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sexta-feira, 6 de março de 2020

Acorda, governador!
FALTA COMBUSTÍVEIS, REMÉDIOS E GÊNEROS ALIMENTÍCIOS NO INTERIOR DE MATO GROSSO!


O abandono total das rodovias que ligam o interior à Cuiabá, patrocinado pelo governo Mauro Mendes, somado ao intenso volume de chuvas no  está prejudicando o abastecimento nos postos de combustíveis, com mais intensidade na região Noroeste de Mato Grosso. O transporte de cargas na BR-174 e rodovias estaduais que cortam a região está comprometido e, por causa disso, em muitos estabelecimentos o combustível já está em falta. A situação da rodovia piorou desde o último domingo (1). Depois da formação de atoleiros em trechos entre Juruena, a 893 km de Cuiabá, e Castanheira, a 780 km da capital, a rodovia ficou intransitável. Além disso, o Rio Vermelho transbordou em trecho da mesma região, e bloqueou a passagem sobre a ponte. Por causa disso, o transporte de cargas para a região está comprometido. No Distrito de Conselvan, que fica a 80 km de Aripuanã, no norte do estado, o combustível já está em falta. Em um dos principais postos de combustíveis do distrito, o estoque de gasolina acabou no domingo . Um dia depois, acabou o diesel. Caso os fornecedores não consigam chegar com as cargas, o etanol disponível para o distrito só deve durar até esta terça-feira (3). Uma rodovia que poderia servir como rota alternativa para as transportadoras é a MT-183, entre Aripuanã e Juína. No entanto, como a rodovia não é pavimentada, as condições são precárias. O Rio Azul transbordou após as chuvas. A ponte sobre o rio ficou danificada e a estrada está debaixo d’água e cheia de buracos.
Do jeito que o Diabo gosta
QUER VIVER NO INFERNO? VENHA PARA MATO GROSSO E DEPENDA DE SUAS RODOVIAS, ABANDONADAS PELO GOVERNADOR MAURO MENDES E PELO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO!


Atoleiros na BR-174 comprometem transporte em Mato Grosso. Quem vive e produz na região se diz abandonado pelo poder público, tanto pelo Governo Estadual (Mauro Mendes), quanto pelo Federal (Jair Bolsonaro). A estrada aberta há 4 décadas ainda não tem asfalto e não há previsão para início das obras. Caótica! Esta é a situação da BR-174, principal estrada que corta o noroeste de Mato Grosso. Desde o início do ano quem precisa passar pela rodovia, começa a viagem sem ter a mínima ideia de quanto tempo a viagem irá durar. Sem asfalto, a “174” é um retrato do quanto a falta de infraestrutura compromete o desenvolvimento de uma região. Especialmente na época de chuvas, quando dificilmente dá para escapar dos atoleiros. Aberta há cerca de 40 anos, ainda tem muitos trechos de chão. Aproximadamente 322 quilômetros entre os municípios de Castanheira, Juruena e Colniza (do Km 815 ao Km 1137) aguardam a chegada do asfalto… que ainda não tem data certa para dar as caras por lá. Esta ausência de ações concretas reforça o sentimento de abandono entre os moradores e produtores da região. É o que afirma Marcos Antônio Belizário de Lima, pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Juruena. “Estamos cansados de tantas promessas que não saem do papel. Estamos cansados desta falta de respeito com quem vive aqui”, desabafa. Segundo ele, há pelo menos 30 pontos de atoleiros ao longo da estrada. A entrega de cargas está atrasada e o risco de desabastecimento é constante. “O frigorífico aqui em Juruena está operando com ‘uns 20%’ da capacidade. Só tem abate quando os caminhões com gado conseguem chegar à indústria”, afirma.

 De quem é a responsabilidade? O futuro da BR-174 passa por um convênio firmado há quase 7 anos, entre o Dnit e a Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso. O “TT-143/2013” engloba a elaboração de estudos ambientais, projetos de engenharia e a execução da obra de implantação e pavimentação do trecho entre o KM 815 e o KM 1137. O investimento previsto gira em torno de R$ 685 milhões. Segundo o Dnit, entre 2013 e 2016 foram transferidos R$ 40,3 milhões para a conta do convênio com o Governo de Mato Grosso. Desse montante R$ 15 milhões seriam referentes a garantias de execução de programas ambientais indígenas e R$ 25,3 milhões à elaboração de projetos. A informação é de que o Governo Federal aguarda a conclusão dos projetos de engenharia e a obtenção do licenciamento pela convenente para disponibilizar novos recursos. Ou seja, “a evolução do empreendimento depende da aprovação dos estudos ambientais e de componentes indígenas por parte da Funai e da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso”. Antes disso, “não é possível apontar uma data” para que o projeto saia do papel.