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sábado, 26 de setembro de 2020

 

 


 "PARADINHAS" DE MENDES

ESQUEMA CRIMINOSO DESTINADO A QUEBRAR MATO GROSSO

Com contrato de R$ 533 milhões com o governo de Mato Grosso, do Consórcio Rio Verde, de São Paulo, que administra o Ganha Tempo no estado, contratou o escritório do advogado Pascoal Santullo Neto, de Cuiabá-MT, um mês depois de a Controladoria-geral do Estado (CGE) determinar a abertura de uma auditoria para apurar irregularidades na contratação. O pedido de auditoria foi feito pelo Secretário de Estado de planejamento, Basílio Bezerra Guimarães, Após cinco meses do governo Mauro Mendes ter tomado posse, conforme documento de número 0025/ 2019, obtido pelo site VOZMT. Acontece que no mês de junho, ou seja, dentro de 30 dias praticamente, o escritório do amigo do governador passa a advogar para a empresa, conforme procuração passado ao escritório de “Silva Cruz & Santullo Advogados Associados” de propriedade de Pascoal, conforme documentos de procuração abaixo. Santullo tem forte ligação nesse governo, já foi sócio do governador Mauro Mendes (DEM) e foi secretário de Fazenda de Cuiabá na Gastão de Mendes, quando prefeito.Assim como o Tribunal de Contas do Estado também havia instaurado representação no mesmo contrato. Em maio deste ano, o secretário Basilio havia assinado um auto de inexecução sobre o contrato mantido com a empresa Rio Verde Ganha Tempo SPE S/A. O secretário aplicou uma multa em cima do contrato de cerca de R$ 400 milhões por 15 anos de uma sanção administrativa de advertência.

 CASA CIVIL DE MAURO MENDES VIROU ANTRO DE CORRUPÇÃO?

Na noite de quinta, 24, Wanderson foi preso em flagrante, na Casa Civil, pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP). O secretário tinha em seu poder R$ 20 mil. Em nota sem citar o nome de Wanderson, o Gaeco informa que a dinheirama seria propina paga por uma empresa favorecida numa licitação. Propina para favorecer licitáção é o tipo de crime que não é cometido isoladamente, pois o processo licitatório é submetido a vários setores e servidores. Por analogia é o mesmo que acontece com apreensão de drogas. Se prende o traficante, mas por trás dele há uma ramificação criminosa. A prisão é recente, e certamente o Gaeco esmiuçará esse que é o primeiro caso de corrupção explícita no coração do governo de Mauro Mendes – a poderosa Casa Civil,  Outros secretários-adjuntos da Casa Civil: Carlos Brito de Lima, de Relações Políticas; Adjaime Ramos de Souza, de Relações com os Municípios; Laice Souza, de Comunicação; e Cesar Claudiomiro Viana de Brum, de Proteção e Defesa Civil; além do preso – todos coordenados pelo titular Mauro Carvalho Júnior.

 DESVIO DE GRANA NO GOVERNO MENDES

O secretário adjunto da Casa Civil, Wanderson Nogueira, preso na noite da quinta-feira (24) pelo Gaeco-MT com R$ 20 mil em propina, era ordenador de despesas de quatro pasta com status de secretarias de estado: da própria Casa Civil, do gabinete do governador Mauro Mendes (DEM), do Gabinete de Comunicação e até do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção. A nomeação ao cargo comissionado aconteceu em janeiro de 2019, depois da posse de Mauro Mendes como governador. Era Wanderson quem estava autorizado a “assinar empenhos e ordens de pagamento, homologar e adjudicar licitações, assinar balancetes, balanços, orçamentos e demais documentos contábeis, encaminhar documentos e responder solicitações relacionadas à execução orçamentária e financeira, por prazo indeterminado”. A nomeação de Wanderson para esta função, segundo o governo, foi estabelecida levando em conta “que o volume dos documentos técnicos gerados na execução orçamentária e financeira da despesa recomenda aplicar a técnica administrativa da desconcentração, impondo, por conseguinte, a necessidade de distribuir competências e definir responsabilidades a fim de tornar mais ágil e eficiente”.