SECRETÁRIO DE TAQUES APONTADO COMO "CHEFE TARADO" PODE SER PRESO A QUALQUER MOMENTO
FONTE: MUVUCA POPULAR
Ainda durante o surto que protagonizou ontem, atacando veementemente o desembargador Orlando Perri , o governador Pedro Taques antecipou que mais secretários dele podem ir parar na cadeia.
Existem boatos que apontam as prisões, A QUALQUER MOMENTO, do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, e Comunicação Social, Kléber Lima. "Isso já era propagandeado em rodas de conversas, inclusive pelo senhor Orlando Perri, de que ele iria prender secretários do nosso governo. Inclusive, ele já propalou que irá prender mais dois secretários do nosso governo. Isso em rodas, festas e convescotes”, choramingou Taques.
Em tempo: Se Taques sabe que seus secretários vão presos, ele deve ter ouvido em algum lugar, ou aparelho. Isso significa que a grampolândia pode estar funcionando a todo vapor.
VEREADOR APONTA GOVERNADOR COMO "SEM VERGONHA"
O atendimento á saúde pública na cidade de Água Boa, que já estava precário, agora corre risco de entrar em colapso. A denúncia foi feita pelo presidente da Câmara de Vereadores, José Ari Zandoná, ao constatar que o governo do Estado deve cerca de R$ 3 milhões ao Hospital Regional Paulo Alemão.
De acordo com o parlamentar municipal, o valor se refere a cinco parcelas atrasadas de R$ 600 mil, totalizando R$ 3 milhões. “Para piorar o quadro, no final de setembro, vencerá a sexta parcela”, alerta Zandoná.
O vereador disse que o hospital só mantem os atendimentos graças a participação dos municípios consorciados que mantém os repasses em dia. O presidente da Câmara de Vereadores lembrou que há três anos, participou de uma ampla reunião com diversas lideranças municipais. Naquela ocasião, o Pedro Taques garantiu que nunca atrasaria o repasse de recursos ao Hospital Regional. Ari Zandoná considera uma falta de vergonha o atraso dos recursos para a saúde. ================
DELATOR QUE ENTREGOU TAQUES E PODE LEVA-LO À CADEIA, PEDE PERDÃO
O empresário Alan Malouf pediu que a juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital, lhe conceda o perdão judicial pelos crimes investigados na ação penal derivada da Operação Rêmora.
Ele também considera que agiu, espontaneamente, como delator, e pediu os benefícios previstos em lei, como eventual atenuante de condenação.
O requerimento, contido em suas alegações finais, foi protocolado na última segunda-feira (18), ocasião em que ele solicitou a obtenção de benefícios similares a de um delator - apesar de não ter firmado colaboração premiada.
Réu confesso, Alan Malouf é acusado de ser um dos operadores do suposto esquema que teria fraudado diversas licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para construção e reforma de escolas, por meio da exigência de propina aos empresários que formavam um cartel.
Na ação, o empresário é acusado de liderar a organização criminosa e de ter praticado corrupção passiva por 19 vezes por ter se beneficiado da propina paga aos empresários que, segundo o próprio Alan, foi exigida como “retorno” do investimento feito por ele na campanha do governador Pedro Taques (PSDB).
Nas alegações finais, apesar de Alan Malouf ter confessado os crimes, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) não pediu a atenuante da pena ao empresário, em razão da gravidade das condutas.
Já a defesa alegou que Alan Malouf colaborou “profundamente” com a investigação ao não só confessar seus crimes, mas indicar outros personagens e detalhar o funcionamento do esquema.
Justiça manda prender secretário de Saúde de Pedro Taques
O secretário de Saúde de Mato Grosso, Luiz Soares, foi preso nesta sexta (22). Ele é acusado de descumprir decisão judicial que determinava a internação imediata de um paciente na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no interior do Estado.
O decreto prisional foi assinado pelo juiz Fernando Kendi Ishikawa, da comarca de Nova Canaã do Norte (699 quilômetros de Cuiabá)
DELEGADO CONTESTA GOVERNADOR
O delegado Flávio Stringuetta rebateu as declarações do governador Pedro Taques (PSDB), que questionou sua participação no cumprimento do mandado contra o secretário de Segurança Pública Rogers Jarbas. Stringuetta afirmou que não tem conhecimento sobre investigações contra si e, caso elas existam, o governador teria sido informado por meio de fontes escusas.
“Eu não vi a declaração dele, mas eu não sou investigado. Se eu estou sendo investigado ainda não me avisaram, só avisaram o governador. Eu não estou sabendo disso, ele deve ter informações privilegiadas, que eu não tenho. Eu nunca fui investigado por grampos, que eu saiba”, rebateu o delegado.
A declaração do governador foi dada durante coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira (20). Ao ser questionado sobre a participação de Stringuetta na ação contra Rogers – levando em consideração o fato de que os dois são desafetos -, Taques questionou “um delegado investigado por grampos comandar uma ação no caso dos grampos”.
DESEMBARGADOR DESMENTE GOVERNADOR
O governador Pedro Taques (PSDB) negou que tenha determinado ao secretário de Segurança Pública afastado, Rogers Jarbas, que entregasse cópia de documentos sigilosos ao ex-chefe da Casa Civil e seu primo, Paulo Zamar Taques. A ordem é citada na decisão do desembargador Orlando Perri (foto), que afastou Jarbas do cargo ontem (20). O magistrado sustenta que o secretário interferiu nas investigações sobre os grampos ilegais no governo estadual.
“Nunca pedi para entregar cópia ao secretário Paulo Taques”, afirmou o governador, durante coletiva na noite de quarta. Pedro Taques estava em Juara cumprindo agenda da Caravana da Transformação na região Noroeste, quando Jarbas foi afastado do cargo. Ele decidiu retornar a Cuiabá para tratar da questão e informou que volta para caravana em Juína ainda hoje (21).
Na decisão, Perri citou um ofício enviado a ele pelo delegado de Polícia Civil Flávio Stringueta, dizendo que houve dois pedidos de Jarbas para que ele entregasse cópias de investigação sigilosa a Paulo Taques, que na ocasião já tinha sido exonerado da Casa Civil. Perri disse que Jarbas despachou em um ofício do próprio Paulo e também por ordem direta do governador para que fornecesse as cópias da investigação do inquérito ao seu primo.