REVOLTADO, PREFEITO CUIABANO APONTA GOVERNADOR MAURO COMO "PROFESSOR DE DEUS, O ILUMINADO"
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou nesta terça-feira (2) que trabalhadores da saúde municipal estejam com salários atrasados em qualquer das unidades sob controle da Prefeitura de Cuiabá porque nenhuma delas recebeu notificação e a denúncia sobre 90 dias de atraso teria vindo somente de um escrito apócrifo. E uma vez mais retrucou as críticas do governador Mauro Mendes (DEM) sobre medidas antiCovid-19, chamando-o de professor de Deus. “Eu queria saber também de onde saiu essa história, não recebemos nenhuma notificação, como determina a lei, e o salário da Prefeitura Municipal é sagrado, sai todo último dia útil do mês”, disse. O gestor do município considera que esses casos, se verdadeiros, podem estar referindo-se aos profissionais contratados por empresas para que prestem serviços para o HMC (Hospital Municipal de Cuiabá) em contratos firmados pela ECS (Empresa Cuiabana de Saúde). Logo, alguns médicos poderiam estar contratados pela empresa, numa relação que não tem a ver diretamente com a prefeitura. Porém nada disso chegou até os responsáveis por resolver o virtual atraso. “É uma situação patrão/funcionário que precisa ser detectada, porque tudo isso saiu de um documento apócrifo, mas ninguém se manifestou, ninguém procurou a ECS. O HMC, graças a Deus, continua funcionando normalmente, os pagamentos são feitos como são feitos de praxe, vejo como mais uma maldade, um jogo pra tentar desgastar a gestão”, disse. Perguntado quanto à flexibilização das regras duramente criticadas pelo governador, Emanuel foi irônico, classificando Mauro Mendes como titubeante e perdido no início. “Se eu fosse seguir a postura do governador, tinha perdido o controle naquele momento. Temos que nos pautar por especialistas. Eu me respaldei, e enfrentamos hoje a situação com controle porque assumimos as rédeas”, disse.
Segundo o prefeito, o governador se sente pronto a ensinar somente agora, que medidas foram tomadas e ele ficou confortável na crítica sem ter feito nada, enquanto o município pautou-se pelas orientações do Ministério da Saúde, Organização Panamericana de Saúde e Organização Mundial de Saúde. “Pelo visto, o único que sabia a fórmula de combater o vírus é o professor de Deus Mauro Mendes, o iluminado, porque só ele sabia. Não sei por que não chamaram ele para dar aula sobre como cuidar o vírus no mundo”, disparou. E depois afirmou que Cuiabá carrega a saúde do Estado nas costas, pois a população não procura hospital estadual, “até porque não existe hospital estadual”. No entendimento de Emanuel, o governador foi motivado por ciúme ao dizer que houve um documento dizendo que seriam 145 UTIs e que depois a prefeitura mudou para 105, mesmo a prefeitura recebendo dinheiro do governo federal para 145. “Leitos para a UTI é prioridade e para as demais doenças também são prioridades, tenho toda uma rede de saúde para atender a população. É o estado quem não atende e nem faz nada e ainda quer atrapalhar. Se você sai para uma unidade básica de saúde é prefeitura, centro de saúde, posto, policlínica, UPA, Hospital São Benedito, HMC, o maior hospital do estado, e ainda fiz o Hospital Referência, no antigo pronto-socorro. Cuiabá carrega a saúde do estado literalmente nas costas”, continuou. Tudo isso enquanto o Estado fica com “essas mentiras, joguinho de palavras, tentando agredir, levar pânico à população”. Emanuel também disse que é tudo muito lamentável, porque ele pretendia queria estar ao lado do governador discutindo prioridades, ajuda mútua pra atender a população durante a pandemia.
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou nesta terça-feira (2) que trabalhadores da saúde municipal estejam com salários atrasados em qualquer das unidades sob controle da Prefeitura de Cuiabá porque nenhuma delas recebeu notificação e a denúncia sobre 90 dias de atraso teria vindo somente de um escrito apócrifo. E uma vez mais retrucou as críticas do governador Mauro Mendes (DEM) sobre medidas antiCovid-19, chamando-o de professor de Deus. “Eu queria saber também de onde saiu essa história, não recebemos nenhuma notificação, como determina a lei, e o salário da Prefeitura Municipal é sagrado, sai todo último dia útil do mês”, disse. O gestor do município considera que esses casos, se verdadeiros, podem estar referindo-se aos profissionais contratados por empresas para que prestem serviços para o HMC (Hospital Municipal de Cuiabá) em contratos firmados pela ECS (Empresa Cuiabana de Saúde). Logo, alguns médicos poderiam estar contratados pela empresa, numa relação que não tem a ver diretamente com a prefeitura. Porém nada disso chegou até os responsáveis por resolver o virtual atraso. “É uma situação patrão/funcionário que precisa ser detectada, porque tudo isso saiu de um documento apócrifo, mas ninguém se manifestou, ninguém procurou a ECS. O HMC, graças a Deus, continua funcionando normalmente, os pagamentos são feitos como são feitos de praxe, vejo como mais uma maldade, um jogo pra tentar desgastar a gestão”, disse. Perguntado quanto à flexibilização das regras duramente criticadas pelo governador, Emanuel foi irônico, classificando Mauro Mendes como titubeante e perdido no início. “Se eu fosse seguir a postura do governador, tinha perdido o controle naquele momento. Temos que nos pautar por especialistas. Eu me respaldei, e enfrentamos hoje a situação com controle porque assumimos as rédeas”, disse.
Segundo o prefeito, o governador se sente pronto a ensinar somente agora, que medidas foram tomadas e ele ficou confortável na crítica sem ter feito nada, enquanto o município pautou-se pelas orientações do Ministério da Saúde, Organização Panamericana de Saúde e Organização Mundial de Saúde. “Pelo visto, o único que sabia a fórmula de combater o vírus é o professor de Deus Mauro Mendes, o iluminado, porque só ele sabia. Não sei por que não chamaram ele para dar aula sobre como cuidar o vírus no mundo”, disparou. E depois afirmou que Cuiabá carrega a saúde do Estado nas costas, pois a população não procura hospital estadual, “até porque não existe hospital estadual”. No entendimento de Emanuel, o governador foi motivado por ciúme ao dizer que houve um documento dizendo que seriam 145 UTIs e que depois a prefeitura mudou para 105, mesmo a prefeitura recebendo dinheiro do governo federal para 145. “Leitos para a UTI é prioridade e para as demais doenças também são prioridades, tenho toda uma rede de saúde para atender a população. É o estado quem não atende e nem faz nada e ainda quer atrapalhar. Se você sai para uma unidade básica de saúde é prefeitura, centro de saúde, posto, policlínica, UPA, Hospital São Benedito, HMC, o maior hospital do estado, e ainda fiz o Hospital Referência, no antigo pronto-socorro. Cuiabá carrega a saúde do estado literalmente nas costas”, continuou. Tudo isso enquanto o Estado fica com “essas mentiras, joguinho de palavras, tentando agredir, levar pânico à população”. Emanuel também disse que é tudo muito lamentável, porque ele pretendia queria estar ao lado do governador discutindo prioridades, ajuda mútua pra atender a população durante a pandemia.
MINISTÉRIO PÚBLICO APURA DENÚNCIA SOBRE "SUMIÇO" DE R$ 42 MILHÕES EM VERBAS FEDERAIS NA PREFEITURA CUIABANA
O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, determinou a abertura de dois inquéritos para apurar a destinação dos R$ 42 milhões que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) recebeu do governo federal para custeio de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs). Os casos serão investigados pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco Criminal), por conta do foro privilegiado por prerrogativa de função, e pelo Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, na esfera cível. A decisão do chefe do Ministério Público em determinar as investigações tem por base a denúncia do governador Mauro Mendes (DEM), que cobrou publicamente Emanuel em relação a abertura de novos leitos de UTIs na Capital. “Cadê os leitos de UTI? O que fez com os R$ 42 milhões? Como ele não consegue responder isso, começa a criar esse jogo de palavras. Eu estou cobrando, sim, do prefeito Emanuel Pinheiro, cadê os leitos de UTI na cidade de Cuiabá? Qual leito novo ele abriu na cidade nesses últimos 90 dias?”, questionou Mauro Mendes na última segunda-feira (1).
O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, determinou a abertura de dois inquéritos para apurar a destinação dos R$ 42 milhões que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) recebeu do governo federal para custeio de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs). Os casos serão investigados pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco Criminal), por conta do foro privilegiado por prerrogativa de função, e pelo Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, na esfera cível. A decisão do chefe do Ministério Público em determinar as investigações tem por base a denúncia do governador Mauro Mendes (DEM), que cobrou publicamente Emanuel em relação a abertura de novos leitos de UTIs na Capital. “Cadê os leitos de UTI? O que fez com os R$ 42 milhões? Como ele não consegue responder isso, começa a criar esse jogo de palavras. Eu estou cobrando, sim, do prefeito Emanuel Pinheiro, cadê os leitos de UTI na cidade de Cuiabá? Qual leito novo ele abriu na cidade nesses últimos 90 dias?”, questionou Mauro Mendes na última segunda-feira (1).
GOVERNADOR ACUSA PREFEITO CUIABANO DE FALSIFICAR BALANÇO DA PREFEITURA
Em sua incansável briga, o governador Mauro Mendes (DEM) voltou a responder o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em coletiva de imprensa, durante entrega de 20 ambulâncias aos hospitais regionais, no Palácio Paiaguás. Quando revelou que teria tido acesso a uma denúncia do vereador Marcelo Bussiki (DEM), onde mostra que o emedebista teria falsificado um balanço da prefeitura, referente ao ano de 2019. "Eu vi uma denúncia assinada pelo vereador Marcelo Bussiki, de que ele [Emanuel Pinheiro] falsificou o balanço de 2019", disparou Mendes nesta terça-feira ( 02). Mendes disse que é lamentável que Cuiabá tenha um prefeito que 'joga palavras ao vento' e que mente o tempo todo. "Cadê as UTIs novas que ele montou em Cuiabá? Como não montou nenhuma, fica jogando factóides, fala para cá, mente acolá. Abrimos a Santa Casa, que o prefeito deixou fechar, todo mundo sabe disto. Depois de 60 dias, mentindo, indo a Brasília (DF), dizendo que tinha solução".
Em sua incansável briga, o governador Mauro Mendes (DEM) voltou a responder o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em coletiva de imprensa, durante entrega de 20 ambulâncias aos hospitais regionais, no Palácio Paiaguás. Quando revelou que teria tido acesso a uma denúncia do vereador Marcelo Bussiki (DEM), onde mostra que o emedebista teria falsificado um balanço da prefeitura, referente ao ano de 2019. "Eu vi uma denúncia assinada pelo vereador Marcelo Bussiki, de que ele [Emanuel Pinheiro] falsificou o balanço de 2019", disparou Mendes nesta terça-feira ( 02). Mendes disse que é lamentável que Cuiabá tenha um prefeito que 'joga palavras ao vento' e que mente o tempo todo. "Cadê as UTIs novas que ele montou em Cuiabá? Como não montou nenhuma, fica jogando factóides, fala para cá, mente acolá. Abrimos a Santa Casa, que o prefeito deixou fechar, todo mundo sabe disto. Depois de 60 dias, mentindo, indo a Brasília (DF), dizendo que tinha solução".
A COSTUREIRA
Alta, branquinha,
magrinha,
lá vai ela,
descendo aos trancos
a rua da favela.
Vai trabalhar...
Trabalho demorado,
complicado,
suado,
para quem
desconhece.
Não para ela...
Rapidinho
faz dezenas
de alcinhas
de algodão.
Ao fim do dia
tem blusinhas,
calcinhas
e outros frutos
da profissão.
É costureira!
(ELY SANTANTONIO)
Alta, branquinha,
magrinha,
lá vai ela,
descendo aos trancos
a rua da favela.
Vai trabalhar...
Trabalho demorado,
complicado,
suado,
para quem
desconhece.
Não para ela...
Rapidinho
faz dezenas
de alcinhas
de algodão.
Ao fim do dia
tem blusinhas,
calcinhas
e outros frutos
da profissão.
É costureira!
(ELY SANTANTONIO)