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quarta-feira, 7 de abril de 2010


Deputado Percival Muniz, com muita coragem: "Várzea Grande vive caos administrativo porque o prefeito joga baralho a noite toda e passa o dia dormindo!"

Deputado do PPS afirma que "jogatina" de prefeito contribui para caos em VG


Cláudio Moras ( O Documento )
2010-04-07

O deputado estadual Percival Muniz (PPS) afirmou na manhã de hoje que um suposto vício com jogatina de baralho do prefeito de Várzea Grande,(PR), estaria provocando o caos instalado no segundo maior município do Estado. "Não sei o que vamos fazer com Várzea Grande. Oprefeito se perdeu de vez. Diz que ele fica jogando a noite toda e dorme durante o dia provalmente", declarou, ao utilizar a tribuna na Assembleia Legislativa.

Para Percival Muniz, que autorizou o PPS a apoiar a reeleição do prefeito em 2008, a cidade poderia ser recuperada se o vice-prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves, o "Tião da Zaeli" (PR), assumisse o paço Couto Magalhães (PR). "A cidade tinha uma esperança com o vice assumir para dar um novo ânimo, mas ele também foi puxado pelo tapete", opinou.



O prefeito Wilson Santos quase perdeu a esposa, horas após abandonar a Prefeitura de Cuiabá nas mãos de Chico Galindo, O Fantoche. Além de passar uma crise depressiva sem precedentes em sua carreira política!


(Ely Santantonio)

Dois dias antes da renúncia, pressionado por estranhos e misteriosos pressentimentos da esposa Adriana Bussik, que teria sido alertada por uma tia benzedeira e paranormal sobre a possibilidade de Santos perder as eleições e ter sua carreira política prematuramente encerrada, o prefeito garantiu à primeira dama que repensaria a decisão.

Wilson chegou a consultar uma cartomante e um pai de santo, bastante famosos em distrito ribeirinho de Várzea Grande.
Os dois garantiram que os pressentimentos da tia eram infundados e que Wilson vencerá as eleições no segundo turno, numa disputa acirrada com Silval Barbosa.

Para não desagradar a mulher, no dia que foi colocado contra parede, Wilson anunciou o adiamento da renúncia para o sábado (03.04), garantindo à esposa que usaria esses dias limites para uma profunda reflexão, consulta às bases e à cúpula do PSDB, em Brasília.

Na terça-feira (30.03) consultou a cartomante e o pai de santo. Na quarta-feira (31.03) surpreendeu a primeira dama ao informar que não mudaria sua decisão de renunciar e que o faria nesse mesmo dia e não no sábado vindouro.

Consta que Adriana Bussik entrou em desespero, chorou bastante, mas mesmo assim não se furtou ao elegante ato de acompanhar o esposo na despedida, diante dos vereadores de Cuiabá.

Santos a convenceu de que não perderá as eleições e, mesmo que isto ocorra, teve a garantia pessoal de José Serra (candidato a presidente pelo PSDB) de que ocupará um ministério em seu governo, assim que tomar posse no Palácio do Planalto.

Já em casa, na madrugada de 31 para 1 de abril, a esposa do prefeito voltou a ter uma clise nervosa, de choro incontrolável, sendo necessário o uso de medicamentos para dormir. Wilson, colocado para fora da suite matrimonial, teria dormido ao lado de um dos filhos.

Dia seguinte, ainda nervosa e preocupada com a situação, a ex-primeira dama Adriana Bussik, segundo infomações repassadas ao Diário do Povo, passou parte do dia fora de casa e, ao retornar, não dirigiu uma única palavra a Wilson, se reunindo com filhos e dois outros parentes em seu aposento.

Saiu novamente, desta vez acompanhada por motorista e um dos filhos. Wilson, trancado no escritório, teria passado parte da tarde e noite sem ingerir nenhum alimento. Só teria comido algumas bolachas após a chegada da mulher, desta vez mais calma e disposta ao diálogo.

Conversaram bastante. Santos expôs suas ponderações. Motivos pelos quais deixou a Prefeitura para o Chico Galindo. A esposa ouviu e depois desabafou com esta sequência de frases. "Você confia muito no seu vice... Peço a Deus que não se decepcione pela frente!... Já pensou na possibilidade de ser traido antes das eleições? De ser derrotado? De acabar na cadeia?"

Consta que Wilson ouviu tudo calado, sem nada contestar. Depois, abraçado à esposa, teria entrado numa crise de choro convulsivo, ficando parte da mesma noite e do dia seguinte trancado no escritório, só saindo após muita insistência da ex-primeira dama, agora bastante preocupada com o estado depressivo do ex-prefeito cuiabano.

Pessoas que mantiveram contato com Wilson Santos posteriormente, mesmo sem saber da crise familiar, notaram o estado depressivo do pre-candiadato a governador pelo PSDB. Daí, por certo, a razão do seu misterioso sumiço após a entrega da Prefeitura para Chico Galindo, período este em que chegou ao ponto de desligar o celular, sempre ativo e com o mesmo número há mais de uma década.