Mistério bem MISTERIOSO!
A cada crise abafada, Silval Barbosa acumula o desgaste de Eder Moraes
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Para alguns, Eder é muito forte. Apesar das críticas à sua personalidade, é extremamente competente. Um daqueles executivos natos, ambiciosos, que conseguem traçar e cumprir metas pessoais.
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Para outros, como o vereador pelo PSD, Edivá Alves, Eder tem o rabo do governador nas mãos, por isso é inabalável.
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Pelo andar da carruagem, Silval, abafando uma crise aqui e outra acolá, vai absorvendo muito desgaste, correndo sério risco de ver seu governo afundar de vez. Resta saber quem afundará com quem, se Silval com Eder Moraes, ou Eder Moraes com Silval?
Eder e Silval: governador age como um pai protegendo o filho...
Quando extinguiu a Agecopa, o governador Silval Barbosa (PMDB) esperava ter cortado o mal pela raiz. Doce engano. As crises continuaram, e, pelo modus operandi do chefe do Executivo Estadual para solucioná-las, devem continuar. A cada denúncia, a cada problema abafado, Silval acumula um desgaste que há muito tempo não deveria ser seu. O cancelamento da compra das dez Land Rovers Defender foi uma solução necessária pelo momento, mas é também uma confissão de culpa no cartório.
E se tem culpa, existe um culpado. Teoricamente, na hierarquia política, se houve erro, a responsabilidade deveria pesar nos ombros do secretário extraordinário da Secopa, Eder Moraes, mas ultimamente quando um problema envolve a pasta comandada pelo secretário, essa regra náo é aplicada. Foi assim na briga particular de Eder e o então diretor de Infraestrutura de Agecopa, Carlos Brito. Irritado com as picuinhas, Silval acabou com a agência, mas manteve Moraes, que passou a ter ainda mais poder, mesmo depois de posicionamentos que diminuiam a autoridade do seu chefe, o governador.
Agora, a história se repete. A compra dos veículos equipados com tecnologia de ponta de segurança, que fariam diferença na abandonada fronteira do Brasil com a Bolívia, principal porta de entrada de drogas e armas no País, foi uma verdadeira lambança. É a velha história de pensar ser mais inteligente do que realmente é. Erraram na empresa, Global Tech, erraram na dispensa de licitação, enfim, sem outras palavras, uma verdadeira cagada.
No ventilador da repercussão negativa com opinião pública, espirrou quase que tudo na cara do governador. Na Assembleia Legislativa, nos corredores do Paiaguás, depois de mais uma crise com contornos negativos, a expectativa era de que que Silval fosse tomar uma decisão ainda mais drástica.
"Não tem mais condições, ele (Eder) não pode continuar no governo, está prejudicando demais a imagem do governador. A maneira como fizeram a compra dessas Land Rovers ficou muito negativo para a gestão. Silval deve tomar uma atitute mais contundente", comentou um deputado influente da base governista, em conversa informal com O Cuiabano antes da decisão de cancelar a compra dos veículos. O Governo também anunciou que vai abrir um processo licitatório para refazer a compra, arcando com a multa da recisão contratual.
Mais uma vez, Silval, como um pai que protege o filho preferido, passou a mão na cabeça de Eder Moraes. Nos bastidores, alguns interlocutores do Governo chegam a afirmar que já existe um acordo e uma data limite para que o secretário saia de cena, mas até mesmo quem não quer mais ver Moraes dando as cartas no Palácio não confirma com tanta certeza.
Eder é ainda é muito forte. Apesar das críticas à sua personalidade, é extremamente competente. Um daqueles executivos natos, ambiciosos, que conseguem traçar e cumprir metas pessoais. Na campanha de Silval em 2010, Eder foi peça importante, especialmente nos bastidores. Por tudo isso e outras coisas, alguns, como os mais experientes jornalistas que cobrem a política local, é muito difícil Eder cair. Se isso acontecer, certamente existiu um bom acordo dentro de um gabinete. Para outros, como o vereador pelo PSD, Edivá Alves, Eder tem o rabo do governador nas mãos, por isso é inabalável.
Entre acusações, oportunismo eleitoral e denúncias, uma análise é quase que senso comum. Pelo andar da carruagem, Silval, abafando uma crise aqui e outra acolá, vai absorvendo muito desgaste, correndo sério risco de ver seu governo afundar de vez. Resta saber quem afundará com quem, se Silval com Eder Moraes, ou Eder Moraes com Silval?
Fonte: O Cuiabano
Festa de aniversário, Bezerra recebeu aliados e até adversários do passado.
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Júlio Campos discursou elogiando o ex-inimigo político
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Wellington Fagundes cantou para o aniversariante: "Como é grande o meu amor por você"
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Mistério: Nenhum deputado estadual pelo PMDB compareceu ao evento
Aniversariante Carlos Bezerra
O deputado Carlos Bezerra comemorou no sábado, no salão do parque de exposições de Rondonópolis, o aniversário de 70 anos de idade ao lado de alguns políticos que foram seus adversários até recentemente. O também deputado Júlio Campos (ex-PFL e hoje DEM), por exemplo, teve direito até a discurso, antes do jantar. Diferente dos embates eleitorais e das trocas de acusações e denúncias que colocaram os dois em campos opostos nos anos 80 e 90, Júlio, desta vez, disparou elogios ao cacique peemedebista. Só faltou dizer que Bezerra fora o melhor governador da história de Mato Grosso. Ambos comandaram o Estado na década de 80.
Júlio e Bezerra foram protagonistas de uma aliança majoritária desastrosa em 1998. Até então, eram adversários duros. Para contrapor a candidatura à reeleição do então governador Dante de Oliveira (já falecido), Júlio buscou reforço de Bezerra, que disputou à reeleição ao Senado, enquanto o cacique do velho PFL tentou o governo. O tiro saiu pela culatra. Júlio liderava as pesquisas de intenção de voto com ampla vantagem e, por causa da rejeição popular à aliança, acabou derrotado. No jantar deste sábado ambos nem tocaram no assunto. Consideram “coisas do passado”. Querem mesmo é passar uma borracha nessa história.
Bezerra e Wellington Animado, Bezerra dançou e arriscou uns passos de sambista na confraternização, com presença de 1,2 mil convidados. O convite trouxe a seguinte frase: “Guerreiro não faz aniversário, vence desafios”. Trajando uma camisa vermelha manga longa e calça de cor preta, Bezerra lembrou de sua trajetória política e dos diferentes cargos que ocupou, como de prefeito de Rondonópolis por três mandatos, de deputado estadual, de governador, de senador e do segundo mandato na Câmara Federal. Mesmo na empolgação, evitou comentar sobre eventual candidatura a prefeito de Rondonópolis no próximo ano, uma forma de evitar constragimento ao prefeito Zé do Pátio, que estava presente à festa.
Também fizeram discurso, além de Bezerra e Júlio, o governador Silval Barbosa, Pátio e o deputado federal Wellington Fagundes, que também foi adversário de Bezerra nos anos 80. Aliás, Wellington até fez dueto com um músico. Ajudou a cantar “Como é Grande o Meu Amor por Você”, de Roberto Carlos, e ainda olhava para Bezerra. O prefeito rondonopolitano disse, em discurso, que se considera um discípulo do presidente regional do PMDB. Pátio ingressou na vida pública no cargo de coordenador de Obras da Coder, autarquia da prefeitura, na época em que Bezerra era prefeito.
Ausências e presenças
Dos 8 deputados federais, estavam presentes 3 (Bezerra, Wellington e Júlio). Dos 24 estaduais, compareceram os republicanos Ondanir Bortolini, o Nininho, e Emanuel Pinheiro, e a peemedebista que está licenciada da Assembleia Teté Bezerra, secretária de Desenvolvimento do Turismo e esposa do aniversariante. Nenhum dos 4 da bancada do PMDB no cargo hoje foram à festa, sendo eles Romoaldo Júnior, Walace Guimarães, Nilson Santos e Baiano Filho. Os senadores Blairo Maggi, Jayme Campos e Pedro Taques também estiveram ausentes. Alguns secretários de Estado prestigiaram a festa popular, assim como o prefeito de Várzea Grande Tião da Zaeli (PSD).
fonte: rdnews
Com o pescoço fora da forca!
Governador prestigia Éder e define ações para mudar "imagem social" da Copa em MT
Silval e Eder: grudados feito cão e carrapato
CLÁUDIO MORAES
O Documento
Após extinguir a Agecopa (Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal); cancelar a compra de 10 veículos Land Rovers da Rússia por R$ 14 milhões e também a construção de um teleférico por R$ 6 milhões em Chapada dos Guimarães, o governador Silval Barbosa (PMDB) e o titular da recém-criada Secopa, o executivo Éder Moraes, pretendem "virar a página" e impor um novo clima em relação as obras que serão executadas no Estado em decorrência da competição que acontecerá em 2014. Apesar de cometer alguns excessos pela exposição na mídia, Silval Barbosa acredita que Éder Moraes tem o perfil ideal para fazer com as obras saiam do papel e transformem a estrutura principalmente de Cuiabá e Várzea Grande.
Apesar das plantações na imprensa sobre uma eventual queda, o governador tem plena confiança em Éder Moraes, tanto é que os dois mantiveram reuniões constantes durante o final de semana organizando os próximos passos a serem tomados em relação as obras. Até o dia 15 de dezembro, o Governo do Estado deve lançar o edital de licitação internacional para a construção do VLT que interligará as duas cidades no mais moderno sistema de transporte existente no mundo num custo de R$ 1,140 bilhão a ser financiado pela CEF (Caixa Econômica Federal).
Também serão lançadas no próximo mês as licitações para a construção das avenidas e viadutos que serão feitas com recursos do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura). Ainda serão lançadas as obras de construção de três centros de treinamentos para as seleções, que serão um no Cristo Rei, em Várzea Grande, e outros dois em Cuiabá, um no estádio Dutrinha e outro na região do CPA.
Outra decisão tomada pelo governador e pelo secretário foi de que haverá uma campanha de marketing para estimular a sociedade matogrossense a se envolver no clima da competição. Hoje, as notícias negativas superam as positivas.
Dono de um perfil empreendedor, Éder Moraes irá divulgar todos atos e ações da Secopa sendo que integrantes do Ministério Pùblico, Asssembleia Legislativa e Tribunal de Contas, além da sociedade em geral, poderão acompanhar o andamento das obras e os gastos. A meta é evitar novos desgastes em dispensas de licitações, como no caso dos veículos russos.
Além de comandar as obras da Copa, Éder Moraes aguarda a conclusão da negociação com bancos internacionais e nacionais para a renegociação das dívida pública de Mato Grosso. Com este mecanismo, Mato Grosso terá uma folga anual no caixa de R$ 500 milhões, numa ideia do executivo.
Governo não demite SUPER-SECRETÁRIO
Lacerda nega saída de Eder e dá assunto Global Tech por encerrado
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Eder Moraes está no centro da crise que pode abalar a governabilidade de Mato Grosso
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Após escândalo, governo anulou processo de compra das 10 Land Rovers, via Global Tech
FERNANDA LEITE (MT Reporter)
A Secretaria de Estado de Segurança Pública, sob o comando de Diógenes Curado, ficará responsável para tratar das nova aquisição de equipamentos (radares e veículos), para monitoramento da fronteira Mato Grosso com a Bolívia. O anúncio foi feito hoje (5), pelo secretário da Casa Civil, José Lacerda, que considerou o assunto por encerrado. Sobre os rumores que apontam a saída de Eder Moraes do staff de Silval Barbosa (PMDB), o secretário disse que o chefe do Executivo não pretende fazer mudança no secretariado no momento.
De acordo com o secretário, a polêmica da crise gerada pela dispensa de licitação dos Conjuntos Móveis Autônomos de Monitoramento (Comam) - radares e veículos especialmente preparados para supervisionar fronteira, no custo de R$ 14 milhões, são necessários para evitar a entrada de drogas o estado.
“Já foi anulada a aquisição dos equipamentos agora vamos realizar o processo de licitação para que não haja mais as celeumas que ocorreram com estes equipamentos vindos da Rússia. É preciso que haja segurança na fronteira, somos o passaporte da entrada de drogas no Brasil”, alegou.
O governo não admite, mas tudo indica que a anulação do contrato da compra dos equipamentos foi motivada pela descoberta da suposta existência de uma "empresa de fachada", criada somente para atender a Agecopa na aquisição destes equipamentos. Trata-se da Global Tech.
Carlos Brito entrega documentos ao MP e promete 'desmascarar' Eder
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Ex-diretor de Infraestrutura da extinta Agecopa afirma que Eder e outros diretores foram quem assinaram contratação da Global Tech com dispensa de licitação; contrato foi anulado pelo Governo do Estado
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Carlos Brito diz que tem em mãos documentos comprovando a mentira pregada por Eder Moraes
Jorge Estevão (Hipernotícias)
O ex-diretor de Infraestrutura da extinta Agecopa, Carlos Brito, afirmou neste sábado (05.11) a HiperNoticias que vai provar que Eder Moraes, atual secretário da Copa 2014, mentiu ao afirmar que ele seria o responsável pela idealização do projeto e dispensa de licitação para aquisição de radares russos para serem montados em 10 Land Rover, com objetivo de patrulhamento na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.
Carlos Brito afirma que vai levar documentos para o promotor de Patrimônio Público, Clovis Almeida Júnior, provando que Eder Moraes está mentindo. Brito e Moraes tornaram-se desafetos quando ambos bateram boca em audiência pública sobre o modal de transporte escolhido para Cuiabá, na Assembleia Legislativa, no dia 2 de setembro. Depois disso, a Agecopa foi dissolvida e transformou-se em Secopa, também sob comando de Eder.
“Já tinha sido convocado pelo MP e agora vou mostrar a mentira de Eder (Moraes) na terça-feira (8)”. Brito disse que marcou para tarde desse dia o encontro com o promotor Clovis Almeida.
Na sexta-feira (4), o Governo do Estado anulou contrato com a Global Tech no valor de R$ 14,1 milhões para aquisição dos veículos com radares por parte da Global Tech. A anulação ocorreu após o HiperNoticias publicar com exclusividade documento em que o Exército afirma não ter dado autorização para a empresa montar, produzir e comercializar tais equipamentos. Leia aqui.
Eder quis chamar para si a responsabilidade da decisão em anular o contrato com a Global Tech, mas para isso teria de encontrar um “boi de piranha”. A ideia de atribuir a fenomenal falha de contratar uma empresa de fachada pode dar errado. Isso porque Brito garante que a documentação a ser apresentada mostra exatamente o contrário da acusação feita por Eder Moraes. O outro citado por Eder é Yênes Maglhães, que não retorna às ligações para falar do assunto.
“Quando fui à (audiência na) Assembleia Legislativa, me apresentei como cidadão comum para fazer questionamento sobre o VLT (modal de transporte), já que não tinha acesso a mais nenhuma decisão dele (Eder) também sobre outros assuntos da Agecopa”, disse Brito.
Segundo Carlos Brito, foi ele quem iniciou o diagnóstico sobre a segurança na fronteira, que é uma exigência da Fifa para realização de jogos da Copa do Mundo, para se reduzir os riscos de violência e criminalidade. Com a exigência de Eder em proibir decisões de Brito em assuntos relativos à diretoria que conduzia, a de Infraestrutura, todos estudos foram encaminhados para o então presidente da autarquia.
“Eder Moraes e outros diretores foram quem assinaram a autorização para contratar a empresa (Global Tech). Vou atender chamado do Ministério Público e apresentar toda documentação que prova a mentira de Eder”, afirma Brito.
MINISTÉRIO PÚBLICO
O promotor de Patrimônio Público, Clovis Almeida Júnior, disse ao HiperNoticias na sexta-feira (4) que mesmo com a anulação do contrato com a Global Tech, prosseguem as investigações a respeito da contratação da empresa.
Segundo ele, a intenção é verificar se houve dolo (intenção) quando a diretoria da Agecopa contratou a empresa. “Se isso ocorreu, quem for responsabilizado deve ser indiciado em improbidade administrativa”, alertou Clovis.
Silval Barbosa também cancelou obra do teleférico em Chapada dos Guimarães por falta de projeto
RAFAEL COSTA
MídiaNews
O Governo do Estado anulou a compra de 10 veículos da Marca Land Rover Defenser, que custariam R$ 14 milhões aos cofres públicos e seriam adquiridos diretamente com a empresa Global Tech.
Os carros integram um pacote de reforço à vigilância da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia e seriam adquiridos juntamente com satélites e outros equipamentos de segurança.
O anúncio foi feito pelo secretário ex traordinário da Copa do Mundo, Eder Moraes, que permaneceu reunido por mais de cinco horas com o governador Silval Barbosa (PMDB), no Palácio Paiaguás, na tarde/noite desta sexta-feira (4).
A anulação da compra foi motivada por vícios procedimentais, o que provocou questionamentos do Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Porém, o Estado não vai desistir da aquisição, conforme declarou o secretário Eder Moraes.
"A ideia é lançar uma licitação e fazer a compra dos veículos de forma legal, transparente e segura. O governador deu a seguinte ordem: qualquer compra que for identificado algum problema deve ser anulada e decidimos acompanhar sua determinação", disse.
Pelo consenso da cúpula do Palácio Paiaguás, a licitação dos veículos e equipamentos de segurança será feita pela Secretaria de Segurança Pública, assim como a administração dos veículos e equipamentos.
"Pode até usar o orçamento da Secopa, mas não queremos mais polêmica em torno deste assunto. A gestão vai ser feita pela pasta da segurança", comentou Eder Moraes.
O valor considerado elevado para a compra de 10 veículos e equipamentos de seguranças também foi rechaçado pelo secretario Eder Moraes, que explicou ser a maior parte dos recursos vinculada a tributos.
"Deste valor de R$ 14 milhões, a população deve entender que 54% se referem ao pagamento de impostos, o que corresponde a R$ 8 milhões, porque a legislação brasileira encarece a importação. Além disso, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Veículos) seria revertido ao Estado", observou.
Anulação do teleférico
A obra do Teleférico em Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) foi suspensa pelo Governo do Estado, diante da falta de projeto básico, o que retardaria a sua execução.
O projeto acumula problemas desde a gestão do ex-governador Blairo Maggi (PR), quando o esboço foi desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento de Turismo (Sedtur), sob Yuri Bastos.
Inicialmente, não havia licença ambiental, o que levou a Justiça determinar a paralisação, atendendo pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Agora, problemas técnicos impedem a continuidade da obra.
"É uma obra que requer estudo aprofundado e exige sério aperfeiçoamento para evitar problemas. Faremos uma nova licitação e estamos certos que a obra será entregue a tempo de ser um atrativo para a Copa do Mundo", disse Eder Moraes.
Taques e Riva podem ser aliados nas eleições de 2012
Bruno Cassiano (Olhar Direto)
O senador Pedro Taques (PDT/MT) e o deputado estadual José Riva (PSD/MT) poderão ser aliados nas próximas eleições no bloco MT Muito Mais, em Cuiabá, que compõem vários partidos, como PSB, PDT, PPS e PV. Além das agremiações como PSD e PT, que ainda faltam acordar junção ao movimento.
Segundo apurou o Olhar Direto, os presidentes nacionais do Partido Social Democrático (PSD) e Partido Socialista Brasileira (PSB) estão acordando uma possível aliança para o pleito de 2012.
“É natural que a gente marche junto em muitas eleições que vamos ter. Que a gente tenha alianças nos parlamentos municipais e estaduais. E no tempo certo vamos discutir a questão do Congresso”, destacou o chefe nacional da sigla socialista, governador Eduardo Campos (PE).
Com essa união também o âmbito regional, o pré-candidato a prefeito de Cuiabá pela legenda socialista Mauro Mendes tem o apoio de Taques por ter composto a mesma chapa para eleições majoritárias de governador e senador, respectivamente.
O socialista teria também o apoio de José Riva que é o idealizador e secretário geral do recém-criado partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, em Mato Grosso. Isso colocaria lado-a-lado os dois desafetos declarados no mesmo palanque defendendo um interesse comum.
O empresário Mauro Mendes havia até suspendido temporariamente a sua participação no Bloco Mato Grosso Muito Mais até as eleições de 2014, porém a ida senador Pedro Taques a um encontro do PSB em Cuiabá, na tarde deste sábado (5) reafirmou o compromisso entre eles. Taques disse que está com Mauro e não abre.
Lideranças dos partidos que compõem o bloco tentam resgatar essa união de vez, numa reunião na próxima segunda-feira, dia 7, para tentar evitar a extinção da coligação.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
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Aparentemente sem receber o "combinado" mensal nas fontes governamentais (atraso normal em véspera natalina), Marcos Coutinho, capo do Olhar Direto, descarrega baterias e gasta grana em investigação meticulosa que aponta cheiro de "trambique" em terras brasilienses
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Global Tech tem indícios de ser uma empresa de fachada (veja fotos)
O secretário Especial da Copa (Secopa), Eder Moraes, e os empresários da empresa Global Tech - contratada sem licitação pela extinta Agecopa para fornecer por R$ 14 milhões os dez veículos Land Rover para a segurança nas fronteiras, terão muito trabalho para justificar a capacidade de a contratada entregar a "encomenda" sem dar um calote milionário nas contas públicas. Além de não ter autorização do Exército para vender sistemas de vigilância, tudo indica que se trata de uma empresa de fachada.
A reportagem do Olhar Direto foi até o Setor de Oficinas Norte (SOF), em Brasília, local onde supostamente está sediada a empresa, e teve muita dificuldade para localizar a Global Tech. No endereço apurado pela reportagem funciona a sede o Grupo Elite, do qual a Global Tech é representante, e que fornece sistemas de segurança privada para empresas de vigilância e monitoramento eletrônico. Nada indica que seja uma firma com qualificação para garantir a segurança na fronteira.
Na fachada do acanhado prédio de fundos do setor de oficinas não há nada que indique existir alguma ligação com a empresa que conseguiu dispensa de uma licitação milionária com o governo de Mato Grosso devido ao seu know how, nem sinal de que ali exista o oferecimento de tecnologia russa para resolver de vez a segurança nos mais de 700 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia, principal justificativa do negócio.
Ao ser questionado sobre a ligação da recém-criada Global Tech com a Elite, um funcionário da empresa preferiu atender a reportagem do lado de fora do prédio para impedir que fossem vistos detalhes das dependências do estabelecimento. Ele informou que os assuntos da Global Tech são tratados por um administrador de nome Guilherme Carvalho que, segundo o funcionário, não é militar do Exército como os proprietários da Global Tech.
"Todas as informações sobre a Global Tech são passadas pelo Guilherme, que é o nosso administrador", limitou-se a informar o funcionário, que de forma desconfiada informou o número do telefone celular do gerente. "Estou aqui na empresa há apenas 15 dias e não posso dar maiores informações", completou.
O Olhar Direto apurou que o gerente reside no município de Anápolis (GO), distante cerca de 180 km de Brasília. A reportagem tentou contato diversas vezes com ele, mas não obteve o retorno das ligações.
Também foi muito difícil obter alguma informação a respeito da existência da Global Tech com funcionários de outras empresas sediadas no SOF, um setor destinado à oficinas mecânicas e a empresas da área de cimento e material de construção civil.
Algumas pessoas, que há anos trabalham na região, desconheciam a existência da empresa, o que reforça as suspeitas de se tratar de empresa de fachada. "Eu conheço a GlobalBev, que é distribuidora da Ambev, mas Global Tech não conheço", revelou um funcionário de uma locadora de veículos que pediu para não ser identificado.
Na fachada do prédio um adesivo informa os telefones e o endereço do Grupo Elite na internet. Entre os clientes do Grupo Elite estão as embaixadas da Bélgica, China e França, além de revendas de carros, distribuidoras de medicamentos, bebidas, hospitais e hipermercados.
Nenhuma alusão, porém, a produtos oriundos da Rússia nem tecnologia capaz de justificar o investimento de R$ 1,4 milhão por automóvel equipado com radar de última geração, e que foi apontado em relatório do Tribunal de Contas do Estado.
A reportagem apurou ainda que na mesma quadra onde deveria estar situada a Global Tech existe uma loja que fornece artigos como uniformes, coturnos, distintivos, assessórios e equipamentos para militares. Coincidência ou não, o fato é que a Global Tech é de propriedade de dois oficiais do Exército.
Questionados sobre a existência da Global Tech, os funcionários da loja não souberam informar, mas indicaram com exatidão o local onde funcionaria a empresa, no caso o prédio dos fundos, onde fica o Grupo Elite.
Em pesquisa ao site do Grupo Elite é possível saber que a empresa trabalha no ramo de segurança e consultoria. De acordo com informações do site, existem duas empresas ligadas ao grupo que são especializadas em controle e segurança, Elite Segurança e Marcar Segurança. Elas servem para realizar a segurança patrimonial e pessoal, escolta armada e projetos integrados de segurança.
Em nenhuma parte do site cita a existência da Global Tech e entre o rol de clientes não consta o governo de Mato Grosso, mas aparecem empresas como a Ambev, grupo Pão de Açúcar, Ponto Frio, Mercedes-Benz – Brasília Motors, Grupo Saga e Souza Cruz.
Em contato por telefone com a sede do grupo, mais uma vez a reportagem foi informada de que somente Guilherme Carvalho pode falar pela empresa. Ainda de acordo com as informações fornecidas por um gerente o Grupo Elite existe desde 1995.
A reportagem do Olhar Direto apurou que a empresa russa Gorizont, detentora da tecnologia, exigiu exclusividade com o Grupo Elite, que já teria realizado outras parcerias com a companhia internacional. A corporação seria representante exclusiva da Gorizont no Brasil e teria achado por bem criar a Global Tech para atender a demanda do governo de Mato Grosso.
R$ 500 mil do Estado para FMF de Carlos Orione
O governo mantém as torneiras abertas para parcerias com entidades e prefeituras. Muitas "abocanham" boa fatia de recursos do Estado. O secretário de Esporte e Lazer Azambuja liberou, por exemplo, para a FMF, sob o "eterno" presidente Carlos Orione, R$ 500 mil para a 8ª Copa Mato Grosso de Futebol. As competições começaram em agosto e já têm 2 finalistas: Operário, de Várzea Grande, e o Luverdense, de Lucas do Rio Verde. A 1ª partida da final é nesta 6ª, no Dutrinha, em Cuiabá. A FMF promete dividir "quase" toda grana aos 10 times participantes da Copa. O restante é para pagar despesas com arbitragem.
Apontado como principal responsável pela falência do futebol regional, Carlos Orione está grudado ao poder há mais de 3 décadas, assistindo de camarote a jogos com estádios inteiramente vasios. Já aconteceram partidas com menos de 5 pessoas pagantes. No passado, clássicos regionais levavam mais de 60 mil torcedores ao extinto Verdão. (Com informações do RDNews)