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domingo, 4 de janeiro de 2009

JÚLIO ACUSA BLAIRO DE TRAIÇÃO E DE TER INVESTIDO PESADO NA CANDIDATURA DE MURILO DOMINGOS!

Após três meses do fim do processo eleitoral de 2008, o candidato a prefeito derrotado nas urnas do município de Várzea Grande, Júlio Campos (DEM), faz uma análise geral das eleições municipais e revela que existe a possibilidade de retorno político em 2010. Em entrevista exclusiva ao PnBOnline, Júlio Campos admitiu que houve erros de estratégia adotados durante sua campanha, principalmente, no que diz respeito à comunicação do acordo selado entre DEM e PP.O ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MT) afirmou que Blairo Maggi (PR) foi um dos incentivadores de sua saída da instituição para candidatar-se a prefeito de Várzea Grande e que enfrentou sucessivas traições de pessoas ligadas à própria sigla partidária, principalmente, do grupo do deputado estadual Wallace Guimarães (DEM)."Achei que poderia ser útil diante daquela missão e incentivado pelo governador Blairo Maggi (PR) aceitei o convite para deixar o Tribunal de Contas e ser o candidato a prefeito. Só que após deixar o Tribunal, as promessas de apoio, de composições amigáveis, os acenos que me haviam feito, não existiam, eram praticamente falsos. No momento que deixei o Tribunal de Contas, o deputado Wallace que dizia que se eu deixasse o TCE para ser candidato ele abriria mão da vaga, passou a exigir depois que fosse feita prévia política. Aconteceu então um desgaste interno e externo perante os eleitores, e tive que fazer uma pré-campanha", observou Campos.De acordo com ele, a composição DEM e PP, que a principio, imaginava-se que seria uma chapa de peso, foi mal explicada à população, gerando dúvidas sobre a idoneidade do acordo. "Não fomos competentes para mostrar a população que não houve negociata financeira", declarou. O democrata disse ainda que no primeiro momento, existiam dois fortes nomes sigla na disputa eleitoral da Grande Cuiabá, sendo que em Várzea Grande era o dele próprio e em Cuiabá o da ex-vice-governadora, Iracy França. Assim como o PP, que tinha o nome do deputado estadual Maksuês Leite em Várzea Grande e em Cuiabá Walter Rabello."Entendemos então que não deveria haver uma disputa entre PP e DEM. A solução seria o DEM retirar o nome da candidata Iracy França em Cuiabá para o DEM apoiar Walter Rabello, em compensação, em Várzea Grande, o PP retiraria a candidatura do jovem deputado estadual Maksuês Leite para apoiar Júlio Campos, um candidato com experiência", explicou Júlio. Na avaliação de Julio Campos, a dobradinha política entre DEM e PP seria capaz de fortalecer o grupo político para a disputa majoritária em 2010 e no Senado Federal, com o senador Jayme Campos encabeçando o projeto de governo e o deputado estadual José Riva disputando uma das duas vagas ao Senado.Para ele, outros fatores o deixaram em desvantagem na disputa, dentre eles, o abuso de poder econômico e uso da máquina tanto Estadual quanto Municipal, por meio da realização de obras na véspera da eleição. "Por falta de diálogo mais amplo e paralelamente ocorrer um racha no DEM, a candidatura do prefeito Murilo Domingos (PR) com apoio do grupo do Wallace se viabilizou. Queira ou não queira, o governador Blairo, Pagot e Sachetti sentiram a possibilidade de Murilo disputar pra valer e investiram uma grande soma de recursos na campanha", declarou.Com a trajetória política marcada por consecutivas vitórias como a de prefeito de Várzea Grande, deputado federal, senador da República, governador do Estado de Mato Grosso e nascido em berço político, Júlio Campos não lamentou a derrota e se diz, entusiasmado, que irá continuar servindo o povo mato-grossense nos próximos anos, seja nos bastidores ou como candidato. "Sou um homem visceralmente político, já tive derrota em 1998 e não será agora em 2008 que vai me abater e diminuir o ânimo de continuar servindo a Mato Grosso. Vou aguardar para definir o destino político, para ver se vou disputar uma eleição em 2010. Não posso afirmar a você hoje, mas posso vir a disputar o mandato de deputado. Um mandato de deputado federal, senador ou qualquer outro cargo, qualquer posição política. Eu sou corajoso em disputar. Como posso também não disputar e só apoiar os companheiros e amigos. Se eu não entrar na disputa de 2010, posso até colocar meu filho. Mas não entramos na discussão ainda vamos refletir isso", concluiu.Uiara Ribeiro PnBOnline

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