando geral, TV Cuiabá: absurdo e investigação já
Levi no Comando geral, TV Cuiabá: absurdo e investigação já
O presidente da Associação de Jornais do Interior, Samuel Levi, lamentou a gastança de recursos públicos pelo governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), na Secretaria de Comunicação do Estado, hoje comandada pelo jornalistaMarcos Lemos e condenou que os recursos que são previstos para política ce comunicação e publicidade dos atos do governos estejam sendo canalizados para enriquecer empresáriios do setor gráfico e de empresas de propaganda.
Para ele, os órgãos fiscalizadores têm o dever de auditar as contas da Secom para estancar a sangria nos cofres públicos e dar uma resposta à população. Ele defendeu que os órgãos de controle rastreiem as contas da Secom. “O País já mudou. Olha o Marcos Valério, está na cadeia”, disse.
Segundo ele, a Secom, depois de Carlos Rael, ex-secretário, “ virou um quartel”. Ele aponta falta de critérios nos gastos da Secom que, em sete meses, de março a setembro, vai fechar em R$ 50 milhões, mas para apenas pequenos grupos que tragam o dinheiro público. “Pensei que as coisas mudariam com Marcos Lemos, o Marcão, mas está tudo do mesmo jeito”, disse.
Às vésperas de findar o mandato do governador Silval Barbosa (PMDB), faltam 99 dias, os gastos da Secom levantam suspeitas e repercutem no Estado. Mais ainda por conta de o ex-secretário da Secom, Carlos Rael, atual marqueteiro da campanha de Lúdio Cabral (PT) ao governo, ser visto com frequência na Secom do estado.
“É um absurdo que os gastos são exclusivamente com apenas duas gráficas da Capital,  de propriedade de três irmãos e poucos veículos, com destaque para Cuiabá e algumas cidades. Os jornais do interior eles costumam contratar, quando o fazem, só R$ 2 mil reais, sendo que só as agências ficam com 20% do valor”. Ele lembra que pessoas do esqeuma levam milhões e milhões.
A Secom, que gastou R$ 37.781 milhões de março a agosto, já suplementou mais R$ 12 milhões de recursos públicos para gastar ainda em setembro. A suplementação está publicada no Diário Oficial do Estado.
Samuel Levi falou no programa Comando Geral, ancorado pelo jornalista Maksuês Leite, nesta terça-feira 23. Diante do tratamento do atual governo com a mídia publicitária, o presidente da Associação de Jornais do Interior chegou a sugerir, para o próximo governador, a extinção da Secom e o consequente direcionamento da mídia para cada Secretaria e órgãos estaduais.
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Após movimentar R$ 37 milhões, Secom suspende pagamentos

Fonte: Da Editoria
O DOCUMENTO
Depois de gastar mais de R$ 37 milhões em sete meses, Secretaria de Comunicação suspende pagamentos
Marcos Lemos, secretário de Comunicação, e o governador Silval Barbosa (PMDB), durante solenidade de posse
Marcos Lemos, secretário de Comunicação, e o governador Silval Barbosa (PMDB), durante solenidade de posse
Ao desembolsar R$ 37.781116,71 milhões de dinheiro público, em apenas 7 meses deste ano, o secretário estadual de Comunicação, jornalista Marcos Lemos, determinou a suspensão imediata de todos os pagamentos aos setores gráfico e publicitário de Mato Grosso. A decisão foi tomada após o portal ODOC e a TV Cuiabá, em parceria com auditores independentes, denunciarem um suposto esquema de lavagem de dinheiro público através de “aquisição” de material impresso e gastos com marketing e publicidade no último semestre de 2014.
Desde o último dia 17, quando foi divulgado o primeiro levantamento contábil da Secom-MT, referente aos meses de junho, julho e agosto deste ano, o titular da pasta tratou de suspender as transferências milionárias às agências e gráficas de Cuiabá. Na última semana, acuado com as reportagens de ODOC,  o secretário Marcos Lemos reduziu drasticamente os gastos com comunicação: Saindo da cifra dos milhões, a Secom pagou apenas R$ 11.507,74 reais para custear pequenas despesas como energia elétrica, combustível e telefonia.
Durante o trabalho de investigação, os nossos auditores ficaram estarrecidos ao rastrearem transferências exorbitantes, da atual administração Silval Barbosa (PMDB), a agências contratadas em regime de RDC (sem licitação). Só a MERCATTO e TIS LTDA, por exemplo, consumiram apenas no mês de maio R$ 4.224.432,96 e R$ 1.079.883,13 milhão, respectivamente. “Trata-se de uma organização muito bem instalada dentro da Secom do Estado. Lá existe um cérebro que lidera o bando, além, de dividir as tarefas, maquiar relatórios e ocultar a origem dos verdadeiros beneficiários do esquema de desvio de recursos públicos”, garantiu o auditor.
O levantamento de ODOC, que mostra a Secom abastecendo com milhões de reais gráficas a agências de publicidade em Mato Grosso, chamou a atenção de um jornal líder em circulação no Brasil. “Recebemos um telefonema, hoje de manhã, de um renomado jornalista investigativo de São Paulo. Ele ficou impressionado com esta denúncia de possível lavagem de dinheiro público aqui no Estado e quer investigar a fundo o caso”, revelou o diretor de jornalismo e programação da TV Cuiabá, Emílio de Moraes.
Apesar de insistente procura, diante da gravidade dos fatos, o secretário estadual de Comunicação, Marcos Lemos, tem evitado atender as nossas equipes de reportagens do portal ODOC, bem como, da TV Cuiabá. “Só o fato de conseguirmos estancar o derramamento de dinheiro público em um esquema sujo e espúrio, já é uma vitória do bom jornalismo. Tenho certeza que o Ministério Público Estadual, seguindo um histórico de ser o guardião da sociedade mato-grossense, tomará como base nas matérias investigativas para desbaratar um forte grupo que lesa o dinheiro do contribuinte”, finalizou o editor geral de ODOC, jornalista Jorge Maciel.
GASTOS DA SECOM COM GRÁFICAS E AGÊNCIAS
MARÇO – R$ 2.606.610,10
ABRIL – R$ 6.290.482,72
MAIO – R$ 12.998.567,67
JUNHO – R$ 4.696.186,46
JULHO – R$ 3.562.877,71
AGOSTO – R$ 2.739.589,21
SETEMBRO – R$ 4.886.847,93
TOTAL – 37.781.847,71 (MILHÕES) 
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OAB considera extremamente graves repasses da Secom

Por: MARCIO CAMILO
O DOCUMENTO
Presidente da Comissão de Fiscalização dos Gastos Públicos da OAB diz que é preciso investigar o caso
OAB vai analisar o caso e encaminhar denúncia ao Ministério Público/Foto: Divulgação
OAB vai analisar o caso e encaminhar denúncia ao Ministério Público/Foto: Divulgação
O presidente da Comissão de Fiscalização de Gastos Públicos da Ordem dos Advogados de Mato Grosso, seccional de Mato Grosso (OAB-MT), Ivo Matias, disse que vai propor ao presidente do órgão,Maurício Audi, uma investigação sobre a matéria do portal ODOCUMENTO que revela transferências de recursos públicos suspeitas de gastos milionários da Secretaria de Estado de Comunicação com as gráficas Print e Defanti, que pertencem aos irmãos Dami, Fábio e Jorge Defanti, respectivamente.
Matias ressaltou que nos próximos dias vai reunir os membros da Comissão para discutir o caso com o presidente da OAB. Conforme ele, a ideia é elaborar um documento denunciando a situação e encaminhá-lo para os órgãos competentes de fiscalização do dinheiro, como o Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE).
_“A comissão vai investigar e acompanhar esse caso”, ressaltou ele por telefone ao ODOCUMENTO na manhã desrta quinta-feira 18.
Matias enfatizou que as denúncias de gastos da Secom  com as gráficas são “extremamente graves”. “Precisamos entender o que realmente está ocorrendo, pois são valores muitos altos direcionados a apenas dois grupos”.
Ele também destacou que nós últimos meses a Comissão tem se preocupado em acompanhar mais de perto os gastos do Estado com o dinheiro público, principalmente no período da Copa do Mundo quando foi realizado uma infinidade de processos licitatórios. “Por conta disso, a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa) tem sido uma preocupação constante da Comissão que já encaminhou ao Ministério Público uma série de denúncias quanto aos gastos realizados pelo órgão”.
DENÚNCIA 
O Portal ODOCUMENTO apurou que num período de 3 meses a Secom pagou mais de R$ 11 milhões às gráficas Print e Dafanti.
O que também chama atenção é que os pagamentos foram feitos de forma subsequente utilizando-se os mesmos valores, por exemplo: Entre os dias 10 e 24 de julho, a Secom pagou 9 parcelas de 378 mil, que dá um total de R$ 2,8 milhões.
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Secom distribui 11 milhões, em 90 dias, a gráficas e agências

Por: JORGE MACIEL
O DOCUMENTO
Duas gráficas que pertencem a única família e agências de publicidade podem ter sido usadas como “dutos” de lavagem de dinheiro
A movimentação contábil e financeira da Secretaria Estadual de Comunicação Social(Secom/MT) que O DOCUMENTO teve acesso, referente apenas aos meses de junho, julho e agosto deste ano, pode revelar um ardiloso esquema de corrupção no atual governo que vai desde crimes contra administração pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Através de uma auditagem independente,ODOC rastreou os números das operações, no mínimo suspeitas da Secom, e chegou a dois caminhos que podem estar sendo utilizados como “dutos” de desvios de recursos públicos: gráficas e agências de publicidade.
Irmãos Defanti: duas gráficas, contrato com o governo e recebimento suspeito
Irmãos Defanti: duas gráficas, contrato com o governo e recebimento suspeito
Num curto período de tempo, entre 3 de junho e 30 de agosto, o setor financeiro da Secom se apressou em pagar duas gráficas e três agências de publicidade e propaganda de Cuiabá o montante de R$ 11.003.653,38 milhões. Desse alto valor, a atual administração estadual “justificou” o desembolso de 6,7 milhões como ações de mídia e publicidade e outros 4,2 milhões para quitação de serviços impressos.O que chama a atenção é que durante o levantamento de informações nos últimos 15 dias de investigação, há indícios de que foi uma ação “planejada” com que a Secom desembolsou milhões de reais e derramou o recurso público nos seus supostos credores, as agências e as gráficas . Como num efeito “gangorra”, a Secretaria de Comunicação do Estado intercalou a liquidação de notas fiscais entre impressos e mídia, evitando assim, conforme nossos auditores concluíram, chamar a atenção de órgãos fiscalizadores como Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa e Ministério Público Estadual (MPE).
Há pagamentos ao roldão em um mês, e mínimos pagamentos no outro, o que afastaria suspeitas dos organismos controladores. Melhor do que carregar volumes e volumes todos os meses.  Segundo o levantamento de ODOC, a Grafica Print recebeu, em um único dia, várias parcelas R$ 368, 690 mil. Em outro caso,  a Agência Casa de Idéias abocanhou, no mesmo  dia (26 de junho) parcelas exatamente iguais de R$ 695 mil e mais R$  464 mil.
Os números mostram que apenas no mês de junho, a atual administração estadual repassou as agências de publicidade que controlam, via licitação, as “contas” do Estado o equivalente a 3,8 milhões. Em um único dia, mais precisamente 26 de junho, a Casa de Idéias recebeu da Secom três depósitos em conta bancária, somando 1,8 milhão. E mais.
A agência de publicidade Mercato, de acordo com gráfico abaixo, recebeu entre 16 e 20 de junho o equivalente a 784 mil reais.
Agência Casa de Ideias: justicativativa de que os pagamentos são legais
Agência Casa de Ideias: justicativativa de que os pagamentos são legais
No mês de julho, a Secom “descarregou” praticamente 90% do orçamento financeiro em duas gráficas controladas por irmãos  – ou seja da mesma família. Entre os dias 10 e 24 de julho, a Gráfica Print, de propriedade dos irmãos Fabio e Dalmi Defanti, recebeu do Estado exatos R$ 2.868.000,00 milhões em nove transferências eletrônicas exatamente iguais de R$ 378 mil. Já aGráfica Defanti, pertencente ao empresário Jorge Defanti, irmão dos donos da Print, recebeu R$ 220.640,00 em um único depósito no dia 24 de julho.Seguindo a trilha da farra de repasses astronômicos dos impostos dos contribuintes feitos pela Secom, as agências e gráficas citadas acima, os contadores independentes de O DOCUMENTO não tiveram trabalho para concluir que no mês de agosto, a bola da vez seria, novamente, as agências. Dito e feito: a Secom, mais uma vez, destinou 2,1 milhões, nesse último mês do trimestre auditado, para três agências de publicidade de Cuiabá.
Só a Mercato recebeu em transferência única no dia 14 de agosto o expressivo valor de R$ 1.119.951,00 milhão. Mais uma vez, em agosto, a família Defanti faturou alto com o governo: 378.690,00 e 228.640,00 foram “liquidados” para as gráficas Print e Defanti, respectivamente.
_”Não vejo nada de mais. Está tudo justificado”, disse por telefone o secretário estadual Marcos Lemos(Comunicação), quem autoriza e manda pagar os empenhos. O ODOC procurou os irmãos Defanti (gráficas Print e Defanti), que receberam, sem nenhum problema, todo o orçamento do período. Nenhum dos dois retornou às ligações e funcionários das duas gráficas disseram não conhecer “tanto serviço em impressos”. Eles não quiseram, entretanto, falar sobre o assunto. O diretor-proprietário da Agência Casa de Ideias, Crispim Iponema, justificou os pagamentos recebidos afirmando que são referentes a contratos anteriores ao período eleitoral.
ESTRATÉGIA
Junto a auditores e servidores públicos especializados em empenhos e recursos a pagar, ODOC apurou a hipótese de esses ou alguns desses contratos terem sido celebrados já com vistas a cobrir, também, custos eleitorais, já que se pode empenhar antes de julho, mas pagar a qualquer período, caso esteja tudo encaminhado.     
Jorge Defanti, da Gráfica Defanti, irmão dos Defanti da Print
Jorge Defanti, da Gráfica Defanti, irmão dos Defanti da Print