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sexta-feira, 25 de agosto de 2017


Ministro Blairo Maggi apontado como chefe de esquema de corrupção em Mato Grosso

Em delação, Silval Barbosa diz que ministro da Agricultura organizou pagamentos de propina com bancos e empresas nos moldes do mensalão


FONTE; REVISTA ÉPOCA

Sentado em uma confortável poltrona de couro de seu amplo gabinete, na qual costumava conversar à vontade com seus visitantes, o então governador de Mato Grosso Silval Barbosa, do PMDB, recebia um velho conhecido no início do ano de 2011 – o senador recém-eleito Blairo Maggi, hoje exercendo o cargo de ministro da Agricultura do governo de Michel Temer. A cena é descrita na delação premiada de Silval, à qual ÉPOCA teve acesso com exclusividade. Segundo Silval, Maggi estava sendo achacado devido a uma das pendências financeiras de sua gestão à frente do governo do estado. Silval Barbosa escutava com atenção o relato. Segundo ele, Blairo, sentado no sofá em frente, aparentava nervosismo. De acordo com a delação de Silval, empresários eram beneficiados irregularmente para gerar propina cobrada por autoridades públicas de diversos escalões – a regra do jogo. Silval, segundo disse ao Ministério Público, concordou em criar uma manobra para gerar desvio de recursos públicos que seriam usados para quitar a pendência financeira de Blairo Maggi junto ao empresário Júnior Mendonça, que cobrava R$ 17 milhões repassados ilicitamente para abastecer as campanhas políticas do grupo.

 Esse relato, surpreendente por expor um verdadeiro laboratório da corrupção enraizada em uma gestão estadual, é um dos 60 eventos criminosos contados pelo próprio Silval Barbosa aos investigadores da Procuradoria-Geral da República para obter um acordo de delação premiada, homologado no último dia 9 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, que a classificou de “monstruosa”. É o primeiro ex-governador a se tornar delator. ÉPOCA teve acesso a todos os anexos da delação premiada de Silval, com mais de uma centena de citações a Blairo Maggi, além de comprometer empresários, senadores, deputados federais, deputados estaduais, conselheiros do Tribunal de Contas de MT e diversas outras autoridades públicas. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que atualmente está filiado ao PP mas era do PR, é apontado na delação como o idealizador de um sistema ilegal de arrecadação de recursos de campanha e pagamento de mesadas a parlamentares e outras autoridades públicas de Mato Grosso. De acordo com o delator, Blairo envolveu até mesmo os bancos na geração de recursos para campanhas eleitorais e para manter o esquema ilícito funcionando, em um modus operandisemelhante ao mensalão petista. A sugestão, segundo Silval, partiu de seu secretário de Fazenda, Éder Moraes, que recebeu sinal verde de Blairo para entrar em contato com os bancos e envolvê-los no esquema.

 Essas instituições financeiras eram acionadas para, por meio de empréstimos fraudulentos, pagar dívidas do estado perante construtoras e outras empresas que, segundo Silval, forneciam recursos ilícitos ao grupo político de Blairo Maggi. O delator conta que a própria gestão estadual emitia ofícios como avalista desses empréstimos fraudulentos. Nas palavras de Silval, “o que mais operou” foi o BicBanco – que era controlado pela família Bezerra de Menezes, mas foi comprado em 2013 pelo China Construction Bank. Ele também acusa o Banco Rural, pivô do mensalão, e o Daycoval de fazerem parte do esquema. Segundo Silval, os recursos ilícitos também eram gerados por meio do pagamento de precatórios a empresas credoras do estado, que se comprometiam a devolver uma parte em propina. Silval detalha diversas construtoras e grandes empresas que pagavam propina a pedido dos políticos. Uma delas, por exemplo, a Votorantim, forneceu, de acordo com ele, vantagens indevidas em forma de cimento e concreto, para receber em troca ampliação de isenções fiscais.

 No caso da cimenteira, a denúncia é frágil. O próprio Ministério Público Estadual verificou a licitude da negociação, em um Termo de Ajuste de Conduta assinado no dia 16 de agosto com o Estado do Mato Grosso. “(O MP) Reconheceu que não houve má-fé por parte da Votorantim Cimentos”, esclarece a empresa, reforçando que os benefícios fiscais obtidos referem-se à construção e ampliação de suas fábricas. Segundo a delação, o esquema também envolvia os frigoríficos e empresas do ramo de alimentação, como a JBS e a Marfrig. De acordo com Silval, o dono da Marfrig, Marcos Molina, aceitou pagar dívidas ilícitas do grupo político do ex-governador em troca do recebimento de incentivos fiscais. Para os investigadores, o acordo se justificou porque Blairo estaria acima de Silval na organização criminosa. Os investigadores suspeitam que Maggi montou o sistema ilícito que vigorou durante ambas as gestões. Outras importantes figuras políticas são envolvidas na lama revelada por Silval. 

O atual governador do estado, Pedro Taques, do PSDB, é acusado de pedir dinheiro para não investigar irregularidades do seu antecessor, enquanto cinco parlamentares federais de Mato Grosso são acusados de pedir ou receber propina: os senadores Wellington Fagundes e Cidinho Santos, ambos do PR, e os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB), Fábio Garcia (PSB) e Valtenir Pereira (PSB). Segundo Silval, no início do governo Blairo Maggi, em 2003, começou a ser pago um mensalinho aos deputados estaduais, entre os quais estava o próprio ex-governador, que diz ter sido um dos responsáveis por tratar desse assunto junto ao Poder Executivo. Houve um acordo entre Silval e a Assembleia para que o orçamento do Poder Legislativo aumentasse em cerca de R$ 15 milhões, dando margem de caixa para o pagamento da mesada, que começou no valor de R$ 30 mil mensal por deputado. Segundo o delator, Maggi e outros integrantes do primeiro escalão de seu governo sabiam que o acréscimo orçamentário era para pagar o mensalinho. Quando assumiu o cargo de governador, em 2010, o próprio Silval passou a cuidar do mensalinho aos deputados, que eram representados por um parlamentar com extensa ficha corrida: José Riva, que já foi conhecido como o maior ficha-suja do país, por responder a mais de 100 processos. À época ele era filiado ao PP, posteriormente se transferiu ao PSD e atualmente se aposentou da vida pública, depois de também ter feito uma delação. Silval conta que, após o início de sua gestão, o apetite da Assembleia Legislativa por propina cresceu. Batizado com o nome de um grupo indígena que habitava a região, o Palácio Paiaguás, sede do governo local, era onde os acertos espúrios eram feitos sem pudor.

 Entre 2012 e 2013, com a proximidade da Copa do Mundo, uma comitiva de parlamentares estaduais, liderados por José Riva, atravessou o colorido painel externo do palácio, tombado como patrimônio mato-grossense, para ter uma conversa nada republicana com o governador: queriam receber propina das muitas obras preparatórias para o evento. Silval conta na delação que ofereceu a eles um percentual financeiro proveniente das obras de infraestrutura do programa MT Integrado, que ficou acertado em R$ 600 mil por deputado. Os parlamentares, segundo Silval, iam buscar o dinheiro em espécie no Palácio Paiaguás com o próprio governador ou com seu chefe de gabinete, Silvio Araújo. Nesse ponto está uma das principais provas da delação: gravações de aproximadamente dez deputados recebendo os valores em espécie e que foram entregues aos investigadores da PGR. Os vídeos foram revelados na quinta-feira (24) pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e escancaram a naturalidade absurda com a qual os políticos pegam os maços de dinheiro e colocam em seus bolsos ou em uma mala. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, do PMDB, é um dos que foram flagrados nessa situação. De acordo com Silval, no segundo semestre de 2012, o então presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro José Carlos Novelli, foi ao Palácio Paiaguás solicitar propina para que as obras recebessem o aval do tribunal. O acerto, de R$ 53 milhões, seria dividido com os demais conselheiros e envolveu um detalhe surreal: Novelli exigiu que Silval assinasse 36 notas promissórias nesse valor total, com vencimento em 18 meses. “O conselheiro Novelli dizia ao colaborador que precisava das notas promissórias para comprovar para os demais conselheiros que tinha a garantia do pagamento das propinas”, relatou Silval. 

 Apesar de ser um criminoso confesso com participação em uma infinidade de irregularidades, Silval Barbosa justifica sua atuação como uma necessidade para manter a governabilidade montada por seu antecessor. “Por mais incrível que isso possa parecer, caso eu não efetuasse os pagamentos indevidos, não conseguiria tocar as obras, afetando totalmente meu governo e inclusive as obras da Copa”, afirmou. Silval conta que, quando estava prestes a deixar o governo, o grupo político que Maggi liderava e do qual ele participou selou um acordo de bastidores com o então candidato Pedro Taques, apesar de não apoiá-lo formalmente. O emissário de Taques era o então prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, do PSDB, que se reuniu duas vezes com Silval. “Mauro pediu ao colaborador auxílio financeiro para a campanha de Pedro Taques no valor de R$ 20 milhões, sendo que em contrapartida, vencendo as eleições, Pedro Taques não iria vasculhar as contas das gestões anteriores”, explicou Silval sobre o acerto. A casa de Mauro, em um condomínio na zona nobre de Cuiabá, foi palco de um terceiro encontro, desta vez com a participação do próprio Taques. Além de dar o aval para a contribuição financeira, Taques pediu que Silval não investisse na campanha de seu concorrente nas eleições, Ludio Cabral, candidato do PT apoiado formalmente pelo PMDB de Silval.
ROUBALHEIRAS NO DETRAN DE DÓIA E SAVI
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EM DELAÇÃO AO MPF, O EMPRESÁRIO ANTONIO DA CUNHA BARBOSA, IRMÃO DO EX-GOVERNADOR SILVAL BARBOSA, REVELOU OS CAMINHOS DA PROPINA NA GESTÃO DO TEODORO LOPES, O DÓIA, BENEFICIANDO O DEPUTADO MAURO SAVI (PSD)


SAVI

 DÓIA

FONTE:NOTÍCIAS DO NORTÃO

Aproximadamente no ano 2011 foi procurado (ELE, ANTONIO BARBOSA) em seu escritório por um servidor de alto escalão, que trabalhava na casa civil do Governo Silva!. Na ocasião, lhe foi relatado que existiria um esquema de retomo ilícito de valores relacionados à empresa que gerenciava o sistema de lacre do DETRAN para o Deputado Mauro Savi, que se utilizava de uma empresa de consultoria para receber tais valores . Na mesma assentada, foi indagado ao colaborador Antonio Barbosa se Mauro Savi repassava tais valores a alguém ligado a Silval Barbosa, pois segundo o servidor Mauro Savi a todo tempo dizia que repassava parte da propina que recebia ao Governador Silval Barbosa, deixando claro ali que se não existisse repasse o mesmo poderia começar a ser feito diretamente a Silva\. Foi aí que Antonio Barbosa indagou ao seu irmão sobre a ocorrência de tais fatos, tendo Silval respondido que ninguém estava repassando nada . A partir daí, Silval determinou que seu irmão passasse a receber os valores oferecidos e encaminhasse a parte que cabia a Mauro Savi. • O colaborador Antonio Barbosa chegou a receber umas duas ou três vezes repasses em dinheiro em espécie. Os valores recebidos foram de um total aproximado de R$21O.000 (duzentos e dez mil reais). empresa de lacre, sendo que a partir dali os repasses passaram a ser feitos diretamente por um representante da empresa, sempre em espécie. Os repasses feitos diretamente pela empresa giraram em tomo de R$400 a 500 mil reais, dos quais a metade era repassada pelo colaborador Antonio ao Deputado Mauro Savi, diretamente a ele, em espécie.
BOMBA!BOMBA!BOMBA!
DEPOIS DE ESTUFAR COFRES E VENCER ELEIÇÕES TAQUES RETRIBUIU COM UM "PÉ NA BUNDA DE SILVAL

E MAIS: PRECATÓRIO DE R$ 200 MILHÕES   DA FAMÍLIA  MALUF PAGO NO  GOVERNO  TAQUES E OS PORMENORES DAS SUJAS NEGOCIATAS PARA "ENFORCAR" LÚDIO CABRAL E ABASTECER CAIXAS II DA CAMPANHA VITORIOSA DO PEDRO A GOVERNADOR 


"FRIO, TRAÍRA..." TAQUES PAGOU COM PERSEGUIÇÃO E PRISÃO O APOIO RECEBIDO COMO CANDIDATO A GOVERNADOR

FONTE: NOTÍCIAS DO NORTÃO

No ano de 2014, na véspera da campanha eleitoral do governo do Estado de Mato Grosso, os candidatos ao governo eram  Pedro Taques pelo PSDB e Ludio Cabral pelo PT. o colaborador(EX-GOVERNADOR SILVAL BARBOSA EM DELAÇÃO AO MPF)  apoiava explicitamente Ludio Cabral através de seu partido PMDB, chegando inclusive a ajudar financeiramente Ludio Cabral na campanha, conforme anexo especifico das grâficas. No entanto, o colaborador foi procurado por Blairo Maggi, atual Ministro da Agricultura e Mauro Mendes, prefeito de Cuiabâ, sendo que nessa conversa ambos falaram ao colaborador acerca da necessidade de aproximação com o candidato Pedro Taques, pois ele teria condições de se eleger, tendo o colaborador perguntado a BLAIRO MAGGI sobre qual a vantagem de se aproximar de Pedro Taques, pois ele era adversârio político do colaborador, tendo BLAIRO e MAURO afirmado que se aproximasse do Pedro Taques, e não investisse de forma maciça na campanha de Ludio, Pedro Taques assumiria o compromisso de não investigar o passado, tendo eles dito a seguinte frase: "Que Pedro Taques não olharia pelo retrovisor". 

Posteriormente, houve outra reunião entre o colaborador e Mauro Mendes, sendo que nessa reunião Mauro falava em nome de Pedro Taques, sendo que Mauro pediu ao colaborador auxílio financeiro para a campanha de Pedro Taques no valor de R$ 20 milhões de reais, sendo que em contrapartida, vencendo as eleições, Pedro Taques não iria vasculhar as contas das gestões anteriores, tendo o colaborador concordado de viabilizar formas, desde que após ter o aval de Pedro Taques. Depois disso Mauro Mendes agendou uma reunião em que estavam presentes Pedro Taques, o colaborador, Blairo Maggi e Mauro Mendes, Nessa reunião Pedro Taques pediu ao colaborador para não investir na campanha de Ludio, sendo que se o colaborador fizesse não investisse na campanha de Ludio ele (Pedro Taques) não iria ficar remexendo nos erros cometidos nas gestões anteriores, tendo o colaborador concordado, que BLAIRO MAGGI tínha interesse nesse acordo, pois sabe que fatos ocorridos na gestão do colaborador foram realizados para quitar despesas deixadas por BLAIRO. o colaborador, no fim da reunião, chamou Pedro Taques e perguntou sobre o auxilio da campanha pedido por Mauro Mendes na campanha de Pedro Taques, tendo Pedro Taques respondido para que o colaborador tratasse desse assunto com Mauro Mendes. 

Dias depois, já no inicio da campanha, Mauro Mendes agendou outra reunião em sua casa (Mauro), da qual participaram Pedro Taques, o colaborador e Mauro Mendes, sendo que nessa reunião Pedro Taques reclamou ao colaborador que alguns secretários do governo do colaborador estavam auxiliando Ludio, tendo inclusive citado o nome de Alan Zanata (SICME), pois Pedro Taques disse que Alan estaria distribuindo panfletos apócrifos denegríndo Pedro Taques. O colaborador disse que iria resolver o problema, tendo conversado com ALAN e outros secretários, pedindo para que não se intrometessem na campanha, tendo ínclusive ALAN ZANATA negado a autoria desses panfletos . Passados mais alguns dias dessa reunião, Pedro Nadaf, Secretario da Casa Civil, disse ao colaborador que teria sido procurado por ALAN MALOUF e que ALAN MALOUF falou para NADAF que a coordenação financeira de Pedro Taques a partir daquele momento seria dele e não de Mauro Mendes, sendo que o valor arrecadado para contribuir na campanha de PEDRO TAQUE deveria ser repassado para ele. o Colaborador disse a Pedro Nadaf que o próprio Pedro Taque havia   dito que os valores de contribuição para a campanha seriam feitos via MAURO MENDES, motivo pelo qual NADAF passou o recado a ALAN MALOUF, sendo que esse agendou uma reunião em sua casa para PEDRO TAQUES confirmar que ele (ALAN MALOUF) era seu financeiro na campanha, fato que acabou ocorrendo.

 Em uma dessas reuniões entre ALAN MAOUF e PEDRO NADAF, ALAN disse a PEDRO NADAF que sua família tinha um precatório no valor de mais de R$ 200 milhões de reais para receber do Estado e que ALAN havia tratado desse assunto com Pedro Taques e este (Pedro Taques) garantiu a ALAN que se o governo do colaborador deixasse tudo pronto, pareceres favoráveis ele (Pedro Taques) se comprometeria a pagar em seu governo. O colaborador pediu para NADAF agendar com ALAN, tendo ALAN procurado o colaborador, juntamente com PEDRO NADAF, e explicado sobre o precatório e que Pedro Taques havia firmado o compromisso com ele de pagar se tudo estivesse feito no governo do colaborador. O colaborador se comprometeu a ajudar, pedindo para Pedro Nadaf tomar as providencias necessárias, tais como deixar com pareceres favoráveis para viabilizar o pagamento do precatório no governo de Pedro Taques.

 Retornado a campanha eleitoral, na reunião ocorrida na casa de ALAN MALOUF, estavam presentes o colaborador, Pedro Taques, Alan Malouf e Pedro Nadaf, tendo Pedro Taques expressamente confirmado que as ajudas da campanha deveriam ser feitas através de ALAN MALOUF, pois ele era seu financeiro, sendo que nessa reunião Pedro Taques agradeceu o colaborador, pois percebeu que a campanha de LUDIO CABRAL estava financeiramente timida. Terminada a reunião o colaborador pediu para NADAF conseguir recursos para injetar na campanha. Logo em seguida, foi marcada mais uma reunião, na chácar .de Er.~i .. ~ Maggi, sendo que estavam presentes Pedro Taques, o colaborador, Paulo Taques, Luiz Antonio Pagot e Erai Maggi, sendo que nessa reunião Erai agradeceu o colaborador por não ter investido em Ludio Cabral, disseram que a campanha já tinha arrecadado muitos recursos, momento em que Pagot disse que precisaria de uma ajuda financeira para fechar a campanha e que trataria dos detalhes com o colaborador. Encerrada a reunião, tendo Pedro Taques agradecido ao colaborador e pedido para que cumprisse o pedido de Pagot de auxilio, não precisando acertar nada com ALAN MALOUF, pois já havia arrecadado bastante, tendo o colaborador concordado . 

Nesse momento o colaborador, Pagot e Paulo Taques sentaram e Erai Maggi, tendo Pagot pedido para finalizar a campanha com R$ 2 milhões de reais e um milhão de litros de combustivel, tendo o colaborador concordado e pedido para Pagot passar no gabinete para executar, dizendo que após viajar ele procuraria o colaborador, fato que acabou não acontecendo, tendo o colaborador não passado nenhum recurso financeiro para Pedro Taques, no entanto, cumpnu em não investir de forma maciça na campanha de LUDIO CABRAL.
DOUTORADO EM MALANDRAGEM!
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SILVAL BARBOSA PERDEU CONFIANÇA E RESPEITO POR CARLOS BEZERRA AO LEVAR UM "TOMBO" DE R$ 5 MILHÕES

O colaborador (EX-GOVERNADOR SILVAL BARBOSA, EM DELÇÃO AO MPF) se recorda que na campanha para o deputado federal Carlos Bezerra no ano de 2010, sabe que CARLOS BEZERRA contraiu um empréstimo com MARILENA da Construmóveis no valor de R$ 4 milhões de reais, sendo que CARLOS BEZERRA pediu para o colaborador ser avalista, tendo o colaborador assinado como avalista nos cheques emitidos por CARLOS BEZERRA dadas em garantia para MARILENA. O colaborador se recorda que CARLOS BEZERRA não quitou essa divida, sendo que o colaborador acabou efetuando o pagamento através dos recebimentos de propinas dos casos aqui citados, que o pagamento se deu no valor de R$ 5 milhões de reais, tendo em vista os juros, que foram pagos em 5 parcelas nos anos de 2011 a 2014, sendo que a pessoa que efetuava os pagamentos para MARILENA era SILVIO CESAR CORREA ARAUJO, ex-chefe de gabinete do colaborador, a seu pedido. O colaborador se recorda que havia combinado com CARLOS BEZERRA que ele iria quitar esse empréstimo através de retornos em algumas obras realizadas no Estado de Mato Grosso que o colaborador passou para Carlos Bezerra receber de propina, sendo as seguintes obras: 1- Construção da Estrada de Nobres ao Distrito de Bom Jardim efetuado pela Construtora Tripoli, pertencente ao deputado estadual Nininho; 2 - Ampliação do Aeroporto de Rondonopolis, efetuado pela empresa ENSERCON ENGENHARIA LTDA; 3 - Recapeamento da MT 060, que liga Poconé a Cuiabá, efetuado pela empresa EBC - Empresa Brasileira de Construções Ltda. Que o colaborador sabe que CARLOS BEZERRA foi atrás dessas empresas para receber propinas dessas obras, inclusive o colaborador proprietário dai Construtora Tripoli, que fez a pavimentação da estrada que liga Nobres a Bom Jardim confirmou para o colaborador que havia feito pagamentos a Carlos Bezerra, tendo o colaborador ficado chateado com CARLOS BEZERRA, pois ele recebeu as propinas e não quitou a divida, que foi paga pelo colaborador.
BOMBA!BOMBA!BOMBA!
O DIA EM QUE O MINISTRO BLAIRO MAGGI CHOROU COPIOSAMENTE NOS BRAÇOS DE SILVAL BARBOSA CULPANDO EDER MORAES POR ERROS NA SUA GESTÃO QUANDO GOVERNADOR DE MT


FONTE:NOTÍCIAS DO NORTÃO)

No ano final do ano de 2010, foi procurado sem seu gabinete por JUNIOR MENDONÇA, sendo que ao atendê-lo JÚNIOR passou a cobrar o colaborador (EX-GOVERNADOR SILVAL BARBOSA , EM DELAÇÃO AO MPF) uma dívida no valor de R$ 17 milhões de reais, que segundo JUNIOR era uma dívida EDER MORAES, que havia sido autorizada por BLAIRO MAGGI, atual Ministro da Agricultura. O colaborador informou a JUNIOR MENDONÇA que não tinha nenhuma participação em tal dívida e que era para ele procurar BLAIRO MAGGI e cobrar dele. Após conversar com o colaborador, JUNIOR MENDONÇA conseguiu uma reunião com BLAIRO MAGGI, através de seu sogro ARI CAMPOS, ex-conselheiro do TCEjMT, sendo que ARI marcou a reunião com BLAIRO, levando seu genro sem o conhecimento de BLAIRO MAGGI. Na reunião BLAIRO ficou surpreso em razão de ARI CAMPOS ter levado seu genro JUNIOR MENDONÇA, mas nessa reunião JUNIOR MENDONÇA cobrou BLAIRO MAGGI acerca do pagamento da dívida, feita por EDER MORAES com O consentimento de BLAIRO MAGGI, sendo que no término da reunião BLAIRO ficar de conversar com O colaborador sobre o assunto. 

Após essa conversa com BLAIRO, JUNIOR MENDONÇA mais uma vez procurou o colaborador, questionando se BLAIRO havia conversado com o colaborador, oportunidade em que o colaborador respondeu que não havia conversado com BLAIRO, fato verídico, pois até aquele momento BLAIRO não havia conversado com o colaborador sobre tal assunto, oportunidade em que JUNIOR MENDONÇA foi até BRASILIA, no SENADO falar com BLAIRO MAGGI novamente, passando a exercer pressão sobre BLAIRO dizendo que iria denunciar BLAIRO e EDER. Após tal conversa com JUNIOR, BLAIRO MAGGI procurou o colaborador em seu gabinete, sendo que nessa conversa BLAIRO MAGGI chegou a chorar, lamentando a situação que EDER M RAE~ .. d o havia envolvido, tendo BLAIRO pedido para o colaborador pagar tal dívida, tendo o colaborador informado que não havia como, pois já havia herdado muitas dívidas de BLAIRO e que não estava conseguindo pagar tais dívidas, logo não poderia assumir novas, oportunidade em que BLAIRO disse que iria tentar uma solução para pagar tal dívida. 

Algum tempo depois o colaborador novamente se encontrou com BLAIRO MAGGI, em uma viagem que o colaborador fez em Brasília, sendo que nessa reunião ele disse que havia conversado com um representante das Transportadoras, chamado Luiz Martelli, sendo que este (Martelli) disse a BLAIRO MAGGI que se o governo reconhecesse um crédito que as transportadoras teriam direito, eles poderiam ajudar pagando a dívida, tendo BLAIRO pedido para o colaborador ajudar a resolver a situação das transportadoras para que elas pudessem pagar a dívida junto a JUNIOR MENDONÇA. Logo em seguida, o colaborador foi procurado em seu gabinete por LUIZ MARTELLI, que já era conhecido por ter sido coordenador da campanha majoritária na região do Vale de São Lourenço, sendo que na aludida reunião LUIZ afirmou sobre a existência dos créditos, tendo ele dito que se o governo reconhecesse o crédito pagaria a dívida no valor em torno de R$ 20 milhões em razão dos juros . 

O colaborador pediu para o Secretário de Fazendo da época, acreditando que era EDMILSON, fazer um levantamento acerca da legalidade do crêdito, tendo sido respondido em alguns dias pelo Secretário que seria possível reconhecer tal crédito, motivo pelo qual o colaborador determinou que fosse reconhecido o crédito. Foi editado o decreto de reconhecimento do crédito, tendo sido marcada uma reunião entre LUIZ MARTELLI e GENIR MARTELLI com JUNIOR MENDONÇA para tratar do pagamento da dívida, que foi acertado entre os MARTELLI e JUNIOR MENDONÇA o pagam to da . ' dívida de forma parcelada, tendo os MARTELLI assinado documentos ".. . .. =J garantindo a dívida, devolvendo as notas promissórias que haviam sido assinadas por EDER MORAES para o próprio EDER MORAES.

 Um dos decretos concedendo os créditos para as Transportadoras foi utilizado para pagamento de uma dívida no valor aproximado de R$ 7 milhões de reais com VALDIR PlRAN, sabendo que esse pagamento foi efetuado no més de dezembro de 2010, não sabendo quem entregou tais valores a PlRAN, sendo esse valor para abater a dívida de R$ 40 milhões herdada de BLAIRO MAGG!. O colaborador se recorda também de ter recebido de GENIR MARTELLI nos anos seguintes, R$ 2 milhões de reais em cheques, não se recordando se eram cheques da pessoa fisica (sócios) ou juridica da Transportadora, mas sabe que eram cheques no valor de R$ 50 mil reais, sendo que esses cheques o colaborador entregou em mãos para José Carlos Novelli, conselheiro do TCEjMT, para pagamento das propinas exigidas pelos conselheiros explicado no anexo prõprio.

 O colaborador se recorda também que foi procurado por Roberio Garcia, proprietário da Engeglobal e Carlos Avalone, ex-deputado estadual no ano de 2012 ou 2013, proprietário da Construtoras Trés Irmãos, pedindo para o colaborador ser avalista deles, pois eles estavam realizando obras da COPA e estavam sem dinheiro, oportunidade em que o colaborador foi avalista desse empréstimo com Jurandir da Solução. Robério e Carlos Avalone não pagaram o principal, iam pagando apenas os juros, tendo o colaborador tido que ia arcar com esse débito no valor aproximado de R$ 7 milhões de reais, sendo tal pagamento feito em parte com valores recebidos dos MARTELLI para a concessão dos créditos tributários, sendo que os pagamentos efetuados através de cheques, que estão em sua posse, pois resgatados por Jurandir.
BOMBA!BOMBA!BOMBA!
SENADOR WELLINGTON FAGUNDES, DEPUTADO NININHO, WANDERLEY TORRES, JOSÉ LACERDA, SINFRA, TRIPOLONI, TRIMEC, CONSELHEIROS DO TCE, NADAF E UM "TRAMBICÃO MAMADOR" SUGANDO  FORTUNA DE R$ 1,5 BILHÃO


 FONTE: NOTÍCIAS DO NORTÃO

No ano de 2010, quando o colaborador (EX-GOVERNADOR SILVAL BARBOSA, EM DELAÇÃO AO MPF) venceu o pleito majoritário para o Governo do Estado de Mato Grosso, no ano de 2010, surgiu a idéia de pavimentação asfáltica para integrar todos os municípios do Estado, tendo em vista que existiam 44 municípios no Estado de Mato Grosso que o acesso se dava por estradas não pavimentadas, sendo que existia quase 2 mil quilõmetros de rodovias não pavimentadas. O programa foi denominado "MT INTEGRADO". Assim, o programa foi lançado em 2010 e iniciada a execução no ano de 2011, com as licitações das empresas responsáveis em elaborar os projetos executivos de engenharia, sendo que essas licitações o colaborador não tem ciéncia da existéncia de nenhuma irregularidade. Apõs o término dos projetos de engenharia se iniciaram as licitações para a execução das rodovias pelas empresas empreiteiras, acreditando o colaborador que foram divididas tais obras em 67 (sessenta e sete) lotes nos processos licitatõrios. O colaborador se recorda que as obras se iniciaram, sendo que no começo da execução das obras, o então deputado federal WELLINGTON FAGUNDES, hoje Senador da República pelo estado de Mato Grosso, procurou o colaborador dizendo que aquela Secretaria pertencia ao PR, por acordos políticos realizados na época da campanha, sendo que o colaborador deveria nomear para o cargo o Sr . Cinesio Nunes de Oliveira, que á época trabalhava no gabinete de Welington Fagundes, tendo o colaborador aceitado o pedido de Welington .

 Uma vez iniciadas as obras, o colaborador começou a sofrer pressões de outros õrgãos para receberem propinas do Executivo, sendo tais õrgãos o TCE e Assembléia Legislativa. Nessa mesma época o colaborador foi pressionado também pelo deputado federal na época dos fatos Wellington Fagundes para receber vantagens indevidas daquela Secretaria, oportunidade em que o colaborador conversou com Wellington Fagundes, ficando acer I com ele que o colaborador permitiria que Cinesio repassasse para Wellington Fagundes um percentual dos valores repassados pelo Estado para as seguintes construtoras, quais sejam: 1 - Construtora Sanches Tripoloni, Construtora Equipave, Construtora Tripoli, pertencente ao deputado estadual Nininho e mais uma construtora que o colaborador agora não se recorda, sabendo que todas essas construtoras repassavam propina destinadas a Wellington Fagundes. A pessoa responsável em acertar as propinas da Construtora Tripoli com Welington Fagundes era o deputado estadual Nininho, pois a construtora é de sua propriedade. O restante das Construtoras que integravam o MT INTEGRADO pagavam as propinas para o Secretário Adjunto da SINFRA VALDISIO VlRIATO, que era a pessoa colocada pelo colaborador na SINFRA, sendo que VALDISIO recebia as propinas e as repassava para SILVIO CESAR CORREA ARAUJO, ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa e para o colaborador. As propinas eram pagas no montante de 3% a 4% do valor recebido pelo Estado. 

O projeto do MT INTEGRADO estava orçado em 1.5 bilhão de reais, tendo sido executado até o final de 2014, aproximadamente R$ 700 milhões de reais. Pelo que o colaborador se recorda poucas Construtoras não repassavam as propinas, sendo que uma delas era a TRIMEC, pOIS Wanderlei já tinha assumido algumas dividas para o colaborador. A Construtora ENZA também não pagou as propinas, pois tal empresa vendeu uma área de mineração para o colaborador em sociedade com Mauro Mendes, atual prefeito de Cuiabá e Valdisney, conhecido por Ney e Wanderley Facheti Torres e José Lacerda, que foi Secretário de Meio Ambiente no Estado de Mato Grosso. Tal área de mineração era de interesse de muitos empresários do ramo, sendo assim o colaborador conversou com um dos donos da Construtoa Enza, chamado Frederico, para vender tal área ao colaborador e sócios, sendo que em razão dessa venda acabou não 87 Todas as demais assumiram o compromisso de pagar, porém algumas acabaram não honrando o compromisso assumido. 

Os valores recebidos no MT INTEGRADO eram utilizados para pagamento dos deputados, acreditando também que alguma parte desses pagamentos tenham sido utilizados para o pagamento de propina para os Conselheiros do TCE MT. E uma parte utilizada para pagamento de dívidas de campanha ou campanhas eleitorais realizadas nesse periodo. Além dos nomes citados, o colaborador tem ciéncia que Pedro Nadaf (Secretário da Casa Civil) no seu governo tinha ciéncia dos fatos, sendo que no segundo semestre do ano de 2014 foram autorizados vários pagamentos para essas construtoras, para que o respectivos retornos fossem utilizados para saldar dividas com VALDIR PIRAN . Pedro Nadaf e Valdisio foram as pessoas responsáveis pela execução desses pagamentos, sendo que nesses últimos pagamentos o retorno da propina foi superior a 4%, não sabendo precisar o quanto, sendo que a maioria dos pagamentos foi realizado por meio de cheques das Construtoras que foram repassados para VALDIR PIRAN, acreditando que foram repassados das construtoras para VALDIR PIRAN de R$ 6 a R$ 8 milhões de reais .