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sexta-feira, 6 de março de 2009


Rabello confirma amizade com

Uemura e critica “colega” de imprensa

O apresentador de televisão Walter Rabello confirmou nesta sexta-feira, durante o Programa “Walter Rabello”, na RedeTV, que mantém amizade com o empresário Júlio Uemura, preso sob acusação de estelionato, sonegação de impostos e extorsão. Disse que é amigo do empresário e admitiu que recebeu ajuda de Uemura “para ajudar as pessoas” através do seus programas populares. Rabello foi taxativo: “Continuo sendo “parceiro” e amigo de Júlio”. Por quase 40 minutos, o ex-deputado se defendeu das acusações de tráfico de influência em favor de Uemura e demonstrou mágoa com a forma que foi tratado pelo jornalista Clóvis Roberto, apresentador do programa “Cadeia Neles”, da TV Record, de quem se disse colega, e também de segmentos da imprensa. Numa linguagem rebuscada, endereçada aos seus eleitores – “porque é a você telespectador a quem devo explicações”, ele disse – Rabello insistiu em dizer que vai continuar sua amizade com o empresário preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. “Com tudo sendo esclarecido, continuo sendo amigo de Júlio Uemura” – frisou, lembrando o passado de 40 anos de atividades do empresário no ramo de hortifrutigranjeiros. “Quando cheguei aqui, Júlio já era um empresário de sucesso e respeitado” – comentou. Rabello destacou o trabalho do Gaeco e também enalteceu o que chamou de lisura com a preocupação do órgão do Ministério Público Estadual em emitir uma nota negando que teria pedido sua prisão também – ao contrário do que chegou a ser divulgado por alguns segmentos jornalísticos. Durante o programa, o apresentador criticou o “colega” Clóvis Roberto, que, na quinta-feira, fez diversas ponderações sobre o envolvimento do ex-deputado com Uemura. Ele desafiou Roberto a provar que tenha algum dia recebido dinheiro do crime organizado. Provocante, Rabello disse que não gostaria de falar sobre Clóvis Roberto em seu programa: “É uma pessoa que não acrescenta nada” – disse, ao sugerir que o apresentador concorrente deveria ter “sensatez” no trato do caso. Sobretudo da questão da doação de salário: “Fazia isso porque tinha um bom salário com apresentador no SBT” – explicou. Walter enumerou ainda vários empresários que, segundo ele, “me ajudam a ajudar as pessoas”. Contudo, garantiu que nunca usou dos cargos eletivos que ocupou para favorecer os negócios dos que o ajudaram com seu programa

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