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quinta-feira, 23 de maio de 2019
MAURO MENDES USOU CAIXAS II, III, IV E V PARA VENCER ELEIÇÕES EM MATO GROSSO!
(CONTINUAÇÃO - PARTE III)
A decisão absurda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em "baixar custos" das eleições estaduais no País, fixando em R$ 5,6 milhões o "teto máximo" para candidaturas ao Governo de Mato Grosso, fez a alegria de fraudadores, sonegadores, agiotas, cambistas, operadores de moedas virtuais, contrabandistas de ouro, diamante e outras pedras preciosas, chefões do tráfico internacional de drogas (disfarçados de íntegros empresários ligados ao agronegócio) e outras ousadíssimas e riquíssimas personalidades acostumadas a negritude do submundo que movimenta bilhões de dólares no Brasil, sem o "olhar de águia" da Receita Federal a perturbar-lhes a paz.
Com base nessa premissa, conhecedor profundo dos meandros, bastidores sinistros da política regional, e na própria experiência com o uso "faz de conta" da papelada entregue ao TRE-MT detalhando gastos de campanha, o senador Wellington Fagundes (PR), logo após derrota ao Governo de Mato Grosso, em 2018, com base nos próprios gastos e informações antecipadas sobre doações milionárias, sigilosas, clandestinas, que, de verdade, permitiram ao seu adversário vitorioso, Mauro Mendes (DEM) fazer os acertos políticos (compra de apoios) por "baixo do pano", bancar despesas com viagens (terrestres e aéreas), carreatas, foguetórios, comprar lideranças regionais e de bairros, responsáveis pelo recrutamento de dezenas de milhares de "cabos eleitorais" (na realidade, uma forma relativamente segura de compra de votos - quanto mais "cabos" o candidato tem, mais possibilidade de ser eleito terá, pois conta muito o impacto massacrante em cima dos eleitores indecisos).
Assim sendo, só em contos de fada ou em milagres como o ocorrido com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), um candidato a governador se elegeria em Mato Grosso com pouco mais de R$ 5 milhões no caixa de campanha, doando "cinicamente" do próprio bolso a mirrada quantia de R$ 17 mil (dezessete mil reais), ainda mais sendo vip, absurdamente rico como é o caso de Mauro Mendes. Até mesmo para deputado estadual os valores (não aqueles das prestações de contas feitas ao TRE-MT) são superiores a R$ 2 milhões, com alguns milionários como no caso o presidente da AL-MT, Eduardo Botelho (DEM), chegando a valores próximos de R$ 4 milhões. Depois vem compra de apoios para eleição de mesa (nunca sai por menos de R$ 1 milhão por "cabeça"). No final, já acoplando supostas dívidas de campanha, tudo acaba desabando no colo do governante eleito, que precisa de uma base forte, segura, para auxiliar nas roubalheiras, endossar trambiques e, para o próprio deleite, amordaçar, calar os minguados opositores, que também (em alguns casos) recebem "EXTRA$$$" para somente miar e latir, mas nunca morder as canelas do dono, do provedor que detém "delícias" trancadas em "cofres paiagualinos". Este será destaque da próxima postagem, esmiuçando o "MENSALÃO" de R$ 300 mil pagos por cada "legislador orelha" disposto a transformar BASE GOVERNISTA numa muralha de carbono em defesa dos interesses mauristas.
Voltando aos Caixas II, III, IV e V de Mauro Mendes, usados para verdadeiramente pagar as contas que passam a quilômetros da "PRESTAÇÃO DE CONTAS" entregue ao TRE-MT, ao TSE, o senador Wellington Fagundes, com base nos números da fortuna torrada em sua tentativa de eleger governador (não aqueles contidos na "oficial", enviada à Justiça Eleitoral), contratou uma agência paulistana, especializada entre outras áreas na detecção de crimes eleitorais, que entrou em campo nos primeiros dias de janeiro. Fagundes tinha informações bombásticas, preliminares, e precisava de documentos, gravações, depoimentos, que dessem base legal às denúncias.
Os absurdos passaram a ser detectados, apenas destacando, nesta edição, alguns dos casos mais escandalosos, conseguidos através do relato sigiloso de três pessoas próximas do QG da campanha de Mendes, em 2018. Fagundes não informou ao deputado Wilson Santos (PSDB), os métodos usados, quantias gastas em subornos, ou os "porques" da ENTREGA dos valores utilizados no abastecimento dos caixas paralelos de Mauro. Deu a entender, neste caso, tratar-se uma delas de um "amigo infiltrado", e que se dispôs a colaborar com as investigações, cooptando o apoio de dois outros companheiros de campanha.
Valdinei Mauro de Souza - Empresário, sócio de Mauro Mendes em construtoras e mineradoras nos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia (26 empresas no total) - Doou R$ 8,6 milhões, em cinco entregas feitas em datas diferentes no transcorrer da campanha. Em 2012, na eleição de Mauro a prefeito de Cuiabá, entre "oficial" e caixa dois, os valores doados por ele superaram R$ 5 milhões. Há 8 anos, para se eleger prefeito, Mauro gastou (só na prestação de contas feita ao TRE-MT) R$ 12,5 milhões) 23 milhões de reais, somadas as despesas dos caixas paralelos. Doou para si próprio R$ 6 milhões. pouco mais da metade da "doação oficial" que fez para si em 2010, ou seja R$ 9,7 milhões, quando perdeu para governador. Como suas mineradoras (dele e Valdiney) em MT, Pará e Rondônia extraíram "apenas" 2 toneladas de ouro em 2018 (menos de 30 % do minério declarado à União), os preços do diesel, gasolina, alimentos, fretamento de aviões, salários de "cabos eleitorais" entre outras despesas de campanha "baixaram" 10.000 % (dez mil por cento) nesta última década, Mauro resolveu doar para si próprio apenas e tão somente R$ 17 mil (dezessete mil reais), protagonizando uma eleição vitoriosa, onde ninguém reclamou miséria ou calote ao final do pleito. Detalhe: Valdiney nem figurou na lista dos maiores doadores "oficiais" da candidatura de Mauro a governador. Preferiu guardar as "moedinhas" que seriam usadas para contemplação da Justiça Eleitoral, para aplicação num novo jatinho particular. Mauro nem precisou dele, afinal, acabou "pagando" por fretes aéreos na "Abelha Táxi" e outras do gênero valores em torno de R$ 1. 500 reais por vôo saindo de Cuiabá, passando por Nova Xavantina, indo desembocar em Aripuanã e retornando à Capital em agitadas escalas cumpridoras de compromissos eleitorais. Em tempo: na "OFICIAL", para prefeito, em 2012, Valdinei doou R$ 1,7 milhão.
Otaviano Pivetta - Conforme apurado em investigações patrocinadas pelo senador Wellington Fagundes, a escolha do vice de Mauro Mendes, bem antes do deflagar a campanha para governador, passou por um leilão milionário, disputadíssimo, e até com ameaças de morte. Líder absoluto em todas as pesquisas de opinião, Mendes se reuniu, juntamente com o agora senador Jayme Campos (DEM), com vários postulantes "selecionados" ou que se ofertaram para concorrer ao cargo. Otaviano Pivetta, Eraí Maggi, Waltenir Pereira, Zeca Viana, entre outros. Um deles, descartado por vontade do então candidato ao Senado, Jayme, ficou furioso no transcorrer da reunião, ameaçando sacar uma arma para detonar o rosto de um integrante da comitiva maurista no encontro informal, transcorrido no Alphaville, em Cuiabá. Ao final, Mauro e Jayme optaram pelo mais "fortunoso", o Pivetta, ex-prefeito de Lucas de Rio Verde, sem votos, derrotado em eleições municipais da própria cidade, mas com um patrimônio declarado de 400 milhões de reais, mas que, segundo o Ministério Público Estadual, chega a R$ 1,5 bilhão, caso valores imobiliários sejam atualizados junto à Receita Federal. Para galgar sem muito esforço a cadeira de Vice-Governador do Estado, Pivetta se comprometeu com "apenas" R$ 12 milhões a serem "torrados" na campanha, entre doações do próprio bolso e de amigos do agronegócio, de longa data, devedores de favores diversos. Oficialmente, para auditores do TRE-MT justificarem os altos salários, a quantia doada não chegou a R$ 900 mil.
Armando Martins de Oliveira: sócio proprietário de 48 empresas espalhadas Brasil afora, sendo 23 delas só em Mato Grosso (Grupo Domani uma delas), mesmo sendo irmão do lendário e saudoso tucano, Dante de Oliveira, tem por costume não "investir errado" em candidaturas majoritárias. Total de doações (em datas diversas) não registradas no TRE: R$ 1,6 milhão.
No listão de doadores "sigilosos" no qual ainda figuram empresas e personalidades como Blairo Maggi, Construtora São Benedito, Grupo Bom Futuro, Aldo Locatelli, Aguilera Auto Peças, Encomind, Grupo Nhambiquara, Eraí Maggi, entre dezenas de outros outros com doações acima de R$ 100 mil, e nenhuma delas visível aos olhos da Justiça Eleitoral, um total estimado em R$ 45.000.000,00 (quarenta e cinco milhões de reais) contribuiu para, verdadeiramente, sem nenhum cinismo, alçar Mauro Mendes ao posto de governante máximo do Estado, com mandato a vencer em 2022. Pouco, considerando inflação de 4 anos, diante dos R$ 35 milhões (entre caixas oficialesco e paralelos) que Pedro Taques gastou para se eleger governador em 2014. Lembrando: 60% dos apoiadores de Taques migraram para o terreiro de Mendes, ficando os 40 restantes divididos entre as candidaturas de Pedro e Wellington Fagundes.
(CONTINUA NA PRÓXIMA POSTAGEM)