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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Já critiquei bastante empresários e colegas da imprensa do meu Estado. Não faço mais. Somos parecidos: covardes, corajosos, imorais, éticos, investigativos, medrosos, honestos, corruptos... Não há diferença entre Ely Santantonio, Dorileo Leal, Romilson Dourado,  José Muvuca, João Pedro Marques, Gustavo Oliveira, Maksuês Leite........... Tudo depende do momento, das circunstâncias. Hoje, por exemplo, Dorilêo (Grupo Gazeta) não precisa mais ficar plantado na ante-sala de um figurão qualquer, esperando por "cala-boca" em envelopes pardos. Já fez muito isso no passado e agora dispõe de um batalhão de funcionários para cumprir tal função.

Em São Paulo, Rio, Minas, Porto Alegre, Paraná, as matérias estampadas em meu blogs teriam questionamentos imediatos. Tipo: "É verdade que o Sr. Governador já dormiu, transou com três rapazes numa única noite?" De outro lado, causa espanto saber que a "grande imprensa" possui correspondentes em Mato Grosso. Aparentemente, como os demais "caboclinhos" da minha terra, todos se fartando no côcho do Sr. Pedro Taques.

"Isto é barraco, baixaria, coisa de jornalismo marrom"......  E daí? os fatos, por mais "baixos", barraqueiros ou sensacionalistas que sejam, envolvem figuras públicas estaduais. Um governador apontado na matéria como  suposta "BICHONA DESVAIRADA" e uma prefeita, oriunda de família tradicional, que  supostamente "pulou cerca" com um motorista particular.

VERDADE? MENTIRA? São questionamentos que, certamente, vem sendo feitos por milhares de pessoas neste momento. Os acessos ao Cacetão Cuiabano são visíveis, expostos na capa, e registrados em velocidade absurda desde ontem, terça (7).

Num Estado onde o empresariado é fraco, comprometido com governantes, onde não há oposição, a imprensa, para sobreviver (com raríssimas exceções)  depende do Governo Estadual, das prefeituras municipais, Assembleia, TCE, TJ, AMM, MPE, Câmaras Municipais, órgãos federais e outras fontes de verbas publicitárias, limpinhas, frequentes, abundantes a cada mês. Daí a lógica de só "bater em cachorro morto", tipo Silval Barbosa, Eder Moraes, José Riva, etc., etc..... Ninguém se arrisca a "peitar" quem está no poder.  Perde a sobrevivência "tranquila". E apenas "QUESTIONAR", dependendo do humor do "QUESTIONADO", pode significar "fim de contratos" assinados, registrados, ou simplesmente "de bigode", como são os de Ely Santantonio.